Conversa
de Sábado à Noite – 21/7/90 – Sábado
– p.
Conversa de Sábado à Noite — 21/7/90 — Sábado
Na marcha incerta da Revolução, situações inesperadas com eventualidades inesperadas * O futuro da Europa na disputa entre judeus consumistas e miserabilistas * A “Bagarre” pode vir, por intervenção de Nossa Senhora, num clima de inteira tranquilidade
* Possibilidades novas que criam para o membro do Grupo a tentação de “sair do jacá”
(Sr. Guerreiro: …uma coisa que tem um certo fôlego, um fôlego que se eles não forem eleitos reis, um deles não for escolhido rei, toda a coisa cai muito. Mas pelo que o senhor deixava a entender, esta possibilidade não atingia a ele somente, o senhor pareceria ver que na TFP outras pessoas podiam ser objetos dessa tentação. Porque era de repente tanto tempo no jacá, depois sai do jacá e não quer mais saber de voltar para o jacá. Eu até perguntei se haveria alguns trabalhos que o senhor mandou fazer, e que estariam sendo feitos, ficando prontos, e que cada as circunstâncias atuais, a situação política nacional e internacional, poderia ter uma projeção política muito grande, etc. Nós conversávamos sobre isso. E como o senhor colocou muita ênfase naquele momento…)
(Sr. Gonzalo: E preocupação.)
Preocupação!
(Sr. Guerreiro: O senhor não poderia tratar um pouco disso?)
Com muito gosto. Eu acho que está perfeitamente compreensível.
A questão é a seguinte. Por exemplo, no que diz respeito ao nosso Príncipe, você pegue aqui as duas revistas com fotografias dele, vindas da Europa agora. Primeiro, é a prestigiosa Point de Vue, e outra é aquela de Portugal.
Agora, vocês considerem o que ele considerava de si mesmo como possibilidades humanas, simplesmente com ele ter a estatura política para aparecer assim numa revista com o Point de Vue, basta isso — vejam um pouco a fotografia dele na revista portuguesa — para representar uma tal diferença de situação, que já dá para ele se sentir fora do jacá.
Não me queiram mal, mas imaginem isso dado com qualquer um dos que estão aqui na sala. De repente vêem que estão numa situação que deu origem a duas fotografias dessas, e que pode gerar indefinidamente coisas dessas enquanto o plebiscito não se resolva. Você compreende que a situação mudou, sem ele ser rei do Brasil, a situação mudou de modo radicalíssimo em relação ao que ele era.
Bem, não representa, evidentemente, a realização de todas as ambições que ele poderia ter. Mas, é uma mudança de situação muito apreciável. Muito apreciável. Bem, do alto da qual já o indivíduo pode se sentir fora do jacá.
Pelo que me diz o Mário pelo telefone, ele tem se mostrado a esse respeito simplesmente exímio. Pelo que me dizem ele tem realmente tem dado a doutrina da TFP perfeitamente bem, e comenta muitas vezes com eles que sem o Dr. Plinio ele não seria nada, que ele não teria feito isso, etc. Mas, acaba sendo que saiu do jacá.
Bem, agora, eu vejo, por exemplo, a repercussão que teve o livro do Armando Santos, é uma repercussão muito maior do que eu imaginava. Talvez maior do que ele mesmo imaginava também. A reação daquele diretor da revista Kriticon [?] da Alemanha, eu já contei a vocês, é uma torrente de elogios para ele. Um rapaz que é eremita no Êremo do Amparo de Nossa Senhora, que leva a vida que leva um eremita, que de repente se vê projetado daí para receber carta do Duque de Bragança, carta de tal Príncipe, deste, daquele outro, num torvelinho… Ficar amigo do Marquês de Pombal, e sei lá o quê, essas coisas, elas mesmas estão hoje reverdescendo, elas hoje têm mais significado um pouco do que tinham outrora. E o resultado é que isso você compreende que pode significar para ele sair do jacá.
* Situações inesperadas, com eventualidades inesperadas
Mas eu acho mais que, porque a Revolução até certo ponto perdeu o controle dos acontecimentos, e que muitos acontecimentos saem sem ela querer, podem vir situações inesperadas, aonde para nós se dêem também eventualidades inesperadas.
Eu vou dar, por exemplo, esse caso. É uma coisa simplesmente política, mas o caso existe. Inesperadamente, no sábado passado eu tive ocasião de ler para vocês um recorte sobre um pronunciamento do Governo Collor a respeito da Reforma Agrária. Um pronunciamento muito equilibrado, que representa uma mudança completa em relação ao que ele tinha anunciado, e a todo o destempero da pessoa dele, dos ditos dele, da vida dele, etc., um destempero. Logo depois vem essas invasões aqui.
Nós não sabemos bem como é que isto evolui. E, portanto, não temos mais diante de nós aquela espécie de prisão fechada, onde nunca alguém por esquecimento poderá deixar a chave na fechadura e o preso evadir-se, mas há ocasiões em que para nós a porta pode estar aberta. E pode determinar inesperadamente, aqui, ou no Chile, ou em qualquer outro lugar do mundo, possibilidades muito de espantar.
Agora, isso posto, você entende bem que se criam situações onde nós devemos nos preparar para situações que não são prováveis mas são francamente possíveis, quando eram inteiramente impossíveis. E que a se verificarem, importam em risco muito grave. E que um risco possível de mal muito grave exige uma prevenção, quando essa prevenção não é muito custosa, não é muito onerosa. Umas palavras numa reunião não são uma coisa muito onerosa. Um forte chamado de atenção para esse perigo não é uma coisa que custe à TFP sacrifícios, nem riscos, nem nada. É uma coisa que se conversa e acabou. E não seria de bom governo não ter, portanto, essas palavras.
Não sei, meu filho, se você acha isto equilibrado, ou não?
(Sr. Guerreiro: Está magnífico.)
(Sr. Gonzalo: Mas é só isso, ou o senhor sente que isso está se produzindo por outras razões, e que delas se deduzem isso, o senhor percebe que sobre certas pessoas dentro da TFP está soprando um vento de “libertação”, digamos? Porque isso não acontece por acaso.)
Não. Essas coisas não saem por acaso.
(Sr. Gonzalo: É porque alguém está querendo a coisa.)
É isso.
(Sr. Gonzalo: Se alguém quer isso com uma pessoa dessa importância, pode estar querendo com outros também. O senhor não vê que isso se esteja dando, esteja brotando alguma coisa ruim nesse sentido?)
(…)
* Os dois clãs de judeus que disputam o futuro da Europa: os consumistas e os miserabilistas
(Sr. Guerreiro: …com essa mudança na Europa inegavelmente veio essa distensão. O senhor acha que essa distensão deverá ter um certo tempo de duração, para depois isso ser substituído por convulsivas convulsões internas?)
Meu filho, o meu ponto de vista é o seguinte. Sobre essa resposta pesa a hipoteca de incerteza do caos em que nós estamos. E, portanto, não é uma resposta que tem o grau de probabilidade que tinham as respostas de outros tempos, porque eu acho que a queda do lumen rationis está indo solta, e que nós precisamos tomar cuidado.
Mas, enfim, para dar uma resposta, eu tenho impressão de que para além da questão da perda do lumen rationis, há uma qualquer frincha entre os judeus, a respeito da qual eu devo ler amanhã à tarde umas notícias pequenas, mas muito interessantes, que fazem pensar não na frincha completa, mas num estado de briga que poderia existir, por exemplo, entre dois irmãos que moram na mesma cidade, casados, e freqüentando ativamente a casa do pai.
Eles se encontram, conversam cordialmente, até podem dar risada, etc., mas de fato têm uma incompatibilidade de negócios muito séria, que está produzindo uma tensão entre eles. A cordialidade das relações que eles mantêm não é uma cordialidade de hipocrisia. Resta certa amizade. Eles podem até colaborar um com o outro. Mas, também resta uma frincha que não é uma briga de punhal de vida e de morte, mas é uma modificação.
E me veio a idéia de que entre os judeus está havendo isto, mas muito definido. De maneira que eles fazem um jogo, meio jogo de um, e meio jogo de outro, mas que de outro lado, de vez em quando o conjunto da conspiração deles se destarracha. De onde incertezas na marcha geral da Revolução.
Bem, e tenho a impressão de que uma parte dos judeus está querendo isso. Mas que uma outra parte de judeus não está querendo isso. E que há uma divisão que afeta os próprios rumos da Revolução: a Revolução miserabilista, ou a Revolução que quer chegar à plenitude de si mesma por meio da riqueza, da opulência, etc., levada ao delírio da corrupção.
E eu tenho impressão que o futuro da Europa depende de saber em mãos de qual dos dois clãs a coisa cai.
É mais uma resposta que visa o sensato e não o sensacional. O que eu posso fazer? Vocês estão querendo a verdade, não estão querendo outra coisa. E depois eu não tenho outra coisa para dar a não ser a verdade.
Donde eu vejo por alguns lados que continua a mesma coisa que havia há algum tempo atrás, vamos dizer, quando foi possível escrever o livro da Espanha falando daquela enxurrada de dinheiro posta na Espanha, para fazer desvairar a Espanha, e que vai na linha, para o caso espanhol, na linha do que…
(Sr. Gonzalo: Dr. Adolpho me contou que está entrando quantidade de dinheiro em Portugal! Uma coisa incrível.)
Bem, eu não sei quanto tempo isso dura. Um exemplo característico disso é a bouderie, a fronda que a Tatcher está fazendo na Inglaterra, contra essa união européia. Sendo que a Tatcher é uma mulher muito esperta, muito entrosada em certo clã, e que seguramente está fazendo a política de certo clã. E que se a Tatcher toma essa posição, é porque há algo de muito forte que não está seguindo essa orientação geral.
* Uma América do Sul stalinista contra uma América do Norte plutocrática
Como outra coisa que também é verdade, é que há notícias — se eu tiver tempo de dar amanhã, dou — a respeito da formação de um bloco comunista, stalinista, na América do Sul, dirigido pelo Fidel Castro, na linha do que eu tinha falado, e que está tomando corpo. E que fala a favor de uma divisão da América em uma América plutocrática e podre no norte, e uma América temperante, digamos casta… casta onde o concubinato possa ser lei! Mas, quer dizer o seguinte: é uma América num clima tal que o próprio ato sexual não é mais visto como um prazer, mas é visto como um desafogo natural. Alguém que está com sede não toma ares de quem toma champagne. Está com sede, toma água, está acabado. Mas: “Ahh! Aqui, água!” Se fosse champagne, podia dizer: “Está uma delícia”. Água, só em circunstâncias muito especiais se diz isso da água.
Bem, e que tudo fica muito incerto, e pode deslocar-se de um rumo para outro, ou vacilar entre um rumo e outro com muita incerteza, durante um tempo talvez não tão pequeno.
* A Europa unida, como é possível?
Depois, eu não consigo ver como é que essa Europa unida pode estabelecer-se — eu vou opinar num tema de que eu não entendendo — pode estabelecer-se sem que se dê o seguinte: as mercadorias de todos os países vão disputar o público de todos os países. Porque num ambiente sem fronteiras econômicas, com a unificação da moeda, e vários parques industriais podendo todos disputar clientela no vizinho, muitos daqueles países produzem, cada um, um certo artigo para seu próprio público. Agora, aberta a coisa, eu não sei como possa não definir-se a lei da jungle econômica entre esses países, e como é que isso pode dar numa união e não numa desunião?
Eu vejo uma coisa, por exemplo, que na aparência é uma ninharia, mas é o que me ocorre. Aqui no Brasil nós não sabemos tanto disso, porque não tem muito consumo isto aqui. Mas, a Itália é um país dos bombons deliciosos! Fazem bombons, fazem balas, fazem chocolatto delicioso! Paulo Henrique morou lá, não sei se chegou a comer umas balas chamadas “Perugginas”?
(Sr. Paulo Henrique: Sim senhor!)
Não acha uma maravilha aquela bala?
(Sr. Paulo Henrique: Muito boa!)
Eu pergunto: aquelas balas não estão em condições de disputar público, recrutar gostos em qualquer mercado europeu? Por exempo, vai para a Suécia, de repente, aquilo não destrói alguma fábrica de bombons suecos? Quer dizer, isso não vai produzir o caos? Esta riqueza toda que encanta tanto …., essa riqueza toda não vai dar numa espécie de quanto mais rico o conjunto europeu, tanto mais furiosa é a competição? Porque a produção aumenta, a sobrevida supõe uma conquista de mercado mais forte, e uma lei da jungle ainda mais desesperada!
(Sr. Paulo Henrique: Os italianos já estão na dianteira, conquistando os mercados, com uma economia superior à da Inglaterra.)
Vamos dizer que isso transcorra em condições normais — que é pouco provável — condições econômicas normais. Está bem. Acaba sendo que um dos modos de uma coisa vencer a outra é fazer produtos ou populares, muito baratos, que se compra torrencialmente, ou produtos requintados, muito finos, e que se compre a preço nem sei do quê. Uma dessas coisas é perfeitamente possível.
Agora, existindo esta coisa, as concorrências se acentuam ainda mais. E cada país começa a lutar pela sua própria sobrevivência, pela sobrevivência da própria economia. Não é guerra com tiro, mas não é a guerra econômica que isso prepara?
Eu nem ouso dizer isso numa Reunião de Recortes, porque eu tenho receio de que isso seja muito elementar, o que eu estou dizendo. Mas, me parece sensato. (…)
Mas será preciso que eles saibam fazer isso sem que países inteiros se arruínem. Numa autêntica liberdade econômica não vejo como eles podem fazer isso.
(Sr. Paulo Henrique: Isso é inteiramente real. Já houve um caso chamado a “guerra dos vinhos”, em que a Itália, com excesso de produção de vinho, quis jogar seu vinho no mercado francês; e a França, por seu lado, com excesso de produção de ovos, quis jogá-los no mercado italiano. Resultado, quando chegavam na França os caminhões de vinho italiano, os camponeses barravam e quebravam tudo. E quando chegavam na Itália os ovos franceses, os camponeses de lá barravam e quebravam tudo. Uma coisa pequena, na aparência, mas já era motivo de…)
É uma amostra. Bem, e depois, meu filho, quem pode ter a certeza que atrás dessas coisas não tem governos? Pelo menos amolecendo, e não punindo, etc., etc., coisas que deveriam punir. Eu não compreendo como é que isso pode dar, e sobretudo não comrpeendo como é que tanta gente pode estar posta diante dessa eventualidade e não se incomoda. Entra aí uma perda do lumen rationis espantosa!
(Sr. Gonzalo: E a TFP no meio de tudo isso?)
A admitir que isso seja um caos, que é uma coisa que é uma hipótese, como estou dizendo — tudo isso que eu estou dizendo não é fatal, é uma hipótese — pode ser que eles tenham por detrás um plano, e que eles inventem de repente que se pode ter com o Norte da África um mercado deslumbrante, ou de repente encontram minas de não sei o quê na Rússia, e não sei em que outros lugares. Então fornecem quantidade para esses países, e aparece um mercado consumidor novo, que ninguém não sabia — eles sabem! — e põem isso em circulação. É possível uma coisa dessas. Mas são hipóteses muito arrojadas, que não eliminam o risco de eu estou falando. Isso é de um lado.
* A TFP prossegue o seu jogo habitual: desmascarar o adversário
Agora, de outro lado tem o seguinte. Que a TFP, se eles fizerem uma coisa estrondosa, assim magnífica, o jogo que ela tem que fazer é apontar mais uma vez para o fim último que eles estão visando, que é do lado da prosperidade a degradação; do outro lado o miserabilismo. E aí prosseguir o jogo habitual de denunciar no adversário a existência, por detrás da máscara da moderação, de uma hedionda fisionomia de imoderação. É o que devemos fazer.
* A “Bagarre” pode estourar num clima de inteira tranquilidade
Você me dirá: “Bom, mas então leva quanto tempo para vir a Bagarre?”
Eu nunca disse que a Bagarre é fruto de uma crise econômica. Ela pode ser, mas pode não ser. E pode sobrevir perfeitamente por intervenção de Nossa Senhora, de um modo repentino, dentro de uma tranquilidade muito grande. Pode acontecer. Por exemplo, quando arrebentou a 1ª Guerra Mundial, a situação da Europa era totalmente tranquila. O Presidente da França, eu não sei por que breliques e breloques, tinha ido fazer uma visita ao Tzar da Rússia, para manter a tal entente cordiale. Ele ia de navio, não se usava ainda o avião para vôos internacionais. O Rei da Suécia, tomando conhecimento que ele estava passando pelo litoral sueco, passou um telegrama, uma coisa qualquer a ele, convidando-o para descer na Suécia. E ele aceitou. E estava se repimpando na Suécia quando arrebentou a guerra!
Bem, mas assim várias outras coisas. Eu vi uma descrição de não me lembro que agente diplomático europeu, como ele tomou conhecimento do arrebentar a guerra. Era o embaixador da Áustria ou da Alemanha, se não me engano. Havia então corridas em Longchamps, ou em Auteil. São corridas muito pomposas, em que a qualidade dos cabalos é real, mas o jogo principal está nas arquibancadas e não na pista dos cavalos. Então aquele luxo, aquela coisa toda, etc. Os homens todos de fraque, com cartolas, aquelas cartolas claras, café-com-leite, cinza, etc., com que se ia à corrida, etc. Chega o Presidente, etc. e tal, quando vem um adido da Embaixado trazendo um telegrama de que o Arquiduque tinha sido assassinado, etc.
Então, pelo protocolo do tempo, o Embaixador, onde estivesse o Chefe de Estado, não podia retirar-se sem licença do Chefe de Estado. Então foi à tribuna presidencial, mostrou o telegrama e pediu licença para retirar-se. E o Presidente deu, muito polidamente. Mas o fato tinha se dado, e o Presidente da França ainda não sabia!
Quer dizer, são dessas coisas dentro da inteira tranquilidade. De repente estoura. E pode dar-se assim. Quer dizer, eu vejo na crise econômica muito grave uma possibilidade da Bagarre se aproximar. Não vejo na ausência da crise um fato que afaste a Bagarre. Não sei o que acham, mas é como eu vejo o caso.
(Sr. Gonzalo: O senhor há algum tempo atrás comentou que poderia haver dois tipos de Bagarre: um tipo, em que Nossa Senhora interviria diretamente nos fatos, e acabaria com tudo; e outro tipo, em que Ela se valeria de instrumentos humanos para derrotar a Revolução, etc. O senhor disse que a segunda hipótese lhe parecia dar mais glória a Ela. Entretanto, os acontecimentos tomaram uma tal proporção, que não era de se descartar a primeira hipótese. Mas lhe fala mais à alma a segunda hipótese. Isso continua de pé?)
Continua de pé. Há uma coisa que eu falo a vocês… (…)
* A “Bagarre” está mais próxima
…se fizermos um balanço de como a situação internacional fica em face do caso Bagarre terminada a reunião de hoje, nós de nenhum modo podemos dizer que a Bagarre está mais distante do que estava há 3, 4, 5, 8 dias atrás.
Pelo contrário, à vista do fato dentro da Igreja que eu mencionei — eu não ia mencionar, mas mencionei, é um fato um pouco fatigante para vocês acompanharem a essa hora da noite, mas, enfim, eu acabei mencionando — mas tomando em consideração esse fato, a Bagarre está mais próxima.
Meus caros…! Eu lamento muito!
*_*_*_*_*