Conversa de Sábado à Noite – 18/9/1982 – [AC V ‑ 82/09.21] . 9 de 9

Conversa de Sábado à Noite — 18/9/1982 — [AC V ‑ 82/09.21]

Ao receber o báculo de uma imagem de Nossa Senhora dos Milagres O Sr. Dr. Plinio vê o seguinte significado: “Meu filho, eu farei a sua vontade no que diz respeito à ‘Bagarre’” * A ação persistente da calúnia contra nós essa batalha pública contra o demônio * O panorama traçado por Nossa Senhora é que a Bagarre está se abrindo; a curto prazo é “empanicador” mas a longo prazo é animador * A medida que os acontecimentos forem se agravando haverá uma intervenção maior da parte de Nossa Senhora * Um Santo do Dia que foi feito para a pessoa guardar para a “Bagarre” * Se acontecesse uma cura milagrosa do Sr. Dr. Plinio, haveria um redobramento de ódio de certa área do Grupo por não aceitarem o espírito dele

* Nossos temas em certas épocas precisam ser arejados e em outras épocas serem socados

(Sr. –: Aliança de Nossa Senhora com o filho d’Ela. Nesta semana se viu isso em todos os lances [e] acontecimentos. Cresceu, muito maior. Depois o que o senhor disse no Santo do Dia de hoje, que tudo isso convida ao sofrimento.)

Ao que conduz isso, é isso!

(Sr. Carlos Antúnez: Como essa aliança cresceu, como está?)

Quer dizer, nós temos que sermos muito… para termos solidez no terreno debaixo dos pés ao avançar. Mas quando a gente planta, a gente tem que levantar a terra, pôr a semente.

Quando a gente constrói ou quando a gente anda, a gente tem que socar a terra, exatamente o contrário do plantio. E nossos temas precisam ser primeiro arejados, primeiro… em certas épocas precisam ser arejados e em certas épocas precisam ser socados.

Quando a gente quer [que] os temas da gente sirvam de base para a gente progredir em novas cogitações, muito bom é socá‑los. E o socar o tema no que consiste aqui no caso?

É ver bem os limites do que foi dado, como se põe diante de um senso analítico muito exato. Quer dizer, o que é que, sem incoerência com nossos princípios, o mínimo que podemos dizer do que se passou nessa semana?

Não é um gênero de digressão muito cara ao meu Carlos, que é mais de arejar o terreno do que de socar, mas eu acho que para o tipo de pergunta que você faz é preciso tratar o assunto assim.

Bem, a gente deve dizer o seguinte: quanto a essa melhora aqui, realmente espetacular, não tenho dúvida nenhuma. E aí eu posso dar mais testemunho de que ela seja espetacular do que ninguém…

[Defeito na gravação]

* A diferença entre milagre e graça insigne

e sinto a possibilidade, de maneira que eu posso dar melhor testemunho do que ninguém, essa mudança espetacular me parece que se não se pode chamar milagre no sentido técnico da palavra, quer dizer um fato que obriga ao ato de fé quem não tem fé, quer dizer, não é tão claro que obrigue a isso, para uma pessoa que tem fé é uma clara manifestação da Providência.

Bem, portanto, eu não empregaria a palavra milagre, eu diria que é uma graça insigne. Mais ou menos como se eu estou numa sala, eu sei que eu estou com uma outra pessoa ao lado. Em certo momento eu ouço um ruído que tanto poderia ser uma tosse quanto poderia ser um rato andando na sala.

Como eu sei que tem alguém lá e sei que é extremamente provável que tem o rato, eu chego à conclusão, certeza moral, porque eu sei outro dado, que tem alguém, que aquele ruído equívoco de si, tem uma causa.

Assim também com Deus, uma vez que eu sei que existe Deus, pressuponho que existe, torna‑se claro que tal ação foi d’Ele. Neste sentido me parece que a coisa é muito clara.

Agora, neste sentido, no que diz respeito ao artigo da “Folha” e à condução da campanha, é preciso dizer duas coisas diferentes.

O artigo da “Folha”.

(Sr. Carlos Antúnez: Eu esqueci o báculo.)

* O Sr. Dr. Plinio conta como foi ajudado por Nossa Senhora quando estava escrevendo um artigo para a Folha

É, eu vou falar daqui a pouco. O artigo da “Folha” eu não posso dizer que tenha sido inspirado, mas foi certamente muito ajudado por Nossa Senhora.

Eu ditei o artigo a você e você deve ter notado, enquanto eu ditava, uma certa pressa minha em escrever por vales e montes, porque eu sentia que o assunto rationabiliter se apresentava para mim com uma clareza e uma propriedade de expressões, em que tudo ia caindo nos temas do melhor modo que eu pudesse exigir de mim.

Não quero dizer o melhor modo possível, mas o melhor modo do que eu possa dar. E que ia caindo com uma segurança tal e formando de tal maneira aquilo, que eu queria que fosse a coisa que caísse em cima do adversário; que eu tinha a clara noção de uma ajuda de Nossa Senhora.

Não uma revelação, portanto, mas uma ajuda. E você deve notar que eu tinha muito medo de uma interrupção. É porque eu percebia que se viesse uma interrupção, uma pessoa que entrasse poderia provavelmente discernir que eu estava sendo ajudado por Nossa Senhora lá.

Se ela não quisesse ver e começasse fazer perguntinhas, seria dado poder a ela de atrapalhar a ajuda de Nossa Senhora e não sair o artigo como eu queria. A pessoa carregava a responsabilidade que eu não teria, mas o artigo não sairia. Então eu tinha responsabilidade de fazer você correr, correr, correr.

Na hora não podia dizer isso a você, mas era a impressão que eu tinha, portanto, de uma clara ajuda.

* Uma proclamação diante de todo o Brasil de qual é a nossa posição atual

Não é a única vez que uma coisa assim se tenha dado, mas se dá de um modo relativamente raro. É um modo raro. E portanto, a ser colocado no panorama da semana. De fato, se você consultar, tomar o artigo, você vê que ele é de uma propriedade arrasatória [arrasante], de não deixar pedra sobre pedra, e que ele tem um valor de proclamação de nossa posição diante do Brasil, uma coisa fantástica.

[Telefonema do Sr. Philipe Calder, copiado à parte]

A gente tem que tomar a iniciativa de cortar porque senão isso vai numa seguidilha que…

(…)

os dois param…

(…)

porque anglo‑saxão funciona assim, pára, mas não está pensando em desligar não. Ele depois diz…

(…)

E eles não, às vezes ficam esperando que a gente diga alguma coisa. É um gênero muito especial.

Eu sou pai deles, quero bem a eles.

Mas do que falávamos?

Ah! Bom, o artigo foi também uma ajuda de Nossa Senhora. Depois foi também uma ajuda de Nossa Senhora, ajuda excepcional de Nossa Senhora o modo especial com o qual o artigo se apresentou.

Agora, por outro lado, a questão do báculo toma o significado para mim do seguinte modo: se você for examinar [a] questão da queda do báculo com rigor, o fato isolado não é um fato muito claro, ele tem um quê de ambíguo, porque se o báculo tivesse caído sobre a RCR e ficado lá, teria sido muito claro.

(Sr. Carlos Antúnez: Sobre o quê?)

Sobre a RCR, porque lá tem aquele nicho e o báculo, a imagem está numa peanha à certa altura. E na base daquela espécie de oratório tem um volume da RCR. Se o báculo tivesse caído sobre a RCR e tivesse ficado na RCR, seria um claríssimo sinal de apoio. Mas de fato rolou no chão.

Ora, rolar no chão tem um certo aspecto de desastre. Como uma mão que se rompe do braço tem um certo aspecto de desastre também. E por mais que nos seja penoso considerar essa ambigüidade da coisa, essa ambigüidade existe.

Mas há um fato que eu não contei, conto aqui debaixo de reserva e muita reserva, mas afinal…

(…)

* Ao receber o báculo de uma imagem de Nossa Senhora dos Milagres O Sr. Dr. Plinio vê o seguinte significado: “Meu filho, eu farei a sua vontade no que diz respeito à ‘Bagarre’”

ações que me fizerem lembrar muito o que Moisés recebeu. Me fizerem lembrar muito isso. De outro lado, eu assim… houve uma outra coisa: numa situação difícil e muito penosa para mim, não era caso concreto, mas uma fase muito penosa para nosso apostolado, eu recebi de repente, por seu intermédio, da irmã Eugênia, um presente que me comoveu muito e que até hoje eu toco, guardo com cuidado, porque me pareceu que tinha um sentido: era um cetro de Nossa Senhora. Era uma imagem de Nossa Senhora, não sei se de Sion ou Auxiliadora…

(Sr. Marcos Fiúza: Nossa Senhora dos Milagres.)

que com essa modernização tiraram de lá. Havia uma imagem de Nossa Senhora… provavelmente a imagem ainda há lá no Sion, mas com essa modernização tiraram o cetro. E a irmã Eugênia então pediu o cetro, deram a ela como objeto inútil até achando cômodo talvez ter onde pôr o objeto sem jogar diretamente no lixo. E ela mandou de presente para mim, talvez até a pedido do F. não sei.

(Sr. Marcos Fiúza: Foi iniciativa dela mesma.)

Foi iniciativa dela. Eu guardo esse cetro como uma coisa que presumivelmente significaria da parte de Nossa Senhora: “Meu filho, eu farei sua vontade no que diz respeito à questão da Bagarre”. E todo dia de manhã e à noite, eu osculo o cetro, me persigno com ele e depois lanço uma maldição com ele.

Todo dia, todo dia, todo dia!

E esse cetro está guardado num lugar muito de escol dentro do meu armário, etc… Não é um objeto fino que se possa expor numa casa, mas está guardado num armário, junto com fotografias de mamãe, de Nossa Senhora de Fátima, etc., está guardado esse cetro. Eu todo dia osculo.

E nesse contexto, a queda do báculo tem a significação parecida com a do cetro, é uma promessa de ajuda. A mão que vem é como quem diz: “A coisa de Moisés, a coisa do cetro, eu repito agora. Não tenha medo porque a coisa que vem é tenebrosa, mas eu ajudarei a vocês”.

Bom, nada disso é diretamente milagroso. São conjecturas formadas na base de fatos que não são ultra concludentes, mas que causam espécie e que a pessoa toma em consideração numa análise apertada em que eu não estou sobrevalorizando nada, mas não estou cometendo a cretinice de não ligar para nada disso.

(Dr. Edwaldo Marques: Para usar uma expressão que o senhor usa, é túmida de milagre.)

* A ação persistente da calúnia contra nós essa batalha pública contra o demônio

É isso, é túmida de milagre, de sobrenatural, digamos. É túmida de sobrenatural. E que entra muito bem dentro dessa semana.

Agora, o que achar da batalha pública contra o demônio?

Exatamente o que eu disse lá, você me ouviu dizer, mais ou menos vocês todos ouviram, é exatamente aquilo. Sendo que eu considero uma graça excepcional para aqueles rapazinhos todos, que não têm idéia de nada disso nem de nada, nem de nada, de poderem apalpar por esta forma o preternatural e sentir, etc., etc.; a tal ponto que se eu estivesse no seu caso, eu pediria uma cópia da fita dessa reunião e levaria lá para os “enjolrinhas” de Caracas ouvirem.

Eles não vão entender muito bem porque não estiveram, mas estão vivozinhos, os mais velhos sobretudo, e saberão fazer disso um certo proveito num determinado momento oportuno que apareça lá. Então é um outro dado.

De outro lado tem essa ação persistente da calúnia que [é] tão obtusamente persistente como isso. Até agora eu não vi, porque é uma coisa do outro mundo.

Eu lancei contra eles um primeiro comunicado que foi pago que já bastava para arrasar. Vocês viram que na campanha, nos contactos, havia calúnias que continuavam assim, e que havia muita gente que continuava com a coisa dentro da cabeça.

Era preciso uma espécie de resposta monumental para fazê‑los calar, mas eu fiquei vendo um grau de força no demônio que o demônio ainda não tinha.

Tudo isso junto se acresce com o episódio que houve hoje à noite, que a meu ver é claramente túmido de demônio. Quer dizer, é evidente que essa sarabanda lá em frente é de gente meio movida pelo demônio, meio tocada pelo demônio e que foi dançar e pular lá para provocar uma coisa a la demônio, como aquele tiro que aquele sujeito deu no “enjolras” outro dia, jovens do Paraná.

Qualquer que tenha sido a razão do tiro, eu acho que aquilo também foi uma coisa do demônio que estava com ódio do menino, porque era da TFP e quis matar o menino, está acabado.

* O panorama traçado por Nossa Senhora é que a Bagarre está se abrindo; a curto prazo é “empanicador” mas a longo prazo é animador

Bem, tudo isso indica, está em consonância com a política brasileira. As eleições, nós estamos praticamente em outubro, quinze de novembro tem as eleições. Terminadas as eleições…

(…) [Corte número 1]

Entende? Porque se ganhar alguma corrente menos contrária a nós, vão dizer que as eleições foram falsificadas, vão inventar coisas do Monsenhor Marcinkus, vão fazer qualquer coisa, mas eu acho que a Bagarre está se abrindo.

Então, fica muito evidente isso, fica evidente que Nossa Senhora o que Ela quer é realmente mostrar‑nos o seguinte: “O panorama que Eu traço a longo prazo é animador, mas à prazo próximo é simplesmente “empanicador” e apavorante…”.

(Sr. Amadeu Lago: Tenho uma notícia triste.)

Qual é?

(Sr. Amadeu Lago: Morreu o Dom Mota.)

Ah! É, ó tristeza!

(Sr. Carlos Antúnez: O “caçador mineiro”.)

[Risos]

Mas que tristeza! Morreu?! Ah! Amadeu, você me conta isso agora à noite… uma prova dessas! Ele a esta hora onde estará, hein!?

(Sr. Amadeu Lago: Fundador da CNBB.)

Fundador da CNBB é? E todas notícias dos jornais são elogiosas, não?

(Sr. Amadeu Lago: Sim, vida santa.)

Depois de ter estado como um leproso, isolado de todo mundo.

(Dr. Edwaldo Marques: E ele estava agora só com vida vegetativa, praticamente.)

Devia ter já bem mais de noventa anos.

(Sr. –: Noventa e dois.)

E eles devem estar contentíssimos porque agora é um chapéu a mais disponível para o Brasil, para nomear um outro comparsa deles. Dom Navarro, uma porcaria assim.

* A medida que os acontecimentos forem se agravando haverá uma intervenção maior da parte de Nossa Senhora

Bom, mas voltar ao caso: se não houver um conjunto de coisas assim, indicando que nós devemos rezar muito e confiar muito porque Ela dá a escapada, não tem saída! Não tem saída! É a resposta à sua pergunta.

Então, todos os fatos da semana indicam que vão chegando aos acontecimentos, mas indicam também uma ação mais próxima de Nossa Senhora o que é característico da guerra dos profetas. É isso.

(Sr. Carlos Antúnez: Panorama muito bom. Se encaixa no Santo do Dia.)

* Um Santo do Dia que foi feito para a pessoa guardar para a “Bagarre”

Ah! É.

(Sr. –: Muito Bom!)

E o Santo do Dia, eles pediram, quer dizer, evidentemente é o João que pediu, mas se o João pede é sondando um pouco as apetências deles, não pede no ar, um tiro dado no ar é muito psicológico, ele tem antenas, ele pede à vista disso. E a gente vê que eles desejavam esse tema.

Me pareceu que eles receberam bem. Mas foi um Santo do Dia sério! E desses feitos para o indivíduo guardar na Bagarre, foi feito propriamente para isso.

Quer dizer, nas piores horas, lembrar‑se disso e dizer: “Está bem, se eu devo dar esse contributo para que venha o Reino de Maria, eu dou, Nossa Senhora me ajude a ter a coragem. Não recuso o trabalho! Vamos ver o que é possível fazer”.

Agora, é muito sério tudo isso.

Quer ver, por exemplo, uma coisa de arrepiar?

(…) [Corte número 2]

(Sr. Carlos Antúnez: …mover os céticos…)

Ah! Eu acho que sim. Para quem tem fé, não tem dúvida.

(Sr. Carlos Antúnez: Então, que venha porque a gente sabe que está no barco certo.)

* Os nossos inimigos estão prontos para pular em cima de nós

É. É isso, exatamente! Exatamente!

Aliás, é por essa razão que eu tive uma espécie de pressa em entrar no auditório como entrei ontem à noite, eu vejo que não foi inteiramente prudente, mas entrar e hoje repetir.

Viram que eu não quis subir, acho que entenderam perfeitamente que eu não tivesse subido, é patente, e de fazer o mesmo em Jasna Gora, de passear diante dos camaldulenses, etc., estar atendendo o telefone que me dão para eles ouvirem de mim, etc., etc., porque eu não sei se hoje, por exemplo, a respeito desse cordão, já não saiu uma coisa qualquer que nos levava não sei para onde.

Tanto mais que [os “amigos” do Poli] estão prontos para assaltar em cima de nós, com a menor pressão que venha de cima.

Não basta vir pressão de cima não, basta não vir a “palavra de ordem” de não nos atacar que eles atacam.

(…) [Corte número 3]

uma aparição dessas, para crer nessa aparição era preciso admitir que eu tenha virtudes pelo menos comparável a desses santos. Se eles recusam isso, eles não acreditam nessa visão.

(Sr. Carlos Antúnez: Mas esses santos não tinham também uma fumaça preta…)

É possível que tivessem entre os deles, eu não sei. Que alguma pessoa tenha uma revelação…

(Sr. Carlos Antúnez: O senhor.)

* O ódio dos revolucionários a aquele que representa a Contra‑Revolução

Nossa Senhora pode aparecer a quem quiser, pode até aparecer à pessoa que falávamos. Eu imagino que [tão?] tal eu não sou, que não me seja possível Ela aparecer. Agora, o que eu acho é que se eles tivessem que reconhecer essa aparição, eles teriam que reconhecer algo do meu espírito que eles odeiam. E portanto, eles recusariam a aparição.

(Sr. Carlos Antúnez: Recusam então o milagre.)

Não. O milagre evidente, cientificamente comprovado não recusariam.

(Sr. Carlos Antúnez: E aí fica como aparição.)

Fica, mas eu não acredito que Nossa Senhora dê a eles o milagre cientificamente comprovado. Não acredito, não quer dizer que eu nego que seja possível, mas eu quero dizer que eu não vejo razões especiais para achar isso. Acho tanta maldade neles que não vejo razões especiais para acharem isso.

(Sr. Carlos Antúnez: Do milagre que já se deu.)

* Se acontecesse uma cura milagrosa do Sr. Dr. Plinio, haveria um redobramento de ódio de certa área do Grupo por não aceitarem o espírito dele

Vamos dizer que eu chegue ao radiologista e que ele, segunda‑feira indique uma certa transformação aí inexplicável, uma coisa qualquer milagrosa.

Não sei o que possa ser, mas uma coisa qualquer milagrosa. Vamos dizer que seja isso. Qual é o efeito que vai produzir sobre certa área do Grupo?

É um redobramento de ódio. Porque aceitar o meu espírito eles não aceitam. Quer dizer, os que não acreditavam na Bagarre, vendo a Bagarre chegar…

(…) [Corte número 4]

creio que até trocamos umas duas palavras sobre isso, que a gente não deve dizer ao… que eu estou andando nem nada. Eu entro em grande estilo na cadeira de rodas como da última vez e é um controle: “Há muito tempo não tiro radiografia, quero ver como está, etc., talvez vale a pena tirar também radiografia do braço também”, para ele não saber bem onde é que incide a atenção principal.

Agora, depois de tirada a radiografia é que eu acho que valeria a pena qualquer que seja o resultado, revelar a ele que a razão da radiografia é que eu estou andando, e andar na presença dele para ver se ele sabendo disso, como é que ele se conduz diante da radiografia.

Mas para isso era preciso que meu querido Fernando arranjasse um gravador perfeito para ir dentro da bolsa, para pegar as palavras dele, porque nós temos interesse em registrar bem exatamente o que ele disser.

Porque depois, disse isso, disse aquilo, ele é médico, eu não entendo uma parte do que ele diga, você entendeu de outro jeito. Fernando entende de outro jeito, não convém. Se tiver gravado o termo técnico, tudo, sai direitinho.

Agora, isso conduz em linha reta, isso é que valeria a pena conversar com o Duca amanhã, para um ortopedista autorizado, para darem opinião sobre alguma novidade que encontrem.

Não podem ser ortopedistas de São Paulo que, mais do que nunca, você vê que estão assanhados em cima de mim. Eu acho que nem pode pensar em Sousa Dias, toda essa equipe nem pensar.

Agora, Campinas a mesma coisa, é um apêndice de São Paulo.

Seria alguém do Rio, seria aparecer de repente, inopinadamente, do Rio Grande do Sul? É um Estado muito “b” [“bucheiro” ?]. E no Rio Grande do Sul eu acho que até médico acompanha a TFP, “mafia” a meu respeito, etc., etc… Não vale a pena.

Em Minas, além do povo lá ter um pequeno pendor político, acontece também que nós seríamos…

(…) [Corte número 5]

e interesse por [uma ?] aniversariante que há entre nós.

E irmos andando. Vamos andando.

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