Conversa de Sábado à Noite (Esquema) — 29/7/1978 — Sábado [RSN 012]

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I- Análise de fotos de A. XIII.

II- Estas salas falam de mamãe. Qual o fundo lógico? Não tem, é cegueira. É a clave em face…

III- Disse isso no Auditório São Miguel. Francisco José não pôs os pés na Igreja de São Pedro, a não ser para assistir a missa no altar de São Pio X. Eles se levantaram e aplaudiram. Nessa hora, eles o que faziam? Assinavam…

Os bispos mantinham uma exterioridade magnífica, mas na realidade, nada!

Os locais de encontro! O bar Jonas e o bar Rabás!

Aí nas fotos que vimos, está a marca da morte. Eles estão de pé, mas sem viço. É a loucura!

O único que talvez não fosse assim era o Arquiduque Ferdinando. Dizem que São Pio X o considerava a última esperança da Europa.

Numa história que eu li, durante um almoço, o pretendente teria dito, em termos fatalistas, que não escaparia.

(Sr. –: Se o senhor estivesse na posição de Francisco José, o que faria?)

Há um dado fundamental: sozinho eu não faria nada.

Onde estaria a equipe que daria meios para governar?

Teríamos que ter dois ou três intelectuais, escrevendo livros, e justificando diante das elites a existência do Império Austro-Húngaro.

Era preciso mostrar a diferença entre reino-unido e colonialismo, tomando para isso exemplos da situação análogas. Por exemplo, a Escócia diante da Inglaterra, Bretanha, Alsácia e Lorena na França.

Que diferença faz para uma minoria étnica ficar dependente de Praga ou de Viena?

Seria preciso também atuar nas escolas, e fazer uma O. C. com quem tivesse topete. Ser exímio nas artes ligadas ao exército, ufano do próprio exército e, devagar, ir cortando a erva debaixo dos pés daqueles que tomassem posição terceira-força.

O lado religioso! Ir a São Pio X, fazer um plano de reforma, ou renunciar a qualquer coisa. Teria flashes para isso? Era preciso contar com a graça.

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