Santo do Dia (Auditório da Santa Sabedoria) – 7/3/1969 – 6ª-feira – p. 8 de 8

Santo do Dia (Auditório da Santa Sabedoria) — 7/3/1969 — 6ª-feira

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[Este arquivo é a unificação de dois arquivos distintos, com a mesma data e nome de reunião. Além do mais, a frase final de uma é a mesma da que inicia o outro arquivo. Falta subtitular a segunda parte e preencher os ilegíveis.]

Santo Tomás de Aquino — A mentalidade última da Democracia Cristã expressa um abominável cartaz

Suas virtudes magníficas tinham sua fonte no amor de Deus * Rejeitou a impureza e recebeu especial proteção contra as tentações impuras * Posse das duas sabedorias, a doutrinária e a prática * O fundamento de suas virtudes: a humildade * Veneração de Santo Tomás pelos Doutores da Igreja * Completamente ausente em seus trabalhos, expunha o puro amor à doutrina católica * Grande assiduidade à oração * Falou de Deus ou falou com Deus

* Suas virtudes magníficas tinham sua fonte no amor de Deus

Hoje é festa de Santo Tomás de Aquino. Há uma ficha sobre ele que diz o seguinte. É tirado da Encíclica “Studiorum luce”, do Papa Pio XI.

A santidade de Santo Tomás.

Tomás, na verdade, possui todas as virtudes morais num grau magnífico, e nele estavam a tal ponto unidas o… [ilegível] …, que se fundiam juntas [segundo o] ideal que ele mesmo indica na caridade que dá a sua força aos atos de todas as virtudes.

É preciso entender bem que a caridade não se entende direta e primordialmente como sendo o amor do próximo, mas [como sendo?] o amor de Deus. O amor do próximo é caridade na medida em que [deriva] do amor de Deus e faz entender que existe amor de Deus. É como o sintoma indica a causa, mas a verdadeira caridade é amor de Deus.

Então, o que está dito aqui é que Santo Tomás fazia derivar todas as suas virtudes do amor de Deus, que é a fonte de todas as virtudes. Mas se procurarmos as características próprias e particulares de sua santidade, a primeira que se [nos apresenta é das virtudes?] que faz ver em São Tomás uma santa semelhança com a natureza angélica. [Não quero apenas?] [me] referir a esta castidade que ele guardou intacta na [prova de um… [ilegível] perigo]. Foi assim julgado e digno de ser cingido pelos anjos de uma cintura mística!

* Rejeitou a impureza e recebeu especial proteção contra as tentações impuras

Os senhores conhecem o episódio da vida de São Tomás, não é? Ele queria ser dominicano, e o pai dele, que era um nobre de sul da Itália, se opunha a isto. Então, mandou trancá-lo [numa torre] para ver se ali na prisão, no isolamento, ele desistia da vocação. Ele estava aí trancado, e o pai [vendo] que ele não desistia, ele estava lá em oração, [em] estudo, etc., mandou [lá?] uma [pessoa?] [mulher] de vida péssima [ir?] lá tentá-lo, e era inverno e ele tinha um fogareiro aceso. Quando a mulher se aproximou, ele pegou, com aquelas pinças de mexer em brasa, ele pegou uma brasa e saiu correndo atrás da mulher e a mulher saiu então espavorida.

Com essa resistência corajosa e admirável que ele moveu contra a tentação do pecado impuro, apareceu um anjo como prêmio e cingiu-o com uma espécie de cintura mística, quer dizer com uma proteção invisível contra novas tentações contra a pureza. E assim, o grande anjo que foi Santo Tomás de Aquino, foi livre de uma tentação que poderia atrapalhar [o] seu espírito, prejudicar os estudos e o grande trabalho que ele ia fazer [para?] [pela] Igreja Católica.

Pio XI [aqui] se refere [aqui?] a este fato:

Sabe-se que sua constância desiludiu aqueles que etc.

Aqui vem narrado o fato.

* Posse das duas sabedorias, a doutrinária e a prática

Mas o que se distingue, sobretudo [na] santidade de [São?] Tomás, é aquilo que São Paulo chama de Sermo Sapientiæ — a palavra de sabedoria — e esta união das duas sabedorias, adquirida-infusa, como são chamadas, com as quais se harmonizam também a humildade [e] o gosto pela prece e o amor de Deus.

Quer dizer, ele tinha duas formas de sabedoria: a sabedoria doutrinária, que fez dele o grande anjo das escolas; mas ele tinha também a sabedoria prática que o levava a evitar a impureza. Eram as duas formas de sabedoria.

* O fundamento de suas virtudes: a humildade

A humildade foi como que o fundamento sobre o qual se outras virtudes de Tomás se apoiavam. Isto é evidente para quem observa com que submissão, ao longo da vida comum, ele obedecia a um irmão converso. E isto não é menos tocante para quem lê nos seus escritos [em] que se sente um tal respeito [para com os] Padres da Igreja que parece ter partilhado de alguma a inteligência [dos?] [de todos os] antigos Doutores, porque ele os venerou [calorosamente?].

[Santo?] [São] Tomás tinha junto a si um irmão leigo que por ordem dos superiores mandava nele. Era uma pessoa incomparavelmente inferior a ele, mas que exercia a autoridade do voto de obediência sobre ele, e obedecia [cegamente?] a esse irmão leigo. É uma beleza ver assim uma pessoa da santidade de São Tomás e de uma cultura de São Tomás, curvar-se por [uma força?] ao jugo de uma pessoa tão menos culta do que ele e provavelmente menos santa do que ele. É uma das referências que faz aqui o Papa.

* Veneração de Santo Tomás pelos Doutores da Igreja

A outra referência que faz aqui é a respeito de São Tomás pelos outros Doutores da Igreja. Ele cita sempre os Doutores da Igreja com veneração, ele que foi o maior dos Doutores, cita os seus antecessores, menores do que ele, com sumo respeito.

E isto é [ainda] admiravelmente posto em evidência pelo fato de que dispensou as faculdades de seu gênio divino não para sua própria glória, mas para a difusão da verdade. Assim, enquanto os filósofos se fizeram [por assim dizer os] [semeadores?] de sua celebridade, Tomás procura, transmitindo sua doutrina, apagar-se completamente, para que a luz [da] celeste verdade brilhe com todo o [seu] esplendor.

* Completamente ausente em seus trabalhos, expunha o puro amor à doutrina católica

Isto é uma coisa admirável nos trabalhos de São Tomás: dir-se-ia que o homem não está presente. É raciocínio filosófico e teológico em estado puro; ele não diz nada, ele não faz nada aonde se sinta a vibração do homem. Ele está completamente ausente ao puro amor à verdade, [ao?] [o] puro amor da doutrina católica que [saia?] dos lábios dele, e que se [exprime pela para dele?]. É uma verdadeira maravilha.

* Grande assiduidade à oração

A essa humildade e [a] essa pureza de coração, à qual nos referimos, unia-se uma grande assiduidade à oração. Também o espírito de Tomás era dócil e sensível às aspirações e [à] luz do Espírito Santo. Ele recebia e seguia essas inspirações que são os princípios da contemplação.

Os senhores sabem que São Tomás quando não conseguia resolver um problema, ele ia rezar junto ao Sacrário, e naturalmente rezava e pensava também. Estudava, mas rezava muito. E numa ocasião que ele teve muita dificuldade de resolver um problema, ele abriu a porta do Sacrário e meteu a cabeça dentro do Sacrário, para que aquela atmosfera divina do Sacrário impregnasse o celebro sacratíssimo dele e daí pudesse jorrar a solução que de fato veio.

Os senhores vêm como isso é anti-“mega”, porque o “mega” se recolhe no quarto e diz: “Lerei mais autores gregos. Quais gregos? Pensarei e hei de arrancar a verdade”. Arranca asneira, não é? Agora os senhores vêm por esta forma o que sai.

* Falou de Deus ou falou com Deus

A essa humildade e [a essa] pureza de coração… …[a assiduidade à] oração, etc. Para obtê-los do Céu, ele freqüentemente se abstinha de todo alimento, freqüentemente passava noites inteiras rezando para resolver os problemas dele.

Num impulso de sua piedade simples apoiava sua cabeça no Tabernáculo.

Vem contando a história que [eu contei?] [eu disse] aqui. São Boaventura que… [falta palavra] …vem então um elogio se faz de São Domingos. O autor da ficha aplica a São Tomás:

Ele ou falou de Deus, ou falou com Deus, não disse outras coisas.

Eu pergunto: pode se elogiar mais um homem? O que é ser um Pelé em comparação com isto? Ele tinha o costume de contemplar todas as coisas em Deus como sendo causa primeira e [seu] fim último. Também lhe era fácil… [ilegível] …sua vida como em sua Suma Teológica. Seguia as duas sabedorias que já mencionamos. Então, dá um trecho em que ele mostra como [no] próprio São Tomás, uma pureza e a sabedoria de doutrina são coisas conexas.

Eu quis ler esta ficha aos senhores [porque] há dias que não tínhamos ficha de Santo do Dia, e eu desejo que o Santo do Dia não se transforme num comentário sociológico ou filosófico, mas que ele seja, sobretudo, um Santo do Dia, de maneira que [eu] aproveito avidamente da presença de uma ficha para tratar de um santo.

Na realidade, nós vamos agora, com o favor de São Tomás, tratar santamente de uma coisa muito pouco santa e que é esse cartaz que está aqui presente. Tão pouco santa que eu tive até uma certa hesitação em mostrar aos senhores. Daqui há pouco o [tochelre?] vai ser colocada junto ao cartaz e os senhores vão ver melhor, mas eu gostaria de dizer aos senhores e seguinte: como introdução rápida a esta comentaria, quando se ataca um partido político, ou filosofia política, nunca se ataca apenas o lado político; toda coisa política traz consigo uma coisa social tomada de posição pressupõe pelo menos instintiva uma tomada do posição social em matérias sociais, pressupõe tomada de posição em matéria político e social, pressupõe um tomada de posição também econômica. A tomada de posição em matéria política social e econômica pressupõe por sua vez uma tomada de posição em matéria cultural e por fim em matéria [?lógica], filosófica e [ilegível], e todo partido político corresponde uma posição artístico, uma posição cultural. O partido Democrata Crisão se apresenta á primeira vista. Como um partido [risenho?], do gente [ilegível] força, com otimismo, etc, a [ilegível …] de rancor no fundo porque não há maior note de rancor no mundo do que a Democracia Cristão cheio de rancor para quem [ilegível] seu otimismo, na sua dubiedade, na sua falsidade terceira força. Mas qual é a mentalidade última d Democracia Cristã? A mentalidade última, aquilo que nós poderíamos chegar a posição cultural da Democracia Cristã, é a posição comunista. Eles são adoradores do mundo da matéria, de mundo da economia, do desenvolvimento, de progresso material, da maquina e daquilo que a civilização moderna tem de preponderantemente material e, por causa disto, por julgarem, [ilegível] quererem discutir os votos das pessoas que tem esta mentalidade, eles organizaram no Chile este abominável cartaz. Os senhores estão vendo que e um cartaz de propaganda para as últimas eleições, que tem em baixo a bandeira chilena. Do lado de cá está escrito: avança com o povo, avança conosco a Democracia Cristã. De fato ela recuou. Esse cartaz é um dos [ilegível] da impopularidade da Democracia Cristão. Não sei se os senhores percebem vem, quais [ilegível … … …] conseguem ver de longe, até o fundo da sala, os que consegue ver, levante o braço, deixe-me ver um pouquinho, é a quase totalidade. Os senhores do fundo estão conseguindo ver, levantam o braço. Os que conseguem … É tem diversas figuras. Eu dou uma explicação [ilegível] não tenho meio de os aproximar todos daqui, demais isto vai ser levado para a sela [ilegível] enquanto a reunião, [ilegível … ], e os senhores poderão ver. Os que estão pertos, naturalmente poderem acompanhar melhor. Eu creio senão ajudaria os senhores, mandar acender esta luz, não é? Pelo contrário perturbaria, não é? Aqui eu não ouso perguntar, se alguém quiser chegar aqui ao pé para ver melhor, á vontade.

Os senhores estão vendo que aqui no centro, uma figura a maneira daquelas figuras exóticas, ocultisticas dos antigos monumentos do Egito. Faraós sentados, monumentos colossais de Faraós sentados à entrada, Faraós ou deuses sentados, monumentos colossais de Faraós sentados á entrada de templos egípcios tinham algo disto. A cabeça está mesmo com um toucado que lembro o Egito. Mas a cultura é sempre, dá uma impressão de uma musculatura proletária completamente, mas pior do que proletária, seria de um monstro que no exercício da profissão proletária no tivesse transformado completamente em músculos. A parte intelectiva, que é a cabeça está como que abaixado esta parte aqui está exasperada, posto no auge. Depois a [carnatura?] é meio de um fantasma, meio de um morto-vivo, isto não é num cor de morte, nem cor de [ilegível] vivo. Se os senhores prestarem atenção nos olhos tem-se [ilegível] impressão de um olhar de um fantasma, de uma figura esquisitissima, de um fantasma dentro de qual e espírito está falando sem que o fantasma tenha propriamente ressuscitado. Essa é a impressão que se tem. Esse fantasma representa um todo, uma espécie de divindade misteriosa que está ao centro de tudo e à qual tudo se oferece.

Os senhores encontram aqui, reforça educacional, num braço está escrito reforma e no outro educacional. As mãos são dignas de nota porque são mãos de demônio. Esta parte de cá, esta parte de baixo do mão, apresenta uma musculatura exagerada e os dedos se afinam de repente e dão a impressão de garras, próprias e enfiar-se em uma pessoa. Porque é mais esquisita nessa simbologia, é que essas mãos parecem cravadas em um grande pedaço de madeira, que [ilegível] um pouco a Cruz de Cristo. [ilegível] mais que em perceberes tem aqui duas linhas, uma [ilegível … ]se chão e outra horizontal ao sele e que essas duas linhas de sé, dão uma idéia de uma cruz. Esta vem Edéia de divindade desa figura, é realidade pele seguinte: aqui os senhores tem um operário com uma caço de trabalho, uma camisa de trabalho muito decotada, ao seu lado uma “fassura”, que evidentemente tanto pode ser a esposa [ilegível] concubina, à qual não pedia faltar e mini-saia e a roupa colante e os braços de fora. E o homem oferece, como ruma [béstia?], a criança para esse monstro. A idéia que se tem vagamente, é de um sacerdote que oferece o Sacrifício da Missa, oferece o seu holocausto, ou sua [dédiva?], ou sua oblação, ele oferece a esse divindade. É impossível não ter a sensação de um sacrifício [reli?iese?]. Os que cativares saia pero, poderão notar os pés do monstro, uma coisa horrorosa, de mão do resto do corpo, os pés prontos para esmagar. Estas figuras [ilegível] que sintetizam a sociedade operária que oferece a base Moloch e intere, porque a criança é a geração futura, essa espécie de coisa, enfim, dá a idéia de que o casal e a criança se fundou nele, existem para ele, como que se liquidam nele. E os senhores poderão notar que al lado há cenas da vida industrial e operária moderna, que fazem entender um mundo operário de qual essa figura é come que a síntese: é como que a substancia, a [quintessencia?] e que tudo isto funciona para ele como esse casal funciona para ele. Tudo é uma espécie de adoração. Os senhores notam o seguinte. Aqui está escrito “eu não consigo me colocar em [ilegível] posição do lado de Sá está escrito pleno habitacional: então tem aqui um edifício colossal que dá idéia [ilegível] de uma fabrica ou coisa [ilegível… …] e pessoas que estão construindo habitações em grande quantidade. E o pleno habitacional de [ilegível]. Aqui são as realizações petrolíferas e industriais de [ilegível]. Uma séria de [claminés?] de fabrica e um peço petrolífero. Os senhores me desculpem a posição. Aqui e sindicato campesino, [ilegível] os senhores têm uma multidão de operários, aqui no primeito plano um mulher despudoradamente vestida e colheitas, terras plantadas e no fundo os Andes. Agora, esta figura [empunha?] um papel no qual está escrito referia [ilegível] e a figura tem um halo de santidade. São três figuras com halo de santidade, que se a vista não me engana são três camponeses. É. Uma delas tem até uma espécie de [enxadinha?]. Agora, aqui em baixo, os senhores tem a casa, a educação, a agricultura, aqui a extração mineral: então os senhores tem uma espécie de perfuração dentro de uma mina o norte de Chile é muito rica em minas, que mineral [ilegível] lá, cobre, [ilegível … … … …] tem então um legião de operários com os capacetes sintomaticamente vermelhos e, com esses [ilegível] de perfuração num trabalho inumano, brutal. Aqui um laboratório, onde [ilegível] do a cientistas de [paletó?] e [vrevata?], [ilegível] [neulos], calvos, com cada burguesa e são os dois únicos burgueses que aparassem por aqui, trabalhando num barracão de madeira vil, no meio de no conjunto industrial o em baixo está escrito pertroquímica, quer dizer é a parte cientifica de aproveitamento de petróleo e dessas coisas de subsolo. Agora aqui em baixo os senhores tem as obras sociais, juntas de [Veninos?].Club Desportivo, Centor de Mães, e aqui a industrialização. Quer dizer é a parte da industria. Então está sendo realizado um comício. Um operário fale diante de um multidão com umas mulheres aqui e na frente dois indivíduos de gravata e paletó, mas muito [ilegível … …] que a mente tem a impressão que são [patrêes?] destituídos, sem que se possa dizer ao certo o que que é. A idéia é a sociedade operária de futuro semi-cristã, a reverencia [ilegível … … … … …], a terra Vera da Cruz, a idéia de [festia?] mas tudo isso voltado para um deus, par um divindade que já não é a divindade cristã. O que é essa divindade tão grande, tão forte. Divindade de sexo indefinido, com peitos femininos e forma masculina, o que é esse divindade, o que que ele representa? Ele representa evidentemente, toda e a natureza. Represente evidentemente o cosmos, no qual se [ilegível], no qual tudo brota, tudo [ilegível]. Isto é o que essa divindade representa. E corresponde exatamente a um artigo que a Dr. Fabio estava lendo ontem à noite e que eu pedi que depois em ocasião oportuna ele sintetizasse para os senhores, publicado na revista “Ecclesia” de Madrid que dá a documentação provendo que e progressismo no fundo, não visa outra coisa a não ser uma religião materialista que parte de idéia de que Deus é o Cosmos. Deus é a matéria, o que odoro a matéria, odoro a natureza a qual não é senão matéria, esse adoro Deus, que a idéia de um Deus exterior à matéria e superior à matéria é um idéia [ilegível], é [ilegível], velho. A religião nova é para essa deus. Aí os senhores estão vendo esse deus sendo adorado e é a Democracia Cristã convidando discretamente, sem dizer, habituado os espíritos à adoração desse Deus matéria que é o deus de religião nova dos [ilegível]. É preciso notam bem isso: dos Camilo Torres, etc., etc. Por enquanto eles dizem apenas pedacinhos de coisas mas este artigo da revista “Ecclesia”, domonstra bem isso, mas esse cartaz não tem entre explicação. Porque é isso? E Chile? De modo [ilegível] é o Chile. Isso não é uma nação. Ou então se afirma que a nação é divide. Porque isso é [ilegível], divindade à qual está sendo [cierecida?] uma espécie de nisso, de uma religião onde todo mundo é sacerdote e onde o ato conjugal que deu origem à criança, é o ato sacrifical. É o que está insinuado aqui para [ilegível …] ver. Os senhores estão vendo o conjunto [ilegível] Democracia Cristã traz [ilegível] está portanto uma explicação. Muito [ilegível] se alguém de auditório quiser fazer alguma pergunta eu estou á disposição.

(Dr. Gregório: Dr. Plinio esta figura [ilegível …] á primeira vista é tão [ilegível] [represente?] qual seria a fidelidade deles de trazer isso e público, não seria contra-[ilegível] . )

Eu vou dizer mais: ele é tão [ilegível … … ]eu me engano, [ilegível] pareceu ler no olhar de alguns dos senhores a seguinte pergunta. O Dr. Plinio terá feito bem em mostrar uma [rejeira?] dessas, aqui? Em trazer um demônio desses aqui par dentro: Porque eu diz isso? Porque os senhores precisam conhecer e compreender a maldade de Revolução, a hediondez da Revolução. [ilegível] não é tão [lubrize?] que faça diretamente mal, e, é preciso compreender [ilegível] são os paixões humanos imundos que se levantam para o assalto final à Civilização Cristã, quis são os erros [teretroses?] , as apetências asquerosas, quais são os planos celerados que visam fazer vencer isso. De maneira que eu sem hesitação, achei que convinha trazer. Quando os senhores virem um melenudo na rua, pensem: esse miserável animal está sendo preparado para essa religião. Não é bem verdade que a sujeira dele, a brutalidade dele, a cabelama dele, o jeitão de andar, pisa prefigurar esse ídolo? Se esse ídolo andasse, não arderia à melenudo? E se ele tivesse cabelos, não eram esses os cabelos que apareciam? A coisa mais sujo e mais nojenta e [ilegível… … …] crescidas formando cachinhos. [ilegível] é asqueroso simplesmente. A finalidade [ilegível] evidentemente e seguinte: fazer a maior numero possível de democratas cristãos ainda que tivessem de perder a eleição. Se este é a finalidade, quer dizer que eles preparem o assalto final.



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Auditório da Santa Sabedoria