Santo
do Dia (Rua Pará) – 17/2/1967 – 6ª feira [SD
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Santo do Dia (Rua Pará) — 17/2/1967 — 6ª feira [SD 233]
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Exemplo de recepção de um cavaleiro: Guilherme, Conde de Holanda * “Ó Sagrado Coração de Jesus que amais a Cavalaria, fazei nosso coração semelhante ao vosso” * A Ordem de Cavalaria era tão elevada, que o Imperador não podia ficar Imperador se não fosse antes cavaleiro * O padrinho é o Rei da Boêmia * Os grandes potentados que se prostram diante do cardeal: são os bens temporais que se dobram diante dos bens espirituais * Após a humilhação, vem a glorificação do cavaleiro * Festas de coroação do Imperador do Sacro Império * Rito de sagração episcopal que o Sr. Dr. Plinio viu * Amar a Igreja nas prostrações inenarráveis de nossos dias
O departamento de história informa que também para hoje não haveria santo para comentar e pede-me então que eu prossiga o comentário da parte referente às ordens de cavalaria, especialmente a ordem de Santa Brígida.
Bem, nós víamos ontem como é que se faziam os votos de profissão, aquela cerimônia no cemitério e depois na Igreja, e agora passo então a falar a respeito de exemplo.
* Exemplo de recepção de um cavaleiro: Guilherme, Conde de Holanda
Exemplos
Podemos demonstrar com numerosos exemplos que as revelações de Santa Brígida se referem à cavalaria em geral e não apenas a uma ou algumas das suas ordens. E para isso nos contentaremos com exemplo de Guilherme, conde da Holanda, que tendo acabado de ser coroado Imperador em Aix-la-Chapelle, foi feito cavaleiro em Colônia no ano 1248 porque era somente escudeiro e as leis do Império determinavam que o Imperador só devia ser coroado se fosse cavaleiro. Por isso o rei da Boemia o fez cavaleiro e eis as cerimônias que se praticam nessa ocasião.
Tendo sido celebrada a missa pelo Cardeal Bieca de título de São Jorge o Valedor, o rei da Boemia após o Evangelho apresentou esse prelado ao Conde da Holanda dizendo-lhe: “Nós apresentamos a Vossa Reverência esse escudeiro, suplicando muito humildemente vossa paternalidade de receber sua profissão e os seus votos, a fim de que ele possa entrar em nossa sociedade militar”.
O cardeal disse ao conde: “Segundo a etimologia da palavra cavaleiro é preciso que aquele que quer combater tenha grandeza de alma, seja de condição livre, seja liberal,…
Liberal quer dizer homem generoso, dadivoso.
… seja corajoso, tenha muita destreza e tenha grandeza de alma, a fim de não se deixar abater nas necessidades. Que seja de condição livre pelo seu nascimento, que faça honrar pela sua liberalidade, que demonstre coragem quando comandar e que dê provas de sua destreza nas ocasiões. Mas antes de pronunciar os votos de vossa profissão, a fim de que não os façais sem saber a que vos os obrigais, escutai as regras da cavalaria. É preciso ouvir todos os dias a Santa Missa, expor vossa vida em defesa da fé católica, garantir da pilhagem a Igreja e os seus ministros, proteger as viúvas, os órfãos e evitar as guerras injustas, aceitar os duelos para libertar os inocentes, não alienar aos bens do Império, viver diante de Deus e diante dos homens sem nenhuma falta. Essas são as regras da cavalaria e se as observardes fielmente obtereis muita honra nesta vida e gozareis após a vossa morte da eterna bem-aventurança”.
Após isso, o Cardeal tomou as mãos do Conde de Holanda e, tendo as encerrado no missal onde acabara de ler o Evangelho, perguntou-lhe se queria receber a ordem de cavalaria em nome do Senhor e fazer a profissão dessa ordem a regra que ele acabava de explicar.
O conde tendo respondido que a queria receber, deu-lhe a sua profissão por escrito, que ele pronunciou nos seguintes termos: “Eu, Guilherme de Holanda, príncipe da milícia, vassalo do santo Sacro Império, e sendo livre, faço juramento de guardar a regra da cavalaria em presença do senhor Cardeal diácono do título de São Jorge Voile d’Or e legado da Santa Sé por estes Santos Evangelhos que toco a mão”.
O rei da Boêmia então deu-lhe um grande golpe sobre o pescoço, dizendo: “Lembrai-vos em honra do Todo Poderoso que eu vos faço cavaleiro e vos recebo com alegria em nossa sociedade. E lembrai-vos também que Jesus Cristo recebeu um bofetada, que d’Ele se riam diante do pontífice Anás, que foi revestido de uma túnica de louco e que sofreu zombarias diante do Rei Herodes, que foi exposto nu e posto na cruz, eu vos peço de ter sempre no pensamento os opróbrios dAquele do qual vos aconselho trazer sempre a cruz”.
Após a missa ter chegado ao fim, saíram da Igreja ao som de trombetas, címbalos e fanfarras. O Conde fez um desafio à lança com o filho do Rei da Boêmia e o perseguiu com a espada na mão, como para começar a cumprir as funções da ordem da qual acabava de ser honrado.
Eis quais eram as cerimônias que se observavam na Alemanha à recepção de um cavaleiro desde o ano de 1248.
É simplesmente maravilhoso como os senhores podem ter acabado de ver.
* “Ó Sagrado Coração de Jesus que amais a Cavalaria, fazei nosso coração semelhante ao vosso”
Pode-se considerar aqui uma série de pormenores muitos bonitos.
Primeira coisa, essa: como o heresia branca oculta que a instituição da cavalaria foi de tal maneira amada por Nosso Senhor, que uma grande santa, uma grande mística como Santa Brígida se ocupou especialmente dessa instituição e que revelações importantíssimas foram feitas por Nosso Senhor por amor a essa cavalaria, a esta instituição da cavalaria, a essa grande santa.
Isso indica bem como o heresia branca se empenha em eliminar todos os aspectos da combatividade da Igreja, como ela trabalha para preparar o católico moleirão, imbecilizado, que corresponde ao que dizia o Profeta Oséias: pombas imbecis sem inteligência, fracos como as pombas e idiotas como elas.
Isto prova bem como as vistas de Nosso Senhor são diferentes e como nós estamos no nosso direito de atribuir um caráter fundamentalmente religioso ao nosso entusiasmo pela cavalaria. Amar a cavalaria é uma virtude, admira-la é uma virtude, dever ter já as virtudes dela é uma virtude ainda maior. Nós com entusiasmo que temos pela instituição da cavalaria conformamo-nos ao Sagrado Coração de Jesus. Nós poderíamos dizer: “Oh Sagrado Coração de Jesus que amais a cavalaria, fazei nosso coração semelhante ao Vosso”.
É o que as revelação de Santa Brígida nos autorizam diretamente a fazer. Feita essa consideração, nós podemos passar para o texto que segue.
* A Ordem de Cavalaria era tão elevada, que o Imperador não podia ficar Imperador se não fosse antes cavaleiro
Nós vimos aqui como é bonito todo o sistema da organização medieval. A cavalaria [era] considerada uma ordem tão elevada, que o Imperador de Sacro Império Alemão não podia ficar o Imperador se ele não fosse antes cavaleiro. Quer dizer, ele podia ser nobre como fosse, importante como fosse, rico como for, antes de receber a ordem de cavalaria que marcava a plenitude da varonilidade do verdadeiro varão cristão ele não poderia se tornar Imperador.
Nós vemos depois a cerimônia se desenrolar. Nós vemos o Conde de Holanda que é o candidato e que lindo título. Vejam o mistério das coisas: Conde de Holanda soa melhor de que Rei da Holanda. Conde de Holanda é um grande conde, o Rei da Holanda é um pequeno rei. Não é melhor um grande conde de que um pequeno rei? Vejam o senso das proporções das coisas da Idade Média. O Conde da Holanda é que é eleito então para Imperador do Sacro Império e ele vai então se prostrar diante de um Cardeal para ser recebido cavaleiro.
O nome do Cardeal, Cardeal do título — quer dizer, a Igreja que ele tinha em Roma — de São Jorge Aux-Voile-d’Or. Isto dito em francês, um Véu de Ouro, é uma coisa… Um voile d’or é a quintessência da delicadeza do véu e da preciosidade e da refulgência do ouro. Qualquer coisa dita em francês se requinta. Um véu de ouro, um voile d’or, a gente está vendo uma brisazinha constante batendo pelo véu e a delicadeza dele dançar de todos os lados com o vento, e o reflexo do ouro da boa lei que rebrilha de acordo com as luzes que o vento vai determinando que ele diz para si no contato com os focos de luzes que ele tenha diante de si.
É o Cardeal du Saint George du-Voile-d’Or. Então o Conde de Holanda e Saint George Aux-Voile-d’Or vão começar a cerimônia.
* O padrinho é o Rei da Boêmia
O padrinho é o rei. Vejam a grandeza da coisa, da cena, nada mais nada menos do que um rei para ser padrinho. Mas não é o Rei da Checoslováquia, não, Checoslováquia entregue hoje asquerosamente a comunistas, é o Rei da Boêmia. A Boêmia era antigamente o que hoje se chama Checoslováquia, mas a Boêmia de outrora era uma Boêmia legendária. Basta falar dos cristais da Boêmia, cristais magníficos e coloridos vivos, sutis, às vezes profundos, vermelhos insondáveis, azuis delicadíssimos ou cor marinha, facetas que entram a fundo, taças magníficas, sólidas, ou então tão delgadas que a gente tem quase medo de pegar nelas.
Isto aqui faz parte exatamente da Boêmia da fantasia, da Boêmia da arte, da Boêmia da graça. A Checoslováquia é uma criação das ligas das nações apoiada pela ONU, é uma denominação cafajeste, burocrática de algo que tinha na Boêmia outro sentido.
Um rei de Holanda é menos do que um conde de Holanda. Não há mais rei na Checoslováquia, mas como um rei na Checoslováquia seria menos do que um rei da Boêmia! Oh o tempo em que havia a Boêmia!, oh o tempo em que há a mísera Checoslováquia!.
* Os grandes potentados que se prostram diante do cardeal: são os bens temporais que se dobram diante dos bens espirituais
Continua então isso — já que para nós começa a se colocar numa espécie de nível a bem dizer feérico, porque isso já começa a ser feérico — e o conde de Holanda que vai ficar cavaleiro. Então começa a cerimônia, começa naturalmente por um compromisso.
Vejam como é que o Rei da Boêmia se dirige ao cardeal, para o cardeal se dignar de receber o maior potentado da terra na ordem de cavalaria:
“Nós apresentamos a Vossa Reverência esse escudeiro, suplicando muito humildemente vossa paternalidade de receber sua profissão e os seus votos, a fim de que ele possa entrar em nossa sociedade militar”.
Vendo os maiores poderes da terra se prostrarem diante do Cardeal, e diante do Cardeal por ele representar o poder da Igreja, a gente tem uma espécie de bem‑estar: é a matéria que se prostra diante do espírito, é a força da política da terra, dos bens temporais, que se dobra diante da força dos bens espirituais.
Os senhores imaginam algum presidente da República dirigindo-se a algum cardeal e lhe dizendo muito humildemente vem pedir? Não, a dignidade republicana é incompatível com isto, mas a sacralidade monárquica não é incompatível com isto.
Então vem o Rei da Boêmia suplicar ao Cardeal que queira conferir a ordem de cavalaria ao maior potentado da terra. O Cardeal está tão seguro de si, que não faz o seguinte cálculo: “Ó que sorte, este homem então crê na cavalaria. Eu não creio tanto assim, mas se ele crê e quer se engajar, vamos recebê-lo logo, vamos pegar a ocasião para o único fio de cabelo, porque do contrário ele de repente rateia”. Então grande elogio: “O nosso caríssimo Conde de Holanda — captacio benevolentia — quer ser cavaleiro. Que honra para Jesus Cristo ter um tal cavaleiro assim. Deus como se deve sentir flatté porque o Conde de Holanda quis dobrar o joelho diante d’Ele. Nada desses discursos, não. A tranqüilidade: “Ele quer, está bom, então eu vou dizer a você como é difícil, para ver se você quer mesmo, porque é o que vem depois”.
Isso é que é categoria, é consciência de sua própria posição, consciência de sua missão, consciência de sua força.
Então enumera tudo para ele, todos os deveres, todos os encargos, e ele diz que quer.
Esta é a hora da humildade: o rei da Boêmia, então, lhe dá aquele grande golpe no pescoço — de que os senhores têm um vestígio na crisma, o pequeno tapa que o bispo dá no crismado —, dá militarmente um grande golpe. E os senhores não pensem que seria um golpinho, não. Um golpe do Rei da Boêmia no Conde da Holanda era um safanão de rachar a quem não fosse o Conde de Holanda. Uma coisa enérgica, varonil, feita sem coisas almiscaradas. E se desenvolve então a pompa da Santa Missa.
* Após a humilhação, vem a glorificação do cavaleiro
Depois de terminada a missa, então é a hora do triunfo. O cavaleiro que se humilhou, o cavaleiro que se cerceou na sua liberdade, ele aceitou as obrigações de cavaleiro, agora sai unido a Nosso Senhor na ordem da graça e, portanto, reluzente de glória. Ele entrou reluzente de glória terrena e sai reluzente de glória sobrenatural.
Então, é o triunfo medieval, é uma coisa que quase não existe mais nesta apagada, fria e cáqui democracia, cáqui-verde-oliva. Não existe mais o triunfo, eles não sabem mais o que é o triunfo. Aqui triunfa propriamente o triunfo, ele sai em desfile, nesse desfile vão címbalos, vão trombetas, todos os sinos tocam.
Aqui não está contando, mas de proche-en-proche em toda Alemanha, propagava de aldeia a aldeia, começava a tocar os sinos anunciando que o Imperador do Sacro Império tinha ficado cavaleiro e que breves dias depois a cabeça da Cristandade estaria adornada, a cabeça temporal, com a coroa de Carlos Magno e que daqui por diante haveria um novo líder temporal na Cristandade.
Então, isto era um pródromo, este triunfo do cavaleiro Conde de Holanda, cavaleiro que sai consagrado pela ordem de cavalaria, com os instrumentos tocando, flores que jogam, crianças que aclamam, etc., é um pródromo do triunfo, poucos dias depois eleição dele no Rummer.
* Festas de coroação do Imperador do Sacro Império
No palácio do Rummer, fachada triangular, bem no alto uma sacada na qual aparecia o Imperador do Sacro Império depois de eleito. Quando ele aparecia, o sininho pequenininho Rummer tocava, então mais uma vez todos os sinos começam a tocar.
Nesse momento, na cidade de Nurenberg — Nurenberg ou Frankfurt, no momento me esqueço — já estava preparado tudo de antemão, começava os regozijos populares, as fontes emitiam leite, emitiam vinho, havia tonéis de mel à disposição do povo, havia grandes montes de trigo que o povo podia levar à vontade, bois inteiros assavam, começavam a assar, e o povo começava a dançar aquelas danças populares com figuras, com reverências, com saltos, tão castas que não se tocavam nem sequer pelas mãos.
O imperador, quando assomava com os adornos, com a coroa de Carlos Magno, o cetro, a mão de justiça, com o manto carregados pelos mais altos dignitários, um cortejo de reis, de príncipes e de duques atrás de si, quando ele assomava à janela ele jogava então à multidão moedas de ouro como dom de alegre advento ao trono. Levavam sacos de ouro e ele, à mão cheia, jogava aquilo para o povo.
Depois descia, ele tirava o manto da coroação, montava a cavalo e tinha armado na praça — isso deve consolar nosso Cap. Poli — uma enorme pirâmide ou de trigo ou de aveia, e ele devia provar que era bom cavaleiro dando uma volta a toda corrida pela praça. E o povinho queria ver, tinha que ser feito no sério, não era brincadeira. Dar uma volta na praça e, com um pulo só, pular por cima do monte de aveia. Ficava feio se as patas do cavalo tocasse no monte de aveia, e o monte era alto.
Isso terminado, a refeição. Era um banquete na imensa sala do Rummer, em que havia uma mesa para ele e depois para os sete príncipes eleitores. Mas cada príncipe tinha uma mesa própria e era servido por sua própria corte e pelos empregados do imperador. A mesa do imperador num estrado enorme e as sete mesas dos sete príncipes eleitores.
Então um imenso banquete com aquelas taças de vinho enormes, com aquelas coberturas de metal, etc., e por aí por fora se prolongava a festa da coroação.
* Rito de sagração episcopal que o Sr. Dr. Plinio viu
É tão verdade que nossa alma encontra com essas coisas uma consonância especial, que se eu quisesse oferecer aos senhores agora de dar jornal-falado sobre Castelo Branco e o Costa e Silva, os senhores sentiriam uma cacofonia. Algumas cabeças se moveram como quem diz: “Não, assim também não”.
Isto eu digo para os senhores sentirem bem a diferença entre a época de exílio e a época em que luzia o sol da realeza de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Alguma coisa disso ainda se conservou. Eu estou falando desses triunfos, eu estou me lembrando da sagração de D. Mayer e da sagração de D. Sigaud, em que eu tive a ocasião de ver o rito da sagração episcopal se desenvolver com toda a sua pompa, a beleza do triunfo final.
O bispo se deita no chão, fazem um interrogatório para o bispo — desculpe, eu estou me alongando um pouquinho mais, é o calor da coisa —, o bispo se senta diante do núncio e o núncio, ou o sagrante, enfim, que no caso era o núncio, começa a perguntar:
— Acreditas nisso, acreditas naquilo, pensa de tal outra maneira?
— Sim, penso.
Depois deita no chão, humilhação, obediência de toda ordem.
Terminado, os sagrantes e o sagrado dão a volta por toda a igreja, nave central, as naves laterais, dão a volta por toda parte com o coro cantando, com o órgão com todos os registros, sinos tocando, todo mundo está dentro da igreja irradiante.
Eu não sei se é antes ou depois do desfile, não me lembro bem, o sagrante e o sagrado param diante do altar, antes do desfile, para mostrar o que foi feito e o bispo novo que está sagrado. Os quatro na solenidade dos paramentos episcopais e tudo parado, não faz nada, superantimodernamente. Não acontece nada a não ser essa enorme… ninguém se mexe.
Um americano do norte não poderia compreender; o que quer dizer que é uma coisa inteligente.
Ninguém se mexe e todos parados. Apenas há que uns olham os outros, os sagrados olham o povo e o povo olha para os sagrantes, especialmente para o sagrado, como quem diz: “Aqui está, foi feito e olhemo-nos, algo está consumado nos fatos da Igreja por toda eternidade”.
Quando pára, então começa o grande desfile e está terminada a cerimônia.
* Amar a Igreja nas prostrações inenarráveis de nossos dias
Os senhores vêem a beleza dessas coisas. E agora eu vou dar outro choque: comparem isso com a Igreja descontantinizada, miserabilista, sem pompa, sem glória, sem alegria, sem nada daquilo que é de fato dela o reflexo do Divino Espírito Santo. Causa ou não causa horripilância e horror?
Está bem, essa Igreja assim é o irmão dessa ordem temporal assim e aquela Igreja que é a Igreja Católica Apostólica Romana, una, sagrada, verdadeira, viva e indestrutível, esta Igreja era mãe desta ordem temporal de que nós acabamos de falar aqui.
Aí os senhores têm as correlações e algo para amar ainda mais profundamente a Igreja Católica nas prostrações inenarráveis de hoje em dia, e amá-la ainda mais ainda nessas prostrações e ser ainda mais fiel a ela nessas prostrações. Assim como Nosso Senhor Jesus Cristo deitado por terra e posto como um verme e não como um homem sendo cravado na cruz estava no auge da prostração, mas também no auge do amor de Maria Santíssima.
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