®OF10¯®PL58,61,50¯®TP0¯®BT1¯®PT113¯®LM2¯®RM63¯®IP5¯®JU¯®LS1.3¯®LL.2¯®WD2¯®OP2¯®SSN,pt=113,ju,fl,ll=0.25,ip=5,md=nm¯®SSAST,fc¯®SSP,pt=52,lm=13,ju,fl,ls=1.25,ll=0.25,ip=2,md=nm¯®SSL,pt=42,lm=13,ju,fl,ls=1.25,ll=0.25,ip=2,md=nm¯®SSPR,pt=52,lm=13,fr,ls=1.25,ll=0.25,ip=2,md=nm¯®SSLR,pt=42,lm=13,fr,ls=1.25,ll=0.25,ip=2,md=nm¯®SSPC,pt=52,lm=13,fc,ls=1.25,ll=0.25,ip=2,md=nm¯®SSLC,pt=42,lm=13,fc,ls=1.25,ll=0.25,ip=2,md=nm¯®SSS,pt=93,nj,ls=1.5,ip=0,2,ll=.15,rm=50,md=bo,hy=0¯®SSS1,pt=114,nj,fl,ip=0,2,lm=13,ll=.15,rm=46,md=rv,hy=0,al=1¯®SSS2,pt=113,nj,fl,ip=0,2,ll=.15,rm=36,md=bo,hy=0,al=1¯®SSE,pt=111,nj,ll=0.25,ip=0,0,lm=33,md=rv¯®SSR,pt=51,lm=13,ju,fl,ls=1.25,ll=0.25,ip=5,md=rv¯®SSA,pt=112,ju,fl,ll=0.25,ip=5,md=rv¯®SSDATA,pt=113,nj,fl,ll=0.25,ip=0,md=rv¯®SSC,pt=118,nj,ip=0,fc,ls=1.5,ll=.4,lm=8,rm=57,md=bo,hy=0,al=1¯®SSCC,pt=118,nj,ip=0,fc,ls=1.5,ll=.4,lm=8,rm=57,md=bo,hy=0,al=1¯ ®USC¯Cap¡tulo VII ®USCC¯Manter a unidade da paz: finalidade de qualquer governo An lise de dois anos de gest„o da nova diretoria estatut ria®LBcap-7#¯ ®USS¯Governar, o que ‚? ®USN¯Quando uma pessoa tem a felicidade de gozar de boa sa£de, como esta n„o lhe d inc“modo, n„o se preocupa com ela, e dificilmente lhe dar o valor devido. A tendˆncia ser , at‚, de cair na ilus„o de que esse agrad vel estado perdurar indefinidamente at‚ a hora da morte, a qual sobrevir numa data long¡nqua, n„o se sabe bem por que incompreens¡vel fatalidade do destino. Todas as vivˆncias falam nesse sentido. O ar entra e sai livremente dos pulm”es, o cora‡„o pulsa com a regularidade de um rel¢gio sui‡o, n„o h alimento que tenha incompatibilidade com a capacidade de assimila‡„o do aparelho digestivo. ®USN¯S¢ quando a boa disposi‡„o f¡sica come‡a a apresentar falhas ‚ que a pessoa tem saudades do tempo em que tinha boa sa£de, e toma precau‡”es, n„o raro excessivas, para manter o bom funcionamento do organismo. ®USN¯Algo semelhante parece ter acontecido, entre n¢s, com a partida para a Eternidade de nosso Pai e Fundador. Enquanto ele vivia, t„o sapiencial era o modo como governava a TFP e dirigia as almas, fazendo assim que nossa fam¡lia de almas vivesse em perfeita normalidade, que n„o d vamos o devido valor a algo que era fruto de sua alt¡ssima virtude. ®USN¯Na sua ausˆncia, outros assumiram a dire‡„o estatut ria da TFP brasileira e passaram a querer dirigir a institui‡„o, bem como toda a nossa fam¡lia de almas, segundo seus pr¢prios crit‚rios. ®USN¯Assim como a sombra ressalta mais a luz, tamb‚m o contraste entre o modo de governar do Sr. Dr. Plinio e o dos membros da Martim ajudar-nos- a prestar o devido reconhecimento … grandeza dos m‚ritos do Fundador. ®USN¯Alguns fatos mais expressivos, ocorridos ao longo dos £ltimos dois anos, cujos meandros n„o s„o do conhecimento geral, ilustrar„o clar¡ssimamente o acima dito. ®USN¯Por‚m antes de entrar na mat‚ria, seguindo o exemplo do Sr. Dr. Plinio, subamos ao campo dos princ¡pios, como a guia sobe …s alturas para melhor discernir a ca‡a, caindo depois, num v“o r pido, vertiginoso e certeiro sobre a realidade concreta. ®USN¯S„o Tom s de Aquino, que o Sr. Dr. Plinio tanto admirava em vida, e n„o menos, agora, no conv¡vio dos bem-aventurados, com a genialidade de sua inteligˆncia rutilante … qual se somava toda a inocˆncia medieval, explica em suas obras no que consiste o fim do governo da sociedade. Embora ele trate expressamente do problema dos regimes pol¡ticos, sua doutrina aplica-se perfeitamente ao governo de qualquer sociedade humana, e portanto tamb‚m … fam¡lia de almas da TFP. ®USP¯Governar ‚ conduzir convenientemente ao seu fim devido os governados. Assim, se diz que o navio ‚ governado, quando pela per¡cia do capit„o ‚ retamente conduzido ileso ao porto desejado. [...] ®USP¯O fim £ltimo da sociedade n„o ‚ viver virtuosamente, mas sim chegar … frui‡„o de Deus, ap¢s viver virtuosamente.(®FN1 ®MDRV¯De Regimine Principum®MDNM¯, S„o Tom s de Aquino, ®MDRV¯apud®MDNM¯, El R‚gimen Pol¡tico de Santo Tom s, Pe. Victorino Rodr¡guez, Fuerza Nueva-Editorial S.A., Madrid 1978, pp. 130 e 134.¯) ®USN¯ condi‡„o indispens vel para o bom governo a manuten‡„o da unidade, ponto no qual o Sr.ÿ20Dr. Plinio insistiu vivamente ao ver aproximar-se o fim de seus dias. De seu livro, "Nobreza e elites tradicionais an logas", transcrevemos mais um pequeno trecho de S„o Tom s, sumamente expressivo: ®USP¯Por‚m, sendo o bem e a salva‡„o da sociedade a conserva‡„o da sua unidade Ä que se chama paz Ä perdida esta desaparece a utilidade da vida social. E isto tanto mais que a sociedade, na qual se introduziu a dissens„o, ‚ onerosa a si mesma. ®USP¯Portanto, o que mais deve ter em vista o dirigente da sociedade ‚ empenhar-se por obter a unidade da paz.(®FN1 Plinio Corrˆa de Oliveira, ®MDRV¯Nobreza e elites tradicionais an logas®MDNM¯, p. 217.¯) ®USN¯A vis„o de conjunto do governo dos membros da Martim, nos £ltimos dois anos, pode dar inicialmente uma certa impress„o de caos embora haja por tr s uma pol¡tica de bastidores bem definida. Tendo em vista suas mais recentes manifesta‡”es de inconformidade, e at‚ de persegui‡„o a pessoas que demonstrem qualquer tipo de ades„o ou mesmo simples simpatia para com o Sr.ÿ20Jo„o Cl , n„o ser temer rio nem despropositado levantar uma hip¢tese que explique a conduta deles desde o momento em que o Sr.ÿ20Dr. Plinio partiu para a Eternidade. Da plausibilidade dessa hip¢tese, julgar cada um, confrontando-a com os fatos. ®USN¯Nos £ltimos vinte anos, vieram os mais velhos perdendo progressivamente a influˆncia e o mando no Grupo at‚ chegarem … situa‡„o de estarem limitadas, na pr tica, suas fun‡”es a simples cargos administrativos, como por exemplo, o Dr. Eduardo Brotero na DAFN. Quem na realidade impulsiona esses setores s„o outras pessoas. No que diz respeito … dire‡„o da fam¡lia de almas da TFP, pode-se quase afirmar ser sua influˆncia nula. Com o crescimento da Obra do Sr. Dr. Plinio, e o caudaloso afluxo de novas gera‡”es, perderam eles quase por completo o contacto com a realidade do Grupo. O ®MDRV¯‚lan®MDNM¯ que d vida ao apostolado saiu-lhes definitivamente das m„os, tomando outros a dianteira. ®USN¯Com o falecimento do Sr. Dr. Plinio, viram-se os membros da Martim, de repente, detentores exclusivos dos cargos estatut rios, o que lhes dava meios legais de exercerem algum tipo de mando na TFP brasileira. Por‚m, influˆncia em nossa fam¡lia de almas n„o tinham, o que na ordem pr tica equivalia a uma possibilidade de dire‡„o muito reduzida, pois as almas n„o s„o movidas ao entusiasmo por normas legislativas, ou prescri‡”es estatut rias, mas sim por amor de Deus. ®USN¯Como adquirir, pois, uma influˆncia que n„o tinham? ®USN¯A forma mais simples e direta pareceu ser a de destruir a influˆncia, a autoridade e a boa reputa‡„o das pessoas que os membros da Martim imaginavam poderem consti~tuir obst culo a seus planos de dom¡nio absoluto sobre toda a fam¡lia de almas da TFP, e sobre essas ru¡nas erigir o pr¢prio prest¡gio. ®USN¯Foi o que parece ter acontecido em rela‡„o ao Sr. Jo„o Cl , e d sentido, por exemplo, … atitude inexplic vel do Dr.ÿ20Luiz Nazareno. Com efeito, se as cal£nias por ele levantadas tivessem encontrado ressonƒncia no Grupo, ter-se-ia tornado invi vel o indispens vel e fundamental apostolado desenvolvido pelo Sr. Jo„o Cl . ®USN¯Por‚m, com essa atitude, os membros da Martim acabaram por provocar uma grave cis„o na Obra do Sr.ÿ20Dr.ÿ20Plinio, atentando assim contra sua unidade, e caindo num flagrante paradoxo. Pois, dividindo nossa fam¡lia de almas estavam destruindo aquilo que eles mesmos queriam controlar a todo o custo. O velho princ¡pio latino "divide e vencer s", no nosso caso surte o efeito contr rio. ®USN¯ N„o ser demais recordar um trecho de uma Palavrinha do Sr.ÿ20Dr. Plinio, no ano de 1994: ®USP¯Agora, ‚ preciso saber como ‚ que n¢s devemos agir para, com uma t„o grande desigualdade de for‡as [entre a Contra-Revolu‡„o e a Revolu‡„o] obtermos a vit¢ria. (...). A resposta principal que n¢s devemos considerar mais do que qualquer outra ‚ a seguinte: ®USP¯N¢s devemos ter entre n¢s, filhos da Contra-Revolu‡„o e, portanto, filhos de Nossa Senhora, n¢s devemos ter uma imposta‡„o de alma que garanta a uni„o da TFP. A uni„o de todos os membros de uma determinada TFP, portanto, TFP da Argentina, TFP do Brasil, do Chile, do Uruguai, de onde for, TFP da Alemanha que est come‡ando a se fundar, ou da Esc¢cia, Inglaterra, que j est mais adiantada na funda‡„o, como da ðfrica do Sul que tem um jovem aqui que ‚ da TFP Sul-africana, qualquer TFP, o problema fundamental ‚ a uni„o interna entre os membros dessa TFP. E, em segundo lugar, a uni„o desta TFP com todas as outras TFPs. Mas ‚ preciso ser uno. ®USP¯H uma palavra da Escritura que ‚ assim: ®MDRV¯Vis unita fit fortior®MDNM¯ Ä Uma for‡a que ‚ unida, cujos elementos componentes s„o unidos, se torna mais forte.(®FN1 Palavrinha Argentinos de 13/6/94.¯) ®USN¯Como se ver pela seqˆncia dos fatos, n„o foi essa uni„o, t„o recomendada pelo Fundador, que os membros da Martim tinham principalmente em vista, nas atitudes por eles tomadas. Pelo contr rio, tudo indica ter sido o controle do mando, ainda que … custa das penosas dissens”es que sofre a TFP. ®USS¯Pequenos sintomas prenunciativos de um longo drama ®USN¯Nosso Pai e Fundador, por sua penetrante capacidade de an lise psicol¢gica, chegava a discernir, no vagido de uma crian‡a, o temperamento e as caracter¡sticas da personalidade que ela desenvolveria com o passar dos anos. ®USN¯Assim tamb‚m na hist¢ria dos homens, pequenos sintomas podem ser muito elucidativos do futuro. Milhares de exemplos nos deixaram nossos maiores. N„o falemos, entretanto, do passado esquecido. Falemos do presente. ®USN¯Quem n„o lembra, como se fosse hoje, o per¡odo que o Sr. Dr.ÿ20Plinio passou no hospital? As suas dores chegavam a um auge, o seu holocausto estava prestes a se consumar. O grupo inteiro estava no maior impasse de toda sua existˆncia. N„o houve estrondo publicit rio nem crise que pudesse comparar-se com a prova‡„o que j despontava no horizonte: o falecimento de nosso Pai e Fundador. ®USN¯Tendo recebido o fatal diagn¢stico do Sr. Dr. Plinio, o Sr. Jo„o Cl pediu-me que o acompanhasse para comunicar a grave not¡cia aos mais velhos da TFP. No 4§ andar, estavam reunidos os membros da Martim, Dr. Edwaldo Marques e o Cel.ÿ20Poli. Expusemos a situa‡„o cl¡nica do Sr.ÿ20Dr. Plinio e a impossibilidade de encontrar nos meios humanos alguma solu‡„o. Ante a evidˆncia da sua morte pr¢xima s¢ houve uma rea‡„o a quebrar um estranho gelo de nossos ouvintes. A m„o do Cel. Poli batia no bra‡o da cadeira enquanto ele exclamava: "O Sr.ÿ20Dr.ÿ20Plinio n„o pode morrer, e quem acreditar o contr rio ‚ um traidor!" Quando se argumenta nesta base ‚ dif¡cil m£tuo entendi~mento... ®USN¯ A TFP se encontrava desamparada e sem rumo. Era nessa hora que, correspondendo ao seu intuito de governar o grupo, os mais velhos deviam fazer ouvir sua voz, para reconforto dos filhos espirituais do Sr. Dr. Plinio. ®USN¯ Apesar da gravidade da situa‡„o, mantiveram-se eles num misterioso silˆncio e paralisia... ®USN¯ em circunstƒncias dif¡ceis como essa que os homens de envergadura mostram seuÿ20verdadeiro valor. No livro "Nobreza e Elites tradicionais an logas", assim tra‡a o Sr.ÿ20Dr. Plinio o perfil do bom dirigente: ®USP¯O chefe excelente ‚ aquele que, nas ocasi”es excepcionais, favor veis ou desfavor veis, e estimulado por elas, cresce em todas as suas aptid”es, na medida da grandeza dessa excepcionalidade, e assim se mostra superior …s circunstƒncias em que se encontra.(®FN1 Plinio Corrˆa de Oliveira, ®MDRV¯Nobreza e Elites Tradicionais An logas®MDNM¯, p. 105.¯) ®USN¯Quando o l¡der n„o tem as qualidades necess rias para exercer sua fun‡„o de mando, o que poder acontecer? Ou‡amos novamente as palavras do Sr. Dr. Plinio: ®USP¯O chefe de valor mediano [...] corre o risco de prejudicar seriamente o grupo a que preside, ou at‚ de lhe causar a ru¡na, caso n„o saiba discernir o perigo quando este desponta no horizonte, avaliar-lhe o grau de nocividade e elimin -lo de vez, t„o logo seja poss¡vel.(®FN1 Plinio Corrˆa de Oliveira, ®MDRV¯Nobreza e Elites Tradicionais An logas®MDNM¯, p. 105.¯) ®USN¯Perplexo e compenetrado de seu dever, o Sr. Jo„o Cl , sozinho e sem apoio daqueles que o tinham precedido com o sinal da f‚, teve de p“r m„os … obra, a fim de preparar, psicol¢gica e espiritualmente, os disc¡pulos do Sr. Dr. Plinio para a grande prova‡„o. Gra‡as a seu apostolado, inegavelmente inspirado pelo Esp¡rito Santo, o Grupo ainda est de p‚. ®USN¯, pelo menos, curioso notar que quando tratou-se de arcar, nessa altura, com o peso da obra do Sr.ÿ20Dr. Plinio, cujo incerto futuro a todos preocupava, os da Martim nunca alegaram serem os "herdeiros" do Sr.ÿ20Dr.ÿ20Plinio, nem ostentaram seu t¡tulo de "provectos" para orientar e alentar os membros do Grupo. S¢ dois anos depois o fariam. Qual a raz„o desta forma de proceder? Pode-se conjecturar que ainda n„o consideravam eles suficientemente firme a base sobre a qual pretendiam construir seu "mandato", resguardando-se atr s de um enigm tico silˆncio … espera de melhores dias. ®USN¯Por‚m, essa reserva prudencial n„o durou muito. ®USN¯Ao tomarem conhecimento de que estava sendo preparada uma publica‡„o em homenagem ao Sr. Dr. Plinio, logo manifestaram sua inconformidade. Ao ser proposta ao Dr. Paulo Brito a divulga‡„o de um resumo da vida do Sr. Dr.ÿ20Plinio nos jornais, sua rea‡„o, ap¢s conversar com o Dr. Plinio Xavier, foi a de negar, porque segundo afirmou, de acordo com os crit‚rios da sociedade paulista, n„o seria costume fazer esse tipo de homenagem (sic!). ®USN¯Mais tarde, ao verificar o Dr. Paulo Brito que as demais TFPs, tomando a dianteira, haviam decidido publicar a mat‚ria, esqueceu-se dos padr”es paulistas e concordou com a iniciativa. Caso as outras TFPs n„o tivessem feito nada, a morte do Sr. Dr. Plinio teria passado sem que a TFP brasileira prestasse uma justa homenagem p£blica ao seu Fundador. ®USN¯Recentemente veio-se a saber que o Sr.ÿ20Martim Afonso afirmara que o fato de o Sr.ÿ20Jo„o Cl ter "imposto" aos mais velhos aquele texto, constitu¡ra o primeiro desaforo deste em rela‡„o a eles. ®USN¯Por outro lado, naquela conjuntura era mister, para preservar a t„o preciosa uni„o interna, conservar o grupo como o Sr. Dr. Plinio o havia deixado ap¢s anos e anos de forma‡„o orgƒnica. Alguns dos membros da Martim, esquecendo essa finalidade principal, j no per¡odo de permanˆncia do Sr. Dr. Plinio no hospital tentaram um primeiro in¡cio de remanejamento interno. ®USN¯Tendo havido telefonemas de jornalistas para o quarto do Sr. Dr. Plinio, abordei o problema com o Dr. Plinio Xavier. Apesar de ser o Dr. Paulo Brito diretor do Servi‡o de Imprensa, determinou o Dr. Plinio Xavier que fosse montado um secretariado novo para atender jornalistas. Por‚m, esse secretariado, em vez de ficar nas m„os do Dr.ÿ20Paulo Brito, nomeado pelo Sr.ÿ20Dr. Plinio para contactos de imprensa, ficaria a cargo do Cel.ÿ20Poli e do Dr. Plinio Xavier. ®USN¯ preciso dizer que essa determina‡„o n„o foi seguida, e os rep¢rteres foram encaminhados normalmente ao Dr.ÿ20Paulo Brito. ®USN¯O que estes pequenos fatos iniciais prenunciavam, foi-se concretizando aos poucos nos acontecimentos subseqentes. ®USS¯Uma elei‡„o perplexitante ®USN¯Logo ap¢s o passamento do Sr. Dr. Plinio, uma das primeiras gest”es de governo dos mais velhos, que me surpreendeu muito pela sua temeridade, foi a escolha do Dr.ÿ20Luiz Nazareno para vice-presidente da TFP, com poderes de presidente. bem verdade que, por tratar-se de um cargo estatut rio, sua nova dignidade n„o lhe pesaria do mesmo modo que a nosso Fundador a lideran‡a da fam¡lia de almas conjugada comÿ20oÿ20cargo de presidente do Conselho Nacional da TFP brasileira; entretanto, devidoÿ20… debilidade da sa£de do Dr. Luiz Nazareno, a elei‡„o pareceu-me, pelo menos, imprudente. ®USN¯Em caso de estrondo publicit rio, por exemplo, quem devia aparecer em p£blico, dar entrevistas a jornalistas experimentados, era o novo vice-presidente. Como podia deixar-se em m„os de uma pessoa que todos sabem sofrer desde sua mocidade de crises de depress„o ps¡quica freqentes e incapacitantes, a representatividade da TFP face … opini„o p£blica? (®FN1 Um ano e meio ap¢s sua elei‡„o para preencher o cargo de vice-presidente com exerc¡cio da presidˆncia, o Dr.ÿ20Luiz Nazareno come‡ou a manifestar certos sintomas que levaram a descobrir um grande tumor na hip¢fise, o que obrigou a fazer sem demora uma delicada interven‡„o cir£rgica no c‚rebro.¯) ®USN¯Numa vis„o retrospectiva, a elei‡„o do Dr. Luiz Nazareno reveste-se ainda de maior gravidade. Pois os membros da Martim, desejosos de recuperar a influˆncia que ao longo dos anos foram perdendo por seu afastamento progressivo do governo da TFP, pretendiam, pelo menos a partir dos primeiros meses posteriores ao falecimento do Sr.ÿ20Dr. Plinio, auto-nomear-se como autoridade m xima da fam¡lia de almas da TFP. S¢ recentemente isto se tornou claro para mim. ®USN¯Em 1992, se n„o me engano, o Dr. Luiz Nazareno, em conversa com o Sr. Carlos Viano, afirmou de modo categ¢rico que, em caso de falecimento do Sr. Dr. Plinio, ele n„o toleraria o Sr. Jo„o Cl como sucessor e que, se o Sr.ÿ20Jo„o fosse o escolhido, n„o ficaria em Jasna Gora, mas iria viver com o Sr.ÿ20D vila e o Sr. Marcelo P. de Almeida num apartamento. Ou seja, acabaria por abandonar a voca‡„o... Evidentemente, porque ele j ambicionava o cargo como ficou patente mais tarde. ®USN¯Em v rias ocasi”es, manifestaram os mais velhos esse intuito de assumir a sucess„o. O Dr. Plinio Xavier na sua visita … cidade de Campos, no mˆs de setembro, segundo consta do relat¢rio feito pelos membros do grupo local, afirmou o seguinte: ®USL¯O Senhor Doutor Plinio, quando perguntado numa entrevista p£blica sobre a sucess„o na TFP, respondeu que ®MDBO¯o sucessor seria eleito. E o Dr.ÿ20Luizinho foi eleito®MDNM¯, portanto, temos que aceitar. Foi eleito segundo os estatutos da TFP, onde consta que s¢ alguns tˆm direito de voto e n„o todos os s¢cios e cooperadores, como poderia ser objetado por algu‚m. ®USN¯O pr¢prio Dr. Luiz Nazareno, indo ao m‚dico junto com o Sr. Jo„o Cl , afirmou ao cl¡nico ser "o sucessor do Dr.ÿ20Plinio". Ele tamb‚m me afirmou que, j que havia sido eleito para o m ximo cargo estatut rio, ent„o sentia-se na obriga‡„o de tomar conhecimento direto de todas as atividades do Grupo e de dar instru‡”es se fosse o caso. ®USN¯Os mais velhos, portanto, ao aterem-se … letra dos estatutos, elegendo o novo vice-presidente, quiseram, na realidade, p“r o Dr.ÿ20Luiz Nazareno no lugar do Fundador da fam¡lia de almas da TFP. Ora, al‚m das considera‡”es expostas no cap¡tulo anterior sobre "sucess„o" e no cap¡tulo X sobre os estatutos, no caso caso do Dr. Luiz Nazareno verifica-se que ele ‚ uma pessoa pouco indicada para t„o dif¡cil fun‡„o, pelo menos do ponto de vista de suas condi‡”es de sa£de, que o incapacitam, em boa medida, de arcar com t„o pesado fardo. ®USN¯A maior prova das prec rias condi‡”es para governar, do Dr. Luiz Nazareno, ficou patente durante os dias do meu "processo de expuls„o" e da "camalduliza‡„o restrita" do Sr. Fernando Larrain, quando nem sequer nos era autorizado consult -lo sobre os problemas de vida espiritual decorrentes da medida fulminante dos mais velhos. Qual a raz„o? Repetidas vezes os outros membros da Martim deram invariavelmente a mesma resposta: "O Dr. Luizinho n„o tem condi‡”es de sa£de para tratar desses assuntos". ®USN¯D¢i constatar a temeridade de tal escolha, feita por pessoas da elite paulista, t„o assinalada pela sua seriedade e coerˆncia. Pois, eles, mais do que ningu‚m, conheciam a debilidade de sa£de do Dr. Luiz Nazareno. ®USN¯Tamb‚m a prop¢sito da publica‡„o, na Espanha, da biografia do Sr. Dr.ÿ20Plinio, de autoria do Prof. De Mattei, num telefonema do Dr. Plinio Xavier para o Dr. Pedro Paulo, afirmou o primeiro: ®USL¯Dr. Plinio Xavier: Ele [o SDP] n„o deixou sucessor e ®MDBO¯eu estou encarregado de tocar a Obra dele por fidelidade a ele.®MDNM¯ De maneira que a carga ‚ pesada, mas a dele era dez vezes mais pesada. E n¢s temos a certeza de que ele dar apoio para que a Obra continue e que venha o Reino de Maria. Contamos com as ora‡”es de todos. ®USN¯Parece contradit¢rio que mais de uma pessoa do Grupo da Martim se afirme simultaneamente "sucessor" do Sr. Dr.ÿ20Plinio. este um dos problemas que ter„o de explicar com toda a clareza ao Grupo. ®USN¯Para governar, segundo nos ensina S„o Tom s, s„o necess rias trˆs virtudes elementares: a ciˆncia pol¡tica, a prudˆncia e a justi‡a. Ou seja, o conhecimento claro do bem comum, a aplica‡„o dos meios necess rios para alcan‡ -lo e a ordena‡„o das leis e das medidas pol¡ticas. Tiveram os membros da Martim estas virtudes em vista, em sua perplexitante elei‡„o? ®USN¯N„o parece. E da "elei‡„o" quiseram eles passar ao exerc¡cio do mando, sem grandes preocupa‡”es com a liceidade dos meios, nem com as graves responsabilidades que acarreta, como veremos a seguir. ®USS¯A revolu‡„o de outubro em Spring Grove: uma conspira‡„o urdida nas reuni”es do grupo da Martim? ®USN¯Autonomear-se "sucessor" do Sr. Dr. Plinio ‚ tarefa f cil que poder ser, inicialmente, muito simples. Governar com a sabedoria dele, entretanto, n„o o ‚ tanto. O desinteresse pessoal, o devotamento integral … Causa e o discernimento das vias da gra‡a eram algumas das mais salientes caracter¡sticas de nosso Pai e Fundador, que lhe davam t„o grande ascendente sobre os membros do Grupo. ®USN¯Na sua ausˆncia, tornar-se- bastante dif¡cil, para quem n„o possui tais qualidades, guiar retamente a TFP. ®USN¯Mas, uma vez que os membros da Martim se haviam erigido como autoridade m xima, independentemente de sua legitimidade, era imprescind¡vel que se empenhassem seriamente por manter a uni„o interna da TFP. Pois mesmo quando algu‚m ocupa um cargo indevidamente, ter que prestar contas a Deus, n„o s¢ dessa apropria‡„o, como tamb‚m do mau ou bom exerc¡cio do mando, ao qual, entretanto n„o tinha direito. Feitas as contas, n„o se pode dizer que os membros da Martim tenham feito um "bom neg¢cio"... ®USN¯Contra o mal da desuni„o tinha-nos precavido o Sr. Dr. Plinio in£meras vezes. Numa memor vel reuni„o para os espanh¢is e portugueses, exatamente um ano antes de sua morte, previu ele lucidamente o que aconteceria na TFP em um futuro pr¢ximo. Afirmava ent„o que, quando a luz das gra‡as sens¡veis se apaga, e a pessoa entra na aridez, ®MDBO¯nasce o gosto salgado da conspirata e forma-se o partido dos descontentes.®MDNM¯ ®USP¯Acontece que dentro dessa situa‡„o as pessoas no come‡o da vida do Grupo s„o como na casa bem iluminada, tudo ‚ alegre, tudo ‚ claro, todos est„o contentes, porque a gra‡a sens¡vel torna ao homem deliciosa a vida, e ele a prop¢sito de cada coisa da TFP, ele tem um brilho, ele vˆ uma beleza naquilo, ele se entusiasma, ele se enleva, etc. ®USP¯E em sentido oposto, quando a Providˆncia depois de ter dado a uma pessoa, longamente, gra‡as sens¡veis, resolve prov -la, a Providˆncia como que retira essas gra‡as, e a luz vai ficando vermelha. E, de repente, o sujeito sente luz vermelha em torno de si, mas nessa sala aqui tamb‚m. [...] ®USP¯Quer dizer, a pessoa ®MDRV¯rationabiliter®MDNM¯, compreende que est tudo certo, etc., n„o s„o d£vidas quanto ao lado razo vel da TFP, nem a coerˆncia da TFP com a f‚, nem nada disso, nada disso entra em linha de conta. Mas ‚ a ausˆncia daquela consola‡„o prateada e luminosa que nos deixava sem saber o que dizer de encanto e que passou a ser luz vermelha. Ent„o a gente, nos outros, come‡a a ver defeito. [...] ®USP¯Agora, h gente que n„o se d conta da ilus„o de ¢tica que carrega consigo, a pessoa come‡a a achar que: "agora ‚ que eu estou vendo, agora ‚ que eu comecei a fazer os meus ju¡zos, an lise racional, implac vel daquele tipo, eu agora estou vendo que, que, que. E a mimosa,(®FN1 O Sr. Dr.ÿ20Plinio tinha se referido, nessa mesma ocasi„o, ao encanto que tinha pelo tronco e folhas dessa rvore.¯) [ac cia] rvore nojenta. Aquilo tudo ‚ tapea‡„o. Manda serrar essa rvore e jogar fora. E planta esses pl tanos cancerosos que tˆm aqui nas ruas de S„o Paulo, naquele lugar". Coisa medonha! ®USP¯Assim a ®MDBO¯gente ‚ capaz de trocar o melhor amigo por um cacareco qualquer®MDNM¯, por causa desse efeito "mimosa", chamemo-lo assim, da luz vermelha. [...] ®USP¯Isto pode dar-se conosco, e dar-se em longa extens„o, dentro da ®MDRV¯Bagarre®MDNM¯. Porque ‚ freqente dar-se individualmente nestes ou naqueles dentro da TFP. Passarem per¡odos com isso em que o dem“nio espera a hora e apresenta a solu‡„o dele. [...] ®USP¯Ent„o, n¢s [devemos] ter em considera‡„o que ‚ uma prova‡„o, que a luz vermelha mente, que pelo contr rio, quando v¡amos tudo com a cor em que n¢s ‚ramos capazes de conhecer e amar a cor da verdadeira ac cia, que nesse tempo n¢s est vamos bem. Ou n¢s come‡amos a achar o contr rio, e o dem“nio, nessa afli‡„o Ä n¢s n„o tendo defesa, por culpa nossa Ä ele entra com a coisa dele: "Fassure! Fassure, porque ‚ uma del¡cia! Vocˆ n„o tem outro jeito! A vida para vocˆ n„o tem sa¡da! Tudo ‚ um inferno! Tudo d errado para vocˆ, fassure!" Vocˆs compreendem bem a tenta‡„o. [...] ®USP¯E acontece que com isso encontram-se com uma certa facilidade os habitantes da luz vermelha com os habitantes da luz vermelha. Uns e outros se conhecem, uns e outros se esfregam uns nos outros, se comunicam as pr¢prias dores, e as pr¢prias decep‡”es, e forma-se uma esp‚cie de ®MDRV¯societas celerum®MDNM¯: sociedade de celerados, de revolucion rios, que pensam que n„o s„o. Por quˆ? ®USP¯Porque, por exemplo, existe um pacto entre eles, pacto t cito, n„o expresso, de nunca levar as cr¡ticas at‚ atingir a minha pessoa, mas deixar o fogo pegar em tudo que eu fa‡o ou em tudo que me toca: "mas nele n„o se toca!" E l vai a coisa, l vai a coisa, l vai a coisa. Isto ‚ um efeito que ‚ o extremo do incˆndio da sabuguice. E isto pode haver durante a ®MDRV¯Bagarre®MDNM¯. E contra isso ‚ que eu queria chamar, atrair a aten‡„o dos senhores. [...](®FN1 N„o ‚ dif¡cil constatar que estas clarividentes palavras do Sr. Dr. Plinio, ditas exatamente um ano antes de sua morte, se cumpriram … risca. O que est ocorrendo no grupo de S„o Paulo, e j ocorreu em Spring Grove, ‚ o incˆndio destruidor de algo essencial na TFP, ou seja, a obra apost¢lica do Sr. Jo„o Cl de ressaltar a pessoa do Fundador, que t„o abundantes frutos produziu at‚ agora. Tal obra foi largamente elogiada pelo pr¢prio Sr. Dr. Plinio, por ser patente nela a a‡„o da gra‡a divina, indicando ser aquele o rumo desejado para a fam¡lia de almas da TFP: a identifica‡„o com o esp¡rito do Fundador. Parece oportuno recordar que noutras ocasi”es j afirmou o Sr. Dr. Plinio que o Sr.ÿ20Jo„o Cl era perseguido por fazer esse tipo de apostolado, cujos frutos extraordin rios alguns invejavam, mas nem por isso imitavam, por n„o quererem pagar o pre‡o de reconhecer a grandeza da voca‡„o do Fundador.¯) ®USP¯Mas h [tamb‚m] o t¢xico, e verdadeiro t¢xico, … maneira de coca¡na e sei l de que outros neg¢cios: ‚ o ®MDBO¯gostinho salgado da conspirata.®MDNM¯ [...] O gosto da conspirata, o gosto de murmurar nos ouvidos de um descontente o que encontrou outro descontente, e o fato at‚ onde chegou fulano que disse tal coisa assim, e essas coisas desse gˆnero, d„o um saborzinho, d„o um salzinho, que eu tenho surpreendido, …s vezes, no modo de as pessoas se dizerem boa tarde. Ou ent„o no modo de serem dois ou trˆs numa sala onde vinte outros n„o s„o assim. Eles est„o dispersos; aos poucos, sem inten‡„o de n„o chamar aten‡„o, sem nada, dentro de pouco tempo os trˆs est„o juntos.(®FN1 Reuni„o com Espanh¢is e Portugueses de 3/10/94.¯) ®USN¯O efeito "luz vermelha" fez-se sentir mais depressa do que poderia imaginar-se. Seria muito longo relatar aqui em todos os seus detalhes o que ocorreu em Spring Grove a partir do momento em que explodiu a revolta contra o encarregado desse Grupo, designado pelo Sr. Dr. Plinio. O que importa ‚ analisar alguns aspectos da conduta dos membros da Martim em que fica patente a ambigidade de seu procedimento na ocasi„o, e o m‚todo de a‡„o conspirat¢rio, que revela-se inteiramente … luz das declara‡”es que o Dr. Luiz Nazareno me fez, deixando patente seu ¢dio e seu desejo de eliminar do panorama o Sr. Jo„o Cl desde o come‡o do ano de 96. ®USN¯Fica clara agora a simula‡„o inicial, quando usaram do artif¡cio da neutralidade para dar livre curso … rebeli„o. Os fatos posteriores, denotando apoio aberto aos revoltosos, eram mera conseqˆncia da atitude interna de rompimento e persegui‡„o ao Sr.ÿ20Jo„o Cl . ®USN¯Os que deviam ser os defensores do bem comum esqueceram-se de apoiar a autoridade agredida, a fim de restaurar a ordem convulsionada pelos revoltosos de Spring Grove. Qui‡ pelo desejo subconsciente de apartar do panorama o homem que, segundo eles acreditavam e continuam a acreditar, lhes barrava o passo na escalada ao mais alto p¡ncaro da influˆncia. ®USN¯A posi‡„o tomada pelos membros da Martim naquela ‚poca foi confusa e contradit¢ria. Com efeito, num fax do Dr. Eduardo Brotero para a TFP americana declara ele ser "um com o Sr. Jo„o" e "ser um com a TFP americana". No fim das contas os membros da Martim acabaram por ser "um contra o Sr.ÿ20Jo„o", s¢ que n„o tinham coragem de o revelar aos olhos do Grupo: ®USL¯Os provectos n„o tomam partido na presente controv‚rsia para serem inteiramente fi‚is … miss„o que o Sr. Dr.ÿ20Plinio lhes confiou. No cumprimento dessa tarefa tudo fazem para manter a unidade do grupo na Verdade. ®USL¯Consideram-se, portanto, em plena uni„o tanto com o Sr.ÿ20Jo„o Cl , quanto com a briosa TFP norte-americana. ®USL¯Com efeito por ocasi„o do falecimento de nosso saudoso Pai e Fundador [os mais velhos] fizeram chegar ao Sr. Jo„o Cl a disposi‡„o de serem um com ele. Nesta delicada situa‡„o por que passa a TFP norte-americana, queremos afirmar nosso desejo de Ä inspirados no mesmo princ¡pio Ä sermos ®MDUL¯um®MDNM¯(®FN1 Sublinhado no original.¯) com a mesma TFP norte-americana a qual tantos servi‡os tem prestado … Causa da Contra-Revolu‡„o ou seja na fidelidade ex¡mia ao esp¡rito de nosso santo Pai.(®FN1 Fax do Dr. Eduardo Brotero para o Sr.ÿ20Raymond Drake de 24/10/96.¯) ®USN¯Na ‚poca me ficou na mente uma certa impress„o de que, da parte dos mais velhos, havia desejo de manter a uni„o. Certo era que n„o se devia consentir uma revolta contra a autoridade, mas se fosse para preservar a uni„o, quem sabe se era l¡cito manter-se neutro? Agora bem percebo quanto esta atitude era no fundo uma forma velada de cumplicidade com o mal, com um £nico objetivo: dar livre curso … revolta para derrubar a autoridade consuetudin ria naquele grupo, e depois substituir-se a ela "despretenciosamente". ®USN¯As posteriores viagens do Dr. Caio Vidigal, do Dr. Luiz Nazareno e do Sr. F. Ant£nez aos EUA, e o estreito relacionamento que a partir de certo momento se tornou not¢rio entre uns e outros, bem demonstram o acima dito. Pois, nem o Sr.ÿ20M. Navarro Ä not vel por sua inoperƒncia … frente do Bureau de Washington Ä nem o Sr. Lu¡s A. Fragelli, nem os americanos mais antigos, se lan‡ariam em tal aventura sem um apoio dos membros da Martim que lhes desse a garantia de uma aparente legitimidade aos seus pr¢prios olhos, e aos do Grupo. Um princ¡pio exposto pelo Sr. Dr. Plinio em sua obra mestra "Revolu‡„o e Contra-Revolu‡„o" ‚ muito ilustrativo: ®USP¯Um estudo exato da Hist¢ria nos mostra, com efeito, que n„o foram as massas que fizeram a Revolu‡„o. Elas se moveram num sentido revolucion rio porque tiveram atr s de si elites revolucion rias. Se tivessem tido atr s de si elites de orienta‡„o oposta, provavelmente se teriam movido num sentido contr rio.(®FN1 Plinio Corrˆa de Oliveira, ®MDRV¯Revolu‡„o e Contra-Revolu‡„o®MDNM¯, p. 111.¯) ®USN¯Quem diria que os atuais paladinos do "respeito … autoridade", capazes de expulsar da TFP uma pessoa por simplesmente "exercer uma influˆncia" contra o Conselho Nacional, s„o a origem do caso americano? ®USN¯Os membros da Martim n„o tiveram clarividˆncia suficiente para notar que com essa atitude abriam o precedente, na TFP, chancelado por eles mesmos, de que os subordinados tˆm o direito de escolher aqueles que mais lhes aprouver. ®USN¯Nada disto levaram eles em considera‡„o. ®USN¯Mais tarde, o pr¢prio Dr. Luiz Nazareno contou ao Sr. Cast‚, que os da Martim esperavam com essa subleva‡„o Ä segundo ele, desencadeada precipitadamente pelo Sr. M rio Navarro e que por isso mesmo, n„o teve todo efeito desejado Ä dar o "xeque mate" no Sr. Jo„o Cl . Tamb‚m o Sr. M rio Navarro, em conversas com outras pessoas deixou transparecer as mesmas inten‡”es. ®USN¯Na ‚poca em que ocorreram esses acontecimentos, nada disto era claro. No entanto, algumas atitudes dos mais velhos em que transparecia um fundo de simpatia em rela‡„o aos que contestavam abertamente a autoridade ou a influˆncia do Sr. Jo„o Cl , por um lado, e de outro, certa dureza em rela‡„o a este £ltimo, eram ind¡cio das reais inten‡”es dos membros da Martim. Numa carta subscrita pelo Dr. Paulo Brito, que at‚ agora n„o sa¡u a p£blico, revelam os mais velhos suas verdadeiras inten‡”es. ®USS¯Uma injuriosa carta do Dr. Paulo Brito ao Dr.ÿ20Pedro Paulo: a primeira viola‡„o do "Sursum Corda" apenas trˆs dias depois de sua divulga‡„o ®USN¯Com a divulga‡„o do ®MDRV¯"Sursum Corda"®MDNM¯, em 13 de dezembro de 1996, todas as pessoas bem intencionadas pensaram que se ia entrar no caminho da reconcilia‡„o, e que os membros da Martim, do alto de sua neutralidade iriam conseguir equilibrar a situa‡„o. Recordemos os termos nos quais se expressaram eles naquela ocasi„o: ®USL¯Mas, "tenebrae factae sunt". A harmonia caracter¡stica de nossa fam¡lia de almas foi conturbada: grafonemas, reuni”es, declara‡”es, por vezes imponentes, relat¢rios, nem sempre frios e objetivos, cruzaram os ares dos cinco continentes numa escalada de intensidade. At‚ mesmo "cahiers de dol‚ances" viram a luz do dia e circularam no seio mesmo da Obra daquele que foi o autor de "Revolu‡„o e Contra-Revolu‡„o", o var„o austero e hier rquico, fundamentalmente sacral, anti-igualit rio e anti-liberal. ®USL¯Ocorreu, ent„o, o que o Senhor Doutor Plinio sempre quis evitar: conflitos, coa‡”es, constrangimentos, repres lias... In£meros foram os que a tudo assistiram sem crer no que viam. A t„o necess ria uni„o das TFPs ficou amea‡ada por estados temperamentais, pela forma‡„o de fac‡”es e risco de divis”es. ®USL¯Assim foi que, agredidos nossos ®MDRV¯thaus®MDNM¯ pela realidade, um generalizado sentimento de inconformidade clama por um ®MDBR¯"sursum corda"®MDNM¯: que cessem as dissen‡”es internas e que voltemos todas as nossas energias ao combate … Revolu‡„o com vistas … ®MDRV¯Bagarre®MDNM¯ e ao Reino de Maria: ®MDRV¯"O que somos n¢s? n¢s somos, no apogeu da Revolu‡„o, o resto que existe; se somos n¢s o resto que existe, esse resto voltar : se somos o resto que voltar , somos o come‡o dos ap¢stolos dos £ltimos tempos; se somos os ap¢stolos dos £ltimos tempos, somos o 'principium vitae' do Reino de Maria".®MDNM¯ ®USL¯A gravidade do momento imp”e, pois, nossa interven‡„o para que n„o desmintamos n¢s a palavra que, ao longo de toda a vida, ecoou na alma de nosso Pai: "De todos os que me destes, n„o perdi nenhum". ®USL¯, pois, com os cora‡”es elevados ao alto que determinamos que, em toda a fam¡lia de almas das TFPs, cesse tudo aquilo que, de um ou de outro modo, possa contribuir para a desarmonia interna e a forma‡„o de fac‡”es, de modo especial: ®USL¯1. o recurso a m‚todos estranhos ao esp¡rito e ao exemplo de nosso Fundador, tais como abaixo-assinados e outros recursos in‚ditos na vida interna da TFP; ®USL¯2. a circula‡„o de textos alimentando fatores de disc¢rdia entre membros de nossa fam¡lia de almas tais como relat¢rios, reuni”es, declara‡”es, r‚plicas ou tr‚plicas; ®USL¯3. o envio a outros Grupos ou setores de coment rios que firam o trato cavalheiresco h tanto tempo introduzido entre n¢s por nosso venerado e t„o saudoso Pai, tendentes a favorecer o ambiente de disc¢rdia entre contra-revolucion rios; ®USL¯N„o temos d£vida de que todos nossos queridos irm„os Ä pelos quais, com a gra‡a de Nossa Senhora, estamos dispostos a dar a vida Ä ver„o a necessidade absoluta do cumprimento dessas determina‡”es como um dever de fidelidade ao esp¡rito do Senhor Doutor Plinio.(®FN1 ®MDRV¯Sursum Corda®MDNM¯, de 13/12/96.¯) ®USN¯Por‚m, como agora se constata, o fiel da balan‡a j estava irremediavelmente torto... A ilus„o durou mais para uns do que para outros. Por‚m, para o Dr.ÿ20Pedro Paulo de Figueiredo, que h 31 anos presta sua abnegada colabora‡„o ao Grupo da Espanha, as esperan‡as se evanesceram apenas trˆs dias depois. ®USN¯Por ter sido, bem antes do ®MDRV¯"Sursum Corda"®MDNM¯, o promotor do abaixo-assinado dirigido aos membros da Martim, pedindo-lhes que tomassem medidas para restabelecer a ordem nas TFPs, alterada com a revolta norte-americana e, que defendessem a autoridade agredida, recebeu ele uma longa carta, subscrita pelo Dr.ÿ20Paulo Brito a coberto da tr‚gua Ä como resposta ao abaixo-assinado que nem sequer foi entregue aos destinat rios, em raz„o de pedido expresso destes Ä censurando-o injustamente por sua atitude, em termos incoerentes e muito ofensivos. ®USN¯E o ®MDRV¯"Sursum Corda"?®MDNM¯ claro, s¢ se aplica quando conv‚m... ®USN¯Os primeiros a romper o decreto de pacifica‡„o foram os pr¢prios signat rios. Hoje, infelizmente, esse documento n„o ‚ tomado a s‚rio por ningu‚m na TFP. ®USN¯Com efeito, a "nova paz" dava aos revoltosos toda a prote‡„o, e quando respeitosamente um veterano membro do Grupo, como o Dr.ÿ20Pedro Paulo, quis aconselhar os mais velhos, estes mandaram-no calar, tachando-o de igualit rio. Qualquer sugest„o que n„o sintonize com o sentir da nova diretoria estatut ria ‚ censurada com presteza. Entretanto, quando um dos revoltosos pressionou o Dr.ÿ20Luiz Nazareno para que divulgasse supostos coment rios do Sr.ÿ20Dr. Plinio, n„o gravados nem documentados, criticando o Sr.ÿ20Jo„o Cl , foi amplamente atendido... ®USN¯A seguir ser„o transcritos os trechos mais expressivos da carta que o Dr.ÿ20Paulo Brito enviou. ®USN¯Nestas linhas ‚ explicitado claramente o pressuposto de toda a argumenta‡„o: os "provectos" seriam os sucessores do Sr. Dr. Plinio, sendo detentores de uma autoridade absoluta e irrestrita sobre a fam¡lia de almas da TFP, devendo-lhes seus membros obediˆncia cega. O car ter absolutista da nova diretoria tem neste documento sua primeira revela‡„o. ®USL¯S„o Paulo, 16 de dezembro de 1996 ®USL¯ ®USL¯Car¡ssimo Sr. Pedro Paulo, ®USL¯Salve Maria! ®USL¯[...] Pela estima que sempre lhe tributei ‚-me penoso constatar, contudo, que dito documento implica num rompimento do estilo "pliniano" no tratamento das inevit veis dificuldades internas de nossa fam¡lia de almas. ®USL¯N„o ‚ mat‚ria desta missiva tratar do aludido desentendimento. Os Provectos j vˆm intervindo desde o come‡o para obter uma solu‡„o satisfat¢ria desse lament vel epis¢dio; mas reservaram-se o direito de o fazer quando julgarem necess ria para o bem da Causa tal interven‡„o, assim como o direito de escolherem eles mesmos, com toda independˆncia, os meios de interven‡„o apropriados.[...] ®USL¯Tudo bem pesado, sua peti‡„o assemelha-se a uma interpela‡„o de car ter democr tico com um programa "autonomista" contr rio ao ideal religioso. Uma an lise pormenorizada de sua peti‡„o leva-me a essa conclus„o, cujo fundamento exponho a seguir.[...] ®USL¯Infelizmente, a press„o sobre a autoridade n„o p ra a¡. Tal como fez o "Tiers ‚tat", a interpela‡„o digna-se a oferecer aos Provectos um ®MDRV¯cahier de dol‚ances®MDNM¯, com a diferen‡a de que, no caso atual, este n„o lhe foi solicitado pela autoridade.[...] ®USL¯Logo, trata-se de uma manifesta‡„o daquilo que ‚ dif¡cil n„o qualificar como a opini„o e a vontade populares, e que inclui: a) uma aprecia‡„o da realidade; b) os princ¡pios que est„o em jogo; e c) as linhas mestras da dire‡„o do Grupo. ®USL¯O Sr.ÿ20n„o estranhar , car¡ssimo Sr. Pedro Paulo, que eu considere sua iniciativa destoar radicalmente do amor que professava nosso Pai e Fundador … ordem aristocr tico-mon rquica do Universo, particularmente …queles pontos que a Revolu‡„o mais negou e mais procura destruir. ®USL¯Tal amor pelo princ¡pio de autoridade fazia com que seu enlevo se voltasse particularmente para os epis¢dios hist¢ricos em que dignit rios revestidos de autoridade e c“nscios da sacralidade de suas fun‡”es tivessem esmagado com garbo as pretens”es revolucion rias de seus s£ditos revoltados. ®USL¯Basta recordar com quanto entusiasmo ele descrevia a grandeza de Maria Antonieta enfrentando os sublevados no epis¢dio do balc„o de Versailles, a altaneria do Gr„o Duque Nicolau em face dos manifestantes reunidos diante do Pal cio de Inverno de S„o Petersburgo, ou o desprezo de Lu¡s XV pelas "representa‡”es" do Parlamento de Paris, e seu famoso: ®MDRV¯"Maurepas, d‚chirez!"®MDNM¯. ®USL¯Ou, se o Sr. preferir, um exemplo da gloriosa Espanha: o epis¢dio da falsa coluna, mediante o qual o arquiteto do Escorial pretendeu dar ao grande Filip„o uma li‡„o de arte e de engenharia, e o agrado manifestado pelo Sr. Dr. Plinio quanto ao olhar superior e …s duras palavras do monarca que teriam levado o primeiro … tumba: ®MDRV¯"Herrera, Herrera, con el Rey no se juega!"®MDNM¯. ®USL¯Prefiro nem pensar quais seriam o olhar e as palavras de nosso Pai e Fundador diante de uma iniciativa que constitu¡sse um ato claro de insubordina‡„o grave, em nome de princ¡pios democr ticos e igualit rios, contra a suprema autoridade vis¡vel e terrena de sua Obra![...] ®USL¯Em segundo lugar, e supondo mesmo, ®MDRV¯argumentandi gratia®MDNM¯, que os Provectos desejassem algum dia ®MDRV¯"silenciar a voz do Sr. Jo„o, amarrar-lhe as m„os, cercear seu apostolado"®MDNM¯ (como o Sr.ÿ20parece temer) seria l¡cito e digno dos filhos do autor da RCR promover, nessa imagin ria conjuntura, uma interpela‡„o democr tica e igualit ria das bases para exigir uma retomada desse apostolado? ®USL¯Afirmo solenemente que n„o. A menos que, na Ordem de Cavalaria pela qual nosso Fundador anelava, as palavras obediˆncia e disciplina n„o tivessem mais significado.[...] ®USN¯Nas linhas a seguir transparece j notavelmente para que lado se inclinavam os pendores dos membros da Martim, desculpando e minimalizando a gravidade da revolu‡„o de outubro em Spring Grove, ao mesmo tempo que s¢ encontram sintomas do esp¡rito de Revolu‡„o Francesa, com todas as suas agravantes, no respeitoso abaixo-assinado do Dr. Pedro Paulo. Dois pesos e duas medidas... ®USL¯1) A iniciativa americana em rela‡„o ao Sr.ÿ20Jo„o Cl visava um s¢cio insigne da TFP brasileira, mas que, enquanto Quidam de duas unidades de honra da TFP, constitui uma autoridade intermedi ria na nossa fam¡lia de almas; a interpela‡„o/programa objeto desta minha an lise visa cercear a suprema autoridade vis¡vel do Grupo. Ora, ‚ um princ¡pio consagrado da moral cat¢lica que um ato de insubordina‡„o ‚ tanto mais grave quanto mais alta ‚ a autoridade que for desobedecida. ®USL¯2) A iniciativa americana constou de um documento pessoal, assinado apenas pelos respons veis de setor e nem sequer pelos demais norte-americanos solid rios com o documento; a iniciativa do Sr. constou de um documento p£blico para o qual foi solicitado o apoio de quase todos os membros do Grupo e at‚ de correspondentes (sic!), ®MDRV¯ubique terrarum®MDNM¯. O car ter de "sufr gio universal" da iniciativa e a conseqente ampla publicidade torna-a assim muit¡ssimo mais escandalosa. ®USL¯3) A iniciativa americana apresentava-se como um ato de leg¡tima defesa diante de uma acusa‡„o p£blica feita a seus dirigentes numa reuni„o para os Veteranos e difundida no mundo inteiro (conforme disse acima, n„o analisarei aqui se tal escusa era v lida e proporcionada). Os Provectos, pelo contr rio, fazendo suas as belas palavras dos Improp‚rios, poderiam perguntar ao Sr. e a cada um dos signat rios da interpela‡„o: ®MDRV¯"Quid fecit tibi? Aut in quo constristavit te?"®MDNM¯. ®USN¯O Dr. Pedro Paulo, em aras … uni„o, guardou consigo a resposta que preparou. Quando julgar oportuno, torn -la- p£blica, bem como a ¡ntegra da carta do Dr. Paulo Brito. ®USN¯Salta aos olhos o contraste da dureza hirta desta carta com a afetuosidade paternal com que o Sr. Dr.ÿ20Plinio tratava seus filhos, nunca deixando de ouvir suas justas considera‡”es, e at‚ mesmo, suas injustas reclama‡”es. Quem n„o recorda ainda o atendimento que o Fundador deu ao abaixo-assinado contra as exclama‡”es nas Reuni”es de Recortes, determinando que os mais novos a elas assistissem em silˆncio? ®USN¯Na carta do Dr. Paulo Brito nota-se ainda o intuito, mais ou menos velado, de sufocar aqueles que defendem a ordem estabelecida organicamente no Grupo pelo Sr.ÿ20Dr. Plinio ao longo das d‚cadas, para a substituir por um novo estado de coisas ao gosto dos membros da Martim. ®USN¯Na ƒnsia de fazer prevalecer seus interesses pessoais, n„o se limitaram a simples palavras de ret¢rica e cometeram novas injusti‡as e atropelos …s autoridades estabe~lecidas. ®USS¯Desconsidera‡„o das autoridades competentes, e desrespeito … pessoa sagrada de um sacerdote ®USN¯Como conseqˆncia da pseudo-neutralidade dos mais velhos em rela‡„o … revolta norte-americana, a mal‚fica a‡„o do Sr.ÿ20M. Navarro atingiu o Norte-Fluminense. Fruto das sementes de disc¢rdia lan‡adas pelo outrora diplomata do Sr. Dr. Plinio, e agora embaixador da desuni„o, cresceu a rvore da desaven‡a numa regi„o onde at‚ aquele momento reinara a paz e a ordem: o Revmo. Pe. David Francisquini mudou de s£bito, sob a misteriosa e falaciosa influˆncia do Sr.ÿ20M. Navarro, transformando-se num inimigo ac‚rrimo do Sr.ÿ20Jo„o Cl e de seu apostolado, quando antes era um dos seus mais fogosos admiradores. ®USN¯Sua nova postura causou n„o poucos inconvenientes, tanto no apostolado feito pelos outros padres, nas reas das respectivas capelas, quanto na uni„o dos fi‚is no mesmo ideal, porque, no desejo de fazer proselitismo da sua nova posi‡„o, o Revmo. Pe.ÿ20David deu a p£blico algumas cartas com cr¡ticas graves aos outros padres e ao Sr. Jo„o Cl , e intrometendo-se na vida interna da TFP. ®USN¯Bem sabem todos os filhos espirituais do Sr. Dr. Plinio quanto ele respeitava os sacerdotes que, com sua preciosa assistˆncia espiritual, h longos anos ajudam a TFP. Entretanto, isso n„o significava que eles participassem no governo da vida interna da TFP, pois convinha a ambas as partes manter uma diferencia‡„o muito clara entre o ƒmbito eclesi stico e o civil. A nova diretoria estatut ria, infelizmente, sem levar em conta os ensinamentos e o m‚todo de governo de nosso Fundador, deu margem a que esses limites fossem transpostos, com evidente preju¡zo para a Causa. ®USN¯De outro lado, os membros da Martim, desligados h muito do apostolado no Brasil, intervieram diretamente numa quest„o pr¢pria a esse setor, que est sob a responsabilidade do Sr.ÿ20Jo„o Cl e do Dr. Roberto Kall s, ignorando as autoridades competentes e impondo a opini„o absoluta e indiscut¡vel deles, num caso j em vias de ser resolvido. ®USN¯Ao ser decidida a transferˆncia do Sr. Ghiotto para Curitiba, n„o se tinha ainda a menor id‚ia do papel central que ele desempenhava na campanha de intrigas contra o Sr. Jo„o Cl . Por‚m, devido a muitas vantagens para o apostolado na capital paranaense, parecia que essa transferˆncia previamente decidida Ä de todo em todo prestigiosa para o Sr. Ghiotto Ä contribuiria inclusive para a harmoniza‡„o geral da regi„o. ®USN¯Infelizmente, os fatos posteriores demonstraram que, ao alegar que tal transferˆncia seria uma "puni‡„o", o Revmo. Pe. David n„o fez outra coisa sen„o encontrar um pretexto para manter em seu posto o semeador de disc¢rdias, na ‚poca ainda encoberto, e impedir a pacifica‡„o. E Ä ‚ preciso que se diga Ä prejudicou sobremaneira o pr¢prio Sr. Ghiotto, que hoje, ao inv‚s de se encontrar no v¢rtice dessa crise, estaria na dire‡„o do florescente, desanuviado e alvissareiro Grupo de Curitiba... ®USN¯Impelidos pelo Pe. David, os mais velhos for‡aram autoritariamente que fosse acatada sua resolu‡„o de manter o Sr. Ghiotto no seu posto, deixando-o agir como vinha fazendo, com p‚ssimas conseqˆncias. ®USN¯O ¡mpeto intervencionista dos membros da Martim atingiu tamb‚m o ƒmbito da par¢quia de um dos padres do Norte-Fluminense. Ainda lembro minha rea‡„o de pasmo e perplexidade ao saber que um dos mais velhos havia endere‡ado cartas ao Pe.ÿ20Olavo, faltando-lhe ao respeito devido a sua dignidade sacerdotal. ®USN¯Quando, para salvaguardar o cumprimento de elementares preceitos morais dentro da TFP Ä assunto da competˆncia de um padre Ä o referido sacerdote denunciara numa carta dirigida ao Dr. Plinio Xavier as baixas cal£nias espalhadas pelo Dr. Luiz Nazareno contra o Sr.ÿ20Jo„o Cl , a resposta do Dr. Plinio Xavier foi a seguinte: ®USL¯"Caro Pe. Olavo, doeu-me n„o encontrar ao longo de 15 p ginas, sen„o uma coletƒnea de lament veis intrigas que grassam em nosso meio."(®FN1 21-6-97.¯) ®USN¯Sabendo o Dr. Plinio Xavier que tais cal£nias haviam sido verdadeiramente espalhadas pelo Dr. Luiz Nazareno Ä pois foram-lhe mostradas provas irrefut veis nesse sentido; eu mesmo sou testemunha pessoal delas Ä nega, sem o menor desembara‡o, a evidˆncia dos fatos, e acusa o Pe.ÿ20Olavo de ter feito "uma coletƒnea de lament veis intrigas", ou seja, atribui-lhe, no fim das contas, a condi‡„o de intrigante Ä com as agravantes morais que da¡ decorrem, sobretudo no caso de um sacerdote Ä, ®MDBO¯quando o Pe. Olavo apenas pretendia denunciar a cal£nia para que se lhe cortasse o livre curso na TFP®MDNM¯. ®USN¯Que diria nosso Fundador se, nesta terra, tivesse conhecimento desse fato? ®USN¯O envolvimento do Revmo. Pe.ÿ20Olavo, a contragosto dele, em assuntos t„o internos da TFP deveu-se … falta de tato com que o Dr. Plinio Xavier recebeu um pedido desse sacerdote para que fossem tomadas medidas contra a divulga‡„o de coment rios confidenciais do Sr.ÿ20Dr. Plinio a seu respeito. Em vez de tentar resolver o caso s‚ria, leal e sensatamente, o Dr. Plinio Xavier n„o teve melhor id‚ia do que envolver o Pe. Olavo naÿ20controv‚rsia interna, acabando, como se viu acima, por ferir a honra de um sacerdoteÿ20que h mais de vinte anos presta abnegadamente assistˆncia espiritual aos membrosÿ20da TFP. ®USN¯Muitos perguntar-se-„o por que eu, e tantos outros membros da TFP que, com um m¡nimo de clarividˆncia, observamos estes fatos, n„o os denunciamos antes. ®USN¯Minha resposta ‚ simples: o desejo de preservar a uni„o, custasse o que custasse. ®USN¯"Esperemos, pensava eu, quem sabe se tanto sangue moral derramado pelos filhos espirituais do Sr. Dr. Plinio n„o obt‚m a uni„o da TFP". Entretanto, tudo foi em v„o! ®USS¯Caracter¡sticas de um governo injusto ®USN¯Ao longo destes £ltimos doze meses, parece que foi solto no Grupo o dem“nio da disc¢rdia, e os que mais deviam ter trabalhado no serenamento dos ƒnimos, por sua antiguidade no Grupo, por seu nascimento e por sua auto-nomea‡„o como dirigentes m ximos, s„o os que mais lan‡am lenha na fogueira. N„o se espantem se vierem um dia a queimar as proprias m„os... ®USN¯Parecem ter eles esquecido qual a finalidade principal do seu "mandato", isto ‚, a conserva‡„o da unidade da paz, como ensina S„o Tom s. Atentando contra este bem comum e procurando aumentar a pr¢pria influˆncia, que tipo de autoridade tˆm os membros da Martim na TFP? Ou‡amos a resposta do mesmo Doutor Ang‚lico: ®USP¯Se uma sociedade de homens livres ‚ conduzida pelo seu regente ao bem comum da sociedade, o regime ser reto e justo, como conv‚m a homens livres. Mas se o regime se ordena, n„o ao bem comum da sociedade, mas ao bem privado do regente, ser um regime injusto e perverso. Por isso o Senhor amea‡a a estes regentes pelo profeta Ezequiel 34, 2, dizendo: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos (procurando seu pr¢prio interesse): Os pastores n„o est„o para apascentar o rebanho? [...] ®USP¯Se o regime injusto est nas m„os de um, que no exerc¡cio do poder n„o procura o bem da sociedade a ele confiada, mas sim o pr¢prio interesse, tal governante chama-se tirano(®FN1 Na ‚poca a palavra "tirano" n„o tinha a conota‡„o pejorativa que hoje lhe ‚ atribu¡da. Tem ela o sentido de mau governante. Por isso, neste trabalho, utilizaremos nas cita‡”es seguintes a express„o "mau governante", como tradu‡„o do termo "tirano" usado no original por S„o Tom s de Aquino.¯). [...] Mas se o regime injusto est nas ma”s n„o de um s¢, mas de v rios, ainda que poucos, recebe o nome de oligarquia, isto ‚, principado de alguns poucos, que oprimem o povo pelo lucro de riquezas, diferenciando-se do tirano s¢ pela pluralidade.(®FN1 ®MDRV¯De Regimine Principum®MDNM¯, S„o Tom s de Aquino, ®MDRV¯apud®MDNM¯, El R‚gimen Pol¡tico de Santo Tom s de Aquino, Pe.ÿ20Victorino Rodr¡guez, Fuerza Nueva-Editorial S.A., Madrid 1978, pp. 28 e 30.¯) ®USN¯ doloroso constatar que a descri‡„o feita por S„o Tom s do mau governante tenha semelhan‡a com os m‚todos aplicados, pelo menos em alguns dos seus aspectos principais, pela nova diretoria estatut ria da TFP, na conjuntura atual. Muito gostaria poder dizer que a fidelidade ao esp¡rito do Fundador brilha no sistema de governo dos cinco da Martim! Entretanto a realidade n„o ‚ essa. Com efeito, eles demonstraram ser, em vida do Sr. Dr. Plinio, membros do grupo corretos, mas, Ä adaptando a m xima de Santa Teresa, "nem toda freira tem de ser boa superiora" Ä pode-se acrescentar que nem todo o bom membro do grupo ser bom dirigente da TFP... ®USN¯Qui‡ a principal falha do governo dos membros da Martim tenha sido o esquecimento do bem comum da TFP, atentando contra a unidade dela. Outras atitudes, tais como, a tendˆncia de substituir-se a autoridades pr‚-existentes na fam¡lia de almas, a auto-nomea‡„o como diretores m ximos do Grupo, o esp¡rito de rivalidade na procura da influˆncia, e outras que veremos a seguir, constituem males secund rios, provenientes do primeiro. Se eles tivessem procurado o bem comum acima de tudo, talvez a maioria dos membros da TFP os tivesse aceito como experientes conselheiros na dire‡„o do movimento, sua voz seria ouvida com atencioso respeito e sua influˆncia teria crescido com o passar do tempo. "®MDRV¯Quien corre se estrella"®MDNM¯, dizem na minha terra. A pressa de tudo controlar direta e pessoalmente acabou rompendo n„o s¢ a indispens vel e preciosa uni„o interna, como tamb‚m tornou invi vel a possibilidade de assumirem os membros da Martim a dire‡„o da fam¡lia de almas da TFP. Pois ao provocar a divis„o, lhes foge inevitavelmente das m„os o controle daqueles que excluiram, o que n„o significa necessariamente que os exclu¡dos saiam da TFP... um problema no qual tamb‚m o ilustre colegiado da Martim n„o parece terem refletido suficientemente. ®USN¯Muito temos insistido no bem comum da TFP e que seu principal esteio ‚ a conserva‡„o da uni„o interna, baseada na bem-queren‡a m£tua e na admira‡„o a nosso Pai e Fundador. Entretanto, consistir apenas nisso o bem comum da nossa fam¡lia de almas? H um outro fator que diz respeito de modo mais direto … finalidade da TFP enquanto associa‡„o de fi‚is que atua na sociedade temporal: a a‡„o sobre a Opini„o P£blica. ®USS¯A Gra‡a Nova, uma realidade sobrenatural discernida pelo Fundador, mas inexistente aos olhos dos membros da Martim ®USN¯Al‚m de encaminhar seus membros nas vias da salva‡„o eterna, a TFP tem por fim o apostolado contra-revolucion rio. ®USN¯Um dos grandes campos de a‡„o abertos recentemente por uma "gra‡a nova" Ä como assim a chamou o Sr. Dr. Plinio Ä foi o p£blico da "Campanha de F tima". Nos £ltimos meses de sua vida, ao ouvir as impressionantes repercuss”es colhidas pelos eremitas itinerantes ou recebidas por correspondˆncia, fez coment rios surpreendentes, chegando a dizer que aquilo j eram os primeiros raios da aurora do Reino de Maria; que ouvir aquelas repercuss”es era como ganhar um grande prˆmio de loteria, etc. ®USN¯Recordemos um trecho de uma dessas inesquec¡veis reuni”es: ®USP¯A Revolu‡„o chegou a um tal ponto que ela s¢ pode progredir ficando cada vez mais escandalosa, porque se ela n„o ficar mais escandalosa ela n„o progride. O progresso dela consiste em ser cada vez pior. E h um momento em que ela passa do ruim para o escandaloso, quer dizer, para aquilo que a maior parte rejeita, que a maior parte n„o quer, com a qual, ao menos uma parte, est em desacordo. Quer dizer, aquilo por onde ela, para uma certa parte da opini„o p£blica, vai ficando um escƒndalo. E ent„o, … medida que ela progride, ‚ como uma rvore que … medida que crescesse, perdesse a sua capacidade de produzir frutos, ficasse um pau in£til. Assim est a Revolu‡„o: … medida que ela progride caem-lhe as folhas e os frutos, e ela vai ficando uma rvore calva, sem utilidade nem raz„o de ser, pr¢pria a atrair sobre si o fogo do C‚u. ®USP¯E a mentira de Satan s vai com isso caindo, porque satan s gostaria de dar a ilus„o aos bons que n„o h mais lugar para eles no mundo. Ora, em vez do n£mero de bons ir cada vez [mais] diminuindo, a partir de uns tempos para c , sem que eu esteja em condi‡”es de indicar uma data fixa na qual esse processo tenha come‡ado, um processo de recupera‡„o come‡ou, e para os bons existe um lugar no mundo porque Deus faz incidir a sua gra‡a sobre os que est„o no mundo. [...] ®USP¯N¢s progredimos, n¢s somos o dia de amanh„. Melhor do que isso, n¢s somos o primeiro dia do Reino de Maria! ®MDRV¯[Aplausos, brado]®MDNM¯ [...] ®USP¯Isso tudo indica uma labareda que cresce, e eu vejo com encanto essa labareda crescer aos p‚s de Nossa Senhora como uma tocha, uma tocha que, se as tochas pudessem falar, diria … Virgem: "Virgem M„e, pegai-nos e com esta tocha ateai fogo ao mundo. ®MDRV¯[Aplausos.]®MDNM¯ N„o o fogo da heresia, n„o o fogo do progressismo, n„o o fogo de qualquer desses erros modernos, n„o o fogo da imoralidade, n„o o fogo dos t¢xicos, nada disso, mas ‚ um outro fogo: ‚ o fogo do Divino Esp¡rito Santo." ®USP¯Com isso eu pe‡o a todos que renovemos com particular fervor a ora‡„o que n¢s vamos fazer daqui a pouco: ®MDRV¯"Emitte Spiritum Tuum et creabuntur, et renovabis faciem terrae."®MDNM¯ Ä Mandai o vosso Esp¡rito, fazei-o arder em n¢s, fazei com que de n¢s e de todos os outros bons servidores que V¢s tenhais pelo mundo afora, que o fogo do Esp¡rito Santo se ateie neles, e que incendeie o mundo. Bomba at“mica e todo o resto de que esses jornais vˆm falando, esses casos, etc.; tudo desaparecer no momento em que as m„os de Maria incendiarem, no santo incˆndio do Esp¡rito Santo, os homens desta terra.(®FN1 Santo do Dia de 31/5/95.¯) ®USN¯Tratava-se, sobretudo depois do falecimento do Sr.ÿ20Dr. Plinio, de colher os frutos dessa gra‡a que Nossa Senhora t„o misericordiosamente punha … nossa disposi‡„o, e ainda continua a p“r, n„o s¢ no Brasil como em muitos outros pa¡ses. As repercuss”es das peregrina‡”es com a imagem de Nossa Senhora de F tima, bem como das campanhas dos õremos Itinerantes, s„o uma constante comprova‡„o disso. Basta lan‡ar as redes ao mar da opini„o p£blica que os peixes acorrer„o a refugiar-se nelas. A pesca milagrosa, relatada no Evangelho, ‚ uma imagem do que est para acontecer, na ordem da gra‡a. ®USN¯Por ocasi„o da ida da fanfarra a Laje do Muria‚ e Miracema, surgiu a id‚ia das coroa‡”es da Imagem de Nossa Senhora de F tima. At‚ hoje, nos lugares em que foram realizadas, os ap¢stolos est„o colhendo os abundantes frutos desse trabalho. ®USN¯Os membros da Martim, no entanto, n„o parecem ter atinado na ‚poca com a realidade sobrenatural deste movimento de Opini„o P£blica. prov vel que acostumados, nas suas fun‡”es administrativas, a olhar os aspectos pelo seu lado mais pr tico, tenham aplicado esta vis„o das coisas ao governo da fam¡lia de almas. Infelizmente, vista a dificuldade dos mais velhos, o trabalho da gra‡a nova teve de ser cortado em parte. As apresenta‡”es e coroa‡”es, nas quais eram feitas prega‡”es sobre os Nov¡ssimos, foram indefinivelmente postergadas, pelas alega‡”es prudenciais e econ“micas dos membros da Martim. ®USN¯Num documento enviado pelos cinco mais velhos ao Sr. M. Navarro, tratam eles deste problema. Em resumo, afirmam que se as apresenta‡”es continuassem viria quase inevitavelmente uma condena‡„o da Hierarquia, um "estrondo" publicit rio, a perda do apoio de uma ponder vel parcela do nosso p£blico e a conseqente queda do rendimento dos fich rios de nomes. Para evitar esses males aconselharam a suspens„o das apresenta‡”es da fanfarra para o p£blico da campanha de F tima. Qual foi o resultado? ®USN¯As apresenta‡”es foram suspensas, mas tudo aconteceu ao contr rio. O que a diretoria estatut ria da TFP tanto temia realizou-se: houve condena‡”es por parte da Hierarquia, tanto no Brasil como no exterior, que tiveram como alvo preferencial o ®MDRV¯mailing®MDNM¯, o Sr. C“nego Jos‚ Luiz Villac foi pressionado a retirar o nome da campanha de F tima, e o rendimento dos fich rios tem ca¡do notavelmente nos £ltimos meses. Ningu‚m poder atribuir a culpa …s apresenta‡”es, que h mais de um ano cessaram. ®USN¯Em alguns pa¡ses da Am‚rica Latina, como, por exemplo, Col“mbia, Equador e Costa Rica, cujos encarregados, por necessidade de of¡cio, est„o em constante contacto com a opini„o p£blica, optou-se por incrementar as peregrina‡”es com a c¢pia da Sagrada Imagem. Peregrina‡”es multitudin rias, conforme os relat¢rios que chegaram. Qual o resultado? Ante a ades„o calorosa da opini„o p£blica, numerosos apoios episcopais vieram confirmar o acerto da medida tomada. ®USN¯Pretenderem os mais velhos resolver estes complexos assuntos atr s de uma mesa de escrit¢rio, baseando-se quase exclusivamente em c lculos estat¡sticos, como fazem os membros da Martim no documento apresentado a seguir, pode ter conseqˆncias catastr¢ficas para o Grupo. ®USL¯Fax para o Sr. M rio Navarro de LN, EB, PB, PX e CX ®USLR¯S„o Paulo, 2 de agosto de 1996 ®USL¯Car¡ssimo Sr.ÿ20M rio, ®USL¯Salve Maria! ®USL¯[...] ®USLC¯Campanha Na. Sra. de F tima ®USLC¯Subs¡dios para escolha da boa t tica para aproveitamento do p£blico por n¢s ®USL¯[...] * como ‚ not¢rio, a Campanha Na. Sa. de F tima se baseia no ®MDRV¯mailing®MDNM¯. Ora, como observou CX, uma das grandes for‡as deste vem de que ele avan‡a "silenciosa e mortalmente", como dizem os americanos. Tratar-se-ia pois de evitar um avan‡o "ruidoso e mortal" para n¢s; ®USL¯* de uma m escolha t tica, as conseqˆncias poderiam ser: ®USL¯a) perda de nosso apoio eclesi stico (C“nego); ®USL¯Ä uma simples press„o poderia facilmente levar a perdermos nosso apoio eclesi stico para a Campanha Ä como acaba ali s de acontecer nos EUA em rela‡„o ao Fr. Kevin Ä tanto mais quanto esta press„o poderia ser apenas de bastidores, dando-se o Episcopado neste caso o luxo de agir com risco zero; [...] ®USL¯Ä a perda de nosso apoio eclesi stico representaria inevitavelmente um vigoroso golpe na Prospec‡„o, dif¡cil de ser medido, mas facilmente imagin vel dado o car ter "heresia branca" de nosso povo. Poderia representar uma perda de crescimento de nossos fich rios da ordem de algumas centenas de milhares de nomes, dado que temos hoje 650.000 nomes e, pelo potencial existente, devemos normalmente ultrapassar a casa dos 1.500.000 j em 1997; ®USL¯Ä esta seria uma conseqˆncia, antes de mais nada, de importante perda de impacto sobre a OP. Como j dizia nosso Pai e Fundador, pondo a frase na boca do Adenauer, a primeira obriga‡„o de um movimento ‚ cobrir sua pr¢pria rea. Deixarmos de fazer bem a tantas almas representaria para n¢s um peso de consciˆncia; ®USL¯Ä Resta contudo medir essa perda em termos de recursos materiais. Esta se mede nos lances de "house file". Com efeito, para cada 100.000 nomes a menos na Prospec‡„o, perder-se- 40.000 nomes de "House file". O que representaria uma perda anual de 1.800.000 dollares de recursos para cada 100.000 nomes a menos na Prospec‡„o; se imaginarmos que, devido a isto, em lugar de 1.500.000 de nomes no GFR ("Grande Fich rio de Reativos") teremos apenas 1.200.000 Ä hip¢tese de trabalho bastante veross¡mil Ä perderemos 5.400.000 dollares de recursos anuais. ®USL¯b) sermos v¡timas de uma "condena‡„o"; ®USL¯Ä uma "condena‡„o" do Episcopado (de um ou v rios bispos ou, pior, da CNBB ou de algum representante de igual quilate), teria obviamente graves conseqˆncias; [...] ®USL¯Ä ora, segundo o parecer do Pe. Anast sio, uma "condena‡„o" ‚ t„o previs¡vel que afirma ele n„o devermos agir sem a "cobertura" do ordin rio do local mesmo em recintos a portas fechadas [...]; ®USN¯A partir deste par grafo a diretoria estatut ria da TFP, ou algum de seus argutos secret rios que eventualmente tenha redigido essas linhas, desenvolve com pouco acerto e subtileza uma s‚rie de racioc¡nios cuja conclus„o ‚ a de que se devem suspender as apresenta‡”es. Pois, se o clero negar autoriza‡„o para elas, ficamos em m situa‡„o; e nos casos em que autorizar, ficamos comprometidos, e sempre com a possibilidade de sobrevir uma negativa, o que seria ainda mais nocivo. ®USN¯Segundo essa l¢gica nunca o Sr. Dr. Plinio teria publicado um livro ou lan‡ado uma campanha. O modo de pensar e agir dos membros da Martim, expresso nesta carta com precis„o calculista, destoa um pouco, como salta … vista, do fogoso desejo manifestado pelo Sr. Dr. Plinio: "Virgem M„e, pegai-nos e com esta tocha ateai fogo ao mundo". ®USN¯Parece que se esqueceram, de todo, que o Sr. Dr.ÿ20Plinio fundou a TFP como uma institui‡„o civil. Para as nossas atividades a aprova‡„o do clero n„o ‚, portanto, necess ria. Por que uma preocupa‡„o desmedida com "condena‡”es" ou aprova‡”es eclesi sticas? ®USN¯Cessadas as apresenta‡”es da fanfarra, a etapa seguinte ao contacto por correspondˆncia com as pessoas da campanha, tocadas pela Gra‡a Nova, ficou truncada. O Sr. Dr. Plinio, ao tratar da Gra‡a Nova, fez notar a necessidade de que houvesse um contacto pessoal com os membros do grupo, para que depois os correspondentes e esclarecedores pudessem dar continuidade ao apostolado. ®USN¯As apresenta‡”es do coro e da fanfarra prestavam-se magnificamente a tudo isto, mostrando o tipo humano contra-revolucion rio. ®USN¯Outros dois aspectos de uma vis„o distorcida da realidade, aparecem claramente neste documento. ®USN¯Em primeiro lugar as previs”es incumpridas, ou melhor, que se cumprem ao contr rio. Por exemplo, o temor de que as apresenta‡”es causem a condena‡„o da Estrutura. preciso acentuar que pararam as primeiras mas vieram as segundas, que, por sua vez, n„o produziram danos substanciais. ®USN¯Com efeito, boa parte do prest¡gio da obra do Sr. Dr. Plinio foi alcan‡ado em campanhas contra a infiltra‡„o esquerdista na Igreja, o apoio de setores eclesi sticos … Reforma Agr ria, etc. ®USN¯De tal forma, a TFP representa hoje em dia, aos olhos do p£blico, o que h de mais genuinamente cat¢lico na Igreja, que o intuitivo povo brasileiro, no qual ainda bruxoleia a chama da f‚, n„o se deixar arrastar facilmente pelas campanhas de cal£nias que h d‚cadas o progressismo move contra n¢s. ®USN¯Por outro lado, ressalta a preeminˆncia dada ao aspecto monet rio. evidente que para qualquer atividade apost¢lica tˆm que ser levados em conta os recursos materiais, ou seja, o dinheiro. Mas, nunca dos nuncas, o Sr. Dr.ÿ20Plinio fez seus planos apost¢licos em fun‡„o dos "lucros" ou "perdas" que teria. Na longa hist¢ria da TFP, muitas campanhas deram preju¡zo, mas nem por isso deixaram de ser levadas completamente a termo. A TFP n„o ‚ um banco, mas uma obra da Providˆncia. O melhor de nosso patrim“nio s„o as almas, dizia o Sr. Dr. Plinio. Perder uma alma, isso sim ‚ um preju¡zo irrepar vel! ®USN¯Muito oportunamente, ouviu-se ao longo destes £ltimos anos em numerosas circunstƒncias o Sr. Poli repetir a categ¢rica previs„o do Sr.ÿ20Dr. Plinio: se o ®MDRV¯mailing®MDNM¯ tivesse como objetivo principal o apostolado, este frutificaria e se obteria recursos financeiros abundantes. Mas, se se fizesse esse trabalho com o intuito de obter dinheiro, n„o s¢ deixar¡amos de atrair as bˆn‡„os de Nossa Senhora para o apostolado, como tamb‚m n„o se conseguiria dinheiro. ®USN¯Bem se poderia aplicar aqui a conhecida express„o de D. Chautard "heresia das obras". Pois, em geral, quem tanta importƒncia d … a‡„o concreta e aos bens materiais, n„o consegue dar o devido valor aos espirituais, e suas obras necessariamente ser„o est‚reis de vida sobrenatural. Mas n„o s¢ elas. Para um membro do Grupo, que n„o corresponde plenamente … sua voca‡„o, e n„o adquiriu o esp¡rito do Fundador, tudo quanto faz ‚ marcado pela falta sabedoria, ou at‚ mesmo pelo fracasso. o que a sinuosa pol¡tica seguida pelos membros da Martim parece refletir. ®USN¯®USS¯As muta‡”es da nova diretoria estatut ria, rumo … conquista da influˆncia ®USN¯Nada mais dif¡cil do que mandar sem ter influˆncia sobre os governados e sem ter conquistado a estima deles. Essa era a situa‡„o dos mais velhos na TFP. A fim de alcan‡arem ˆxito em seu intento deveriam ser sumamente cuidadosos para n„o ferir ningu‚m, o que implicaria num lento processo de capta‡„o de benevolˆncia dos membros do Grupo. Mas, por outro lado, a pressa de alcan‡ar quanto antes o controle do Grupo impelia-os a queimar etapas. ®USN¯Dessa soma de fatores conflitantes, parece ter sa¡do a resultante da pol¡tica de promessas incumpridas e de contradi‡”es dos membros da Martim. Ora, procuram derrubar algu‚m, ora, assustados pela rea‡„o que isto causa recuam, fazendo elogios a sua antiga v¡tima. Des‡amos por‚m … realidade dos fatos. ®USN¯A primeira manifesta‡„o dos mais velhos, ap¢s a morte do Sr. Dr. Plinio, foi a de comunicarem ao Sr.ÿ20Jo„o que "eram um com ele". N„o foi preciso muito tempo para que a solene promessa se transformasse em letra morta. ®USN¯Nos primeiros meses de 1996 chegaram aos ouvidos do Sr. Jo„o Cl alguns rumores que corriam em certos ambientes do grupo, inculpando-o de estar levando adiante uma pol¡tica de aproxima‡„o com a Hierarquia eclesi stica Ä sob pretextos diplom ticos Ä e de desvios graves em pontos importantes de doutrina, tal como a aceita‡„o do novo ®MDRV¯"Ordo Missae"®MDNM¯ de Paulo VI. Corria outrossim a voz de que o Sr.ÿ20Jo„o Cl queria nos dar forma de ordem religiosa e "p“r o Grupo sob a canga da Estrutura". Mais tarde o Sr.ÿ20Jo„o Cl soube que tais boatos provinham dos membros da Martim. ®USN¯Dias ap¢s, a pretexto de algumas atitudes de aproxima‡„o a serem tomadas pelos padres de Campos em rela‡„o ao novo bispo, entabularam-se uma s‚rie de conversas e reuni”es dos mais velhos com o Sr. Jo„o Cl , nas quais este £ltimo p“s-se … disposi‡„o deles para esclarecer sua posi‡„o diplom tica Ä baseada inteiramente nas normas e nos conselhos deixados pelo Sr. Dr. Plinio Ä, observando ser defensor intransigente da posi‡„o doutrin ria da TFP em rela‡„o … Missa Nova. Desmentiu tamb‚m os rumores referentes … inten‡„o de transformar a TFP numa ordem religiosa inserida na Estrutura eclesi stica. ®USN¯Entretanto, os mais velhos e seus colaboradores fizeram ouvidos moucos a todas as explica‡”es do Sr. Jo„o Cl e puseram-se a campo na esperan‡a de dar-lhe um golpe fatal. Com a colabora‡„o do Cel. Poli Ä que, pouco a pouco, vai assumindo ares de sexto "provecto" Ä e do Sr. J.A. Ureta, e com o conhecimento do Sr. M. Navarro e do Sr.ÿ20F. Ant£nez, prepararam um extenso e mal fundamentado relat¢rio, pondo no papel os rumores que circulavam, acusando o Sr. Jo„o Cl de ter feito concess”es ao progressismo e de ter autorizado, nos Grupos sob sua responsabilidade, a celebra‡„o e a assistˆncia … Missa celebrada segundo o novo rito promulgado por Paulo VI. ®USN¯Essas acusa‡”es, elaboradas com um patente desconhecimento de causa, s„o introduzidas por uma carta repleta de elogios, a qual contrasta surpreendentemente com as graves acusa‡”es formuladas no relat¢rio: ®USL¯Nosso primeiro intuito ‚ manifestar o quanto transbordamos de agradecimento, de admira‡„o e de afeto pelo irm„o de ideal chamado ao alt¡ssimo apostolado de p“r a pessoa de nosso Pai, Senhor e Fundador no centro de nossas cogita‡”es e de nossas vias; que soube apresent -lo ao Grupo, especialmente aos mais novos, e assim lev -lo a uma posi‡„o de entusiasmo pelo Fundador e pela Voca‡„o; [...] que introduziu "ar fresco" no Grupo, e contribuiu para a perseveran‡a dos mais velhos na longa espera da ®MDRV¯Bagarre®MDNM¯ e do Reino de Maria; o corajoso irm„o que, saindo das sombras da morte, teve t„o assinalado papel na prepara‡„o psicol¢gica do Grupo para enfrentar, com serenidade e esp¡rito sobrenatural, a tr gica prova‡„o do inesperado falecimento de nosso Pai amad¡ssimo [...]. ®USL¯Transbordando, pois, desse afeto fraterno ‚ que lhe escrevemos, renovando mais uma vez o prop¢sito, como lhe asseguramos horas antes do falecimento de nosso Pai e Fundador, de "ser um com o senhor"®LBum-jc#¯, a fim de assegurar a inteira coes„o e cont¡nuo crescimento da obra de nosso saudoso Pai e Senhor.(®FN1 Quem desejar conhecer em todos os seus detalhes este assunto poder pedir-me c¢pia da resposta do Sr. Jo„o Cl aos mais velhos, ou se quiser apenas um resumo poder pedir ao Pe. Olavo que lhe franqueie a leitura de uma de suas cartas ao Dr. Plinio Xavier, na qual aborda o tema de forma sucinta, clara e elucidativa.¯) ®USN¯Essas palavras, transbordantes de aparente estima, se transformam, ao longo do relat¢rio, em setas incandescentes de desconfian‡as e de infundadas acusa‡”es, para p“r em d£vida a integridade doutrin ria e moral do "irm„o de ideal" pelo qual diziam transbordar "de agradecimento, de admira‡„o e de afeto". Bem se diz na minha l¡ngua natal: ®MDRV¯"Obras son amores y no buenas razones"®MDNM¯. Se tanto transbordavam de bons sentimentos em rela‡„o ao Sr. Jo„o Cl , por que o acusavam injustamente? Mais ainda: qual o objetivo do relat¢rio? Seria realmente o de manter a integridade doutrin ria da TFP que estaria sendo corro¡da(®FN1 de notar que, durante anos a fio, as caravanas promovidas pelo Grupo da Fran‡a, no Leste Europeu fizeram precisamente o mesmo que os membros da Martim pretenderam condenar em rela‡„o ao Sr. Jo„o Cl , sem nunca terem merecido o menor reparo da parte do Dr. Caio Vidigal. Este, quando da viagem … Lituƒnia, esteve presente em Missas progressistas. O mesmo aconteceu durante v rios meses na Fran‡a, perto do Jaglu. Para n„o falar de todas as Missas a que os mais velhos assistiram por mera conveniˆncia social.¯)? Parece que n„o. Muitos meses depois de ter sido tudo cabalmente esclarecido pelo Sr.ÿ20Jo„o Cl , ainda levantam a quest„o da Missa, como se viu na fita gravada pelo Dr. Luiz Nazareno para o Sr.ÿ20Fernando Larrain. ®USN¯Naquela ocasi„o, como a rea‡„o dos dirigentes das diversas TFPs implicadas no caso foi … altura, manifestando com varonil veemˆncia sua indigna‡„o por terem os mais velhos levantado tantas acusa‡”es infundadas contra essas TFPs e contra uma pessoa inocente, optaram os membros da Martim por amainar os ataques contra o Sr. Jo„o Cl e adiar a ofensiva geral. Foi elaborada pelos Srs. M. Navarro e F. Ant£nez, que se consideravam "harmonizadores" entre os mais velhos e o Sr. Jo„o, uma declara‡„o assinada por ambas as partes. Quem lˆ a declara‡„o n„o ser capaz de acreditar que essas mesmas pessoas que ontem, para consertar o erro cometido, reconheciam o papel do Sr. Jo„o Cl na TFP nos termos que veremos a seguir, sejam as mesmas que hoje pedem a altos brados sua cabe‡a. mais uma curiosa muta‡„o pol¡tica dos membros do Conselho Nacional que eles mesmos se encarregar„o de contradizer mais adiante, logo que julgarem conveniente para seus interesses. ®USLC¯®MDBU¯DECLARA€ŽO DE MðRIO NAVARRO DA COSTA E FERNANDO ANTéNEZ A.®MDNM¯ ®USL¯[...] Na eloqente analogia formulada pelo Sr.ÿ20C“nego Jos‚ Lu¡s Villac, o relacionamento entre os provectos e o Sr. Jo„o seria o da cabe‡a com o cora‡„o. Um organismo n„o pode viver sem o coordenado funcionamento de ambos. Como toda compara‡„o claudica, fica entendido tamb‚m que, no Grupo, tanto os provectos devem ter algo de "cora‡„o", quanto o Sr.ÿ20Jo„o de "cabe‡a". ®USL¯Assim, pois, aos provectos caberia mais especificamente uma fun‡„o de supervis„o geral, e ao Sr. Jo„o o desenvolvimento do fervor e do "bom-esp¡rito", tamb‚m geral. [...] ®USL¯Em qualquer hip¢tese, o Sr.ÿ20Jo„o gozar de liberdade de promover o fervor e o "bom-esp¡rito" em todo o grupo, obviamente sem detrimento do papel dos eventuais encarregados locais, ou setoriais. [...] ®USL¯Finalmente, tanto os provectos quanto o Sr.ÿ20Jo„o consideram encerrado qualquer mal-entendido que possa ter havido entre eles, e mutuamente, no esp¡rito de bem-queren‡a luciliano, se perdoam de todo cora‡„o. [...] ®USP¯[Esse texto foi assinado pelos "harmonizadores", pelo Sr. Jo„o Cl e pelos cinco membros da Martim.] ®USN¯Poucos dias mais tarde, por ocasi„o da ida do Coro e da Fanfarra a Laje de Muria‚ Ä n„o muito depois do fim do caso Missa Ä, para a comemora‡„o do jubileu sacerdotal do Pe. Gerv sio, as palavras do Dr.ÿ20Paulo Brito n„o deixam de ser expressivas. Citamos uma das muitas frases elogiosas proferidas naquela ocasi„o: ®USL¯®MDBO¯[O Sr. Jo„o ‚] um disc¡pulo fidel¡ssimo que formou®MDNM¯ n„o s¢ os membros do coro e da fanfarra, mas que n¢s podemos dizer que ele ®MDBO¯formou de um modo generalizado a todos os s¢cios, cooperadores e correspondentes da nossa entidade®MDNM¯. ®USN¯Como bem provaram os fatos atuais, a solene declara‡„o foi absolutamente ignorada por parte dos da Martim, e todos os elogios feitos antes e depois do relat¢rio foram esquecidos. O consenso prometido mudou-se em s£bita ditadura absolutista e, a seu modo, violenta. O papel do Sr. Jo„o Cl e das outras autoridades de influˆncia foi ignorado. Certamente naquela ‚poca achavam eles que enfrentar diretamente uma pessoa do prest¡gio do Sr. Jo„o Cl os desacreditaria aos olhos do grupo inteiro. O tempo passou e este receio parece ter diminu¡do nos membros da Martim que passaram para o ataque aberto, esquecendo o valor de sua palavra de aristocratas. A seguir ver-se- mais um exemplo das s£bitas muta‡”es dos membros da Martim. ®USS¯O anivers rio do Sr. Jo„o Cl : num ano abra‡os, no outro pedradas ®USN¯Todos se lembram da inusitada comemora‡„o do anivers rio do Sr.ÿ20Jo„o Cl , promovida pelos membros da Martim no ano de 1996, poucos meses depois de ter ocorrido o desagrad vel caso da Missa. N„o era h bito no Grupo celebrar publicamente o anivers rio de quem quer que fosse, exce‡„o feita do Sr.ÿ20Dr. Plinio. Nem mesmo dentro do õremo de S„o Bento o Sr. Jo„o Cl permitia que os eremitas o fizessem, o que seria perfeitamente natural, tanto mais que, por exemplo em Jasna Gora, era celebrado o anivers rio do Quidam, que contava todos os anos com a presen‡a do Sr. Dr. Plinio. ®USN¯Em 1996 os membros da Martim, al‚m de custear todos os gastos com a celebra‡„o da Missa, no final dela fizeram fila para apresentar suas felicita‡”es ao aniversariante, tendo sido seguidos pelas pessoas mais representativas do Grupo. ®USN¯No ano anterior, por ocasi„o do seu anivers rio, o Sr. Jo„o Cl estava de passagem pela Fran‡a. O Dr.ÿ20Caio ofereceu-lhe um jantar, ao qual estiveram presentes boa parte dos membros do Grupo local para comemorar a data. As cordiais palavras por ele proferidas n„o parecem ter sa¡do dos mesmos l bios que, menos de dois anos depois, em conversa com o Sr. Cast‚, tantas e t„o cidas cr¡ticas destilaram contra a mesma pessoa. ®USL¯Dr. Caio Vidigal: Quando a gente vai a Ars, quando a gente vai a dois ou trˆs quil“metros fora do vilarejo min£sculo de Ars, existe um conjunto escultural, pequeno, assim... [...] [E] est escrito embaixo que aquilo comemora o Cura d'Ars que tinha sido destinado a Ars e estava l a caminho com a carreta dele, e os objetos dele ultrapaup‚rrimos. [...] ®USL¯Mas ele n„o encontrava Ars e estava pertinho de Ars, estava junto de Ars e n„o encontrava Ars. Ele encontra um menino e diz: "Me mostre o caminho de Ars que eu lhe mostrarei o caminho do C‚u". [...] ®USL¯ costume entre n¢s numa data destas dizer duas palavras … pessoa a quem uma gratid„o e uma profunda amizade ®MDRV¯in domino Plinio®MDNM¯ nos une. Mas para o Sr. Jo„o, car¡ssimo Sr. Jo„o, duas mil palavras n„o bas~tariam.[...] ®USL¯O senhor nos indicou o caminho de Ars e o caminho do C‚u. N¢s todos est vamos juntos a Ars e, no entanto, n„o sab¡amos chegar a Ars. Este caminho o senhor nos indicou. ®USL¯ com uma enorme alegria que n¢s hoje o recebemos aqui. Sua visita aqui era longamente esperada, mas que fosse no 15 de agosto ningu‚m esperava esta gra‡a. [...] ®USL¯Do Sr. Dr. Plinio sempre se diz "bendito o dia que o viu nascer". ®MDRV¯Plinianos alter Plinius®MDNM¯, me permita, car¡ssimo Sr. Jo„o, nesta data que ‚ comemorativa, deste dia cujas estrelas o viram pequenino... ®MDRV¯[Aplausos]®MDNM¯(®FN1 Jantar de anivers rio do Sr. Jo„o Cl de 15/8/95.¯) ®USN¯ o caso de dizer que os membros da Martim se vingaram bem das homenagens que as vicissitudes da sua vacilante estrategia pol¡tica os obrigaram a prestar a um irm„o de voca‡„o. ®USN¯Em 1997, antes mesmo do an£ncio de alguma esp‚cie de comemora‡„o do anivers rio do Sr. Jo„o Cl , o Dr. Luiz Nazareno me telefonou insistentemente dos Estados Unidos para Jasna Gora, proibindo as pessoas residentes nessa casa de comparecer a qualquer tipo de festividade ou mesmo de presentear o aniversariante. Ser preciso provar o deselegante do gesto? ®USN¯Que dirigentes estatut rios da TFP brasileira, membros da elite paulista, des‡am a esse n¡vel... ®USN¯Mas pior do que isso ‚ a volubilidade de sua atitude, ou melhor, a capacidade de simula‡„o demonstrada: num ano abra‡os, no outro pedradas. ®USN¯O epis¢dio do anivers rio do Sr. Jo„o Cl foi apenas um cap¡tulo das rela‡”es entre ele e o Dr. Luiz Nazareno. Muito mais haveria a contar, como por exemplo o enredo dos telefonemas di rios havidos entre um e outro. ®USS¯O relacionamento do Dr.ÿ20Luiz Nazareno com o Sr.ÿ20Jo„o Cl : dos cordiais telefonemas di rios … cal£nia cruel ®USN¯Desde a morte do Sr. Dr. Plinio havia-se intensificado o cordial relacionamento, j velho de muitos anos, entre o Dr.ÿ20Luiz Nazareno com Sr. Jo„o Cl , a ponto de passarem a conversar diariamente por telefone. ®USN¯Analisado ®MDRV¯a posteriori®MDNM¯, esse relacionamento revela, da parte do Sr.ÿ20Jo„o, grande dose de boa vontade, ao passo que, em rela‡„o ao Dr.ÿ20Luiz Nazareno n„o se poder afirmar o mesmo, pois j ent„o tinha o objetivo de anular a influˆncia que seu interlocutor tinha no Grupo. ®USN¯Ao regressar da viagem aos EUA, por ocasi„o da festa de 21 de abril, influenciado pelo Sr.ÿ20Fernando Ant£nez Ä que o convenceu da necessidade de abrir as hostilidades Ä decidiu o Dr. Luiz Nazareno manifestar abertamente seus des¡gnios, at‚ ent„o ocultos, e rompeu com o Sr. Jo„o Cl . Da ruptura seguiu-se o ataque aberto at‚ chegar ao extremo da cal£nia. Por serem essas cal£nias do conhecimento de todos, dispenso-me de repetir o seu desagrad vel conte£do. ®USN¯T„o s£bitas e inesperadas mudan‡as de atitude, muitas vezes il¢gicas e contradit¢~rias n„o podem favorecer a confian‡a dos membros do Grupo na nova diretoria estatut ria. Se algu‚m der mostras de desconfian‡a, n„o haver raz„o para que os membros da Martim manifestem estranheza, ou se sintam ofendidos. ®USN¯Ali s ‚ esse um dos frutos do mau governo, que S„o Tom s de Aquino aponta em sua genial obra ®MDRV¯"De Regimine Principum"®MDNM¯: ®USP¯Embora os maus governantes desejem o bem da amizade, n„o podem consegui-lo. Pois ao n„o procurar o bem comum, mas sim o pr¢prio, a comunh„o deles com os s£ditos n„o pode deixar de ser pequena, ou nula. [...] ®USP¯E quando os s£ditos s„o oprimidos pela injusti‡a, e vˆem que n„o s„o amados pelos maus governantes ‚ imposs¡vel que os amem. ®USP¯Na verdade os maus governantes n„o podem queixar-se de que seus s£ditos n„o os amem, porque eles n„o merecem ser amados.(®FN1 ®MDRV¯De Regimine Principum®MDNM¯, S„o Tom s de Aquino, ®MDRV¯apud®MDNM¯, El R‚gimen Pol¡tico de Santo Tom s de Aquino, Pe.ÿ20Victorino Rodr¡guez, Fuerza Nueva-Editorial S.A., Madrid 1978, p. 100.¯) ®USN¯"Quem semeia ventos, colhe tempestades" diz a sabedoria popular. N„o ‚ de surpreender que a inconstante pol¡tica dos mais velhos, fruto de impulsos momentƒneos gerados por antipatias, temores infundados, ou ambi‡”es pessoais, ao criar o vazio em torno deles, os induza a uma sensa‡„o de grande inseguran‡a e intranqilidade. ®USS¯Id‚ia fixa de persegui‡„o? ®USN¯ Com raz„o, j dizia Talleyrand ao imperador corso: "Muito f cil ‚ fazer um trono de baionetas, o dif¡cil ‚ sentar-se sobre ele". ®USN¯Assim, como conseqˆncia dessa inseguran‡a, come‡ou a surgir um como que "del¡rio de persegui‡„o" nos membros da Martim, levando-os a desconfiar at‚ dos seus auxiliares mais pr¢ximos. Em toda a parte imaginam ver "agentes" do Sr. Jo„o Cl , em tudo discernem a ®MDRV¯longa manus®MDNM¯ dele, suas manobras, supostas amea‡as. Hoje, os membros da Martim vivem totalmente em fun‡„o do Sr. Jo„o Cl , o que n„o deixa de ter laivos de obsess„o delirante. A "lei dos suspeitos" ‚ um resultado inevit vel dessa conduta. ®USN¯Deste curioso fen“meno ps¡quico, nascem atitudes incompreens¡veis … primeira vista, e que tˆm tumultuado estes dois anos de singular governo da nova diretoria estatut ria. ®USN¯Quem est seguro de si nada teme, agindo com distƒncia dos acontecimentos. Mas a precipita‡„o ‚ filha do nervosismo e da intemperan‡a. ®USN¯Um fato caracter¡stico dessa esp‚cie de obsess„o em rela‡„o a tudo quanto diz respeito ao Sr. Jo„o Cl foi o que ocorreu por ocasi„o do regresso do Dr.ÿ20Luiz Nazareno a S„o Paulo. ®USN¯Estava eu, certa madrugada, no melhor do meu sono, quando fui despertado …s cinco da manh„ por um telefonema de Paris, do Dr. Luiz Nazareno, que embarcaria para S„o Paulo no dia seguinte, 27 de setembro. O que motivaria o Dr. Luiz Nazareno a dar esse telefonema internacional a uma hora t„o despropositada? Certamente seria algo muito grave... ®USN¯Num estado de grande agressividade, disse-me ele que estava muito preocupado com a possibilidade do comparecimento do Sr.ÿ20Jo„o Cl ao aeroporto de S„o Paulo para recebˆ-lo (sic!). A simples perspectiva de l encontrar o Sr.ÿ20Jo„o Cl estava arruinando a sua viagem. ®USN¯Contribu¡a para aumentar sua irrita‡„o o fato de saber que o Dr. Ant“nio Rodrigues tinha sido "mandado" pelo Sr. Jo„o Cl a Santiago do Chile para indispor o filho dele Ä o Sr.ÿ20Plinio Ant“nio Ä contra o Dr.ÿ20Luiz Nazareno. ®USN¯A suposi‡„o do Dr. Luiz Nazareno n„o deixa de ter algo de ris¡vel, pois n„o ‚ f cil imaginar o Dr.ÿ20Rodrigues, veterano membro do Grupo, um dos fundadores do grupo de Minas Gerais, eminente endocrinologista, e de mais idade do que o pr¢prio Dr.ÿ20Luiz Nazareno, respondendo prontamente ®MDRV¯"praesto sum"®MDNM¯ … ordem do Sr.ÿ20Jo„o Cl , e embarcando, sem demora, para Santiago do Chile, a fim de "converter" o pr¢prio filho. ®USN¯Posteriormente, conferi com o Dr. Rodrigues a veracidade do que o Dr. Luiz Nazareno me havia dito. A realidade era bem outra. Contou-me ele que de fato tinha aproveitado para ir a Santiago visitar seu filho, ap¢s um congresso m‚dico em Porto Alegre. Muito devoto de Santa Teresa dos Andes, tamb‚m visitou suas rel¡quias no Chile. ®USN¯No referido telefonema com o Dr.ÿ20Luiz Nazareno, fiz o poss¡vel por tranqiliz -lo. Depois falei tamb‚m com o Sr.ÿ20Jo„o Cl a fim de perguntar-lhe se tencionava ir ao aeroporto. A hip¢tese foi totalmente descartada por ele, dadas as pesadas cal£nias que o pr¢prio Dr. Luiz Nazareno divulgara contra sua pessoa e seu apostolado. ®USN¯Realmente n„o sei como n„o qualificar a conduta do Dr.ÿ20Luiz Nazareno de obses~siva. ®USN¯Outro fato sintom tico que dep”e a favor de um pensamento obsessivo-compulsivo do Dr.ÿ20Luiz Nazareno a respeito do Sr.ÿ20Jo„o Cl foi o ocorrido com os eremitas servidores de Jasna Gora. Passando por cima de todo tipo de conveniˆncias sociais, chamou um por um desses rapazes a fim de difamar o Sr. Jo„o Cl . O que motivou um verdadeiro pƒnico entre eles, fazendo com que v rios pedissem o seu desligamento da casa, por n„o estarem de acordo com as opini”es que o vice-presidente da TFP lhes quis impingir. ®USN¯Por outro lado, do grupo da Fran‡a, submetido ao Dr. Caio Vidigal, Sr. F. Ant£nez e Sr.ÿ20J.A. Ureta, v rios cooperadores foram exclu¡dos por serem "agentes", n„o se sabe bem de quem. Nunca se disse claramente quais os delitos que motivaram essas exclus”es. Tal foi o caso do Sr. Cast‚, do Sr. Valdir da Costa, do Sr. Vitor Domingues e de outros. ®USN¯O mesmo se deu nos Estados Unidos, onde at‚ hoje subsiste o clima de desconfian‡a, pois n„o se tem certeza de que todos sejam partid rios incondicionais da revolta. Aqui no Brasil situa‡”es an logas se d„o. ®USN¯Mais concretamente, o meu caso ‚ muito elucidativo. Sendo j Encarregado da Disciplina em Jasna Gora, prontifiquei-me a ajudar o Dr. Plinio Xavier nas atividades da TFP contra a Reforma Agr ria, numa ‚poca em que a opini„o interna n„o era muito favor vel a essa iniciativa. Que terei feito, n„o sei; n„o obstante, a £nica repercuss„o que tive da minha pobre mas honesta colabora‡„o foi o coment rio do Dr.ÿ20Plinio Xavier, que me chegou por terceiros: "O Sr. Ram¢n ‚ um agente do Sr.ÿ20Jo„o Cl . Deve haver algum jogo por tr s"! ®USN¯Tamb‚m o Sr. Jo„o Cl foi v¡tima inocente das v rias suspeitas infundadas e amea‡as dos mais velhos. Primeiramente, quando o Pe. Olavo deu a conhecer uma compila‡„o de coment rios elogiosos de nosso Fundador a respeito Sr. Jo„o Cl , o Dr. Luiz Nazareno, num dos telefonemas di rios com este £ltimo, advertiu-o de que, se n„o acabasse com a difus„o dessa apostila, ver-se-ia obrigado a divulgar os coment rios que nosso Fundador lhe teria feito na intimidade, sobre os supostos defeitos e lacunas do Sr.ÿ20Jo„o Cl . Coment rios, todavia, n„o gravados nem registrados, dos quais a £nica testemunha ‚ ele mesmo. ®USN¯O Sr. Jo„o Cl , ®MDRV¯pro bono pacis®MDNM¯ pediu ao Pe. Olavo que destru¡sse a apostila. Apesar dessa atitude, algum tempo depois, o Dr.ÿ20Luiz Nazareno come‡ou a espalhar cal£nias contra o Sr. Jo„o Cl . ®USN¯Pouco mais tarde, em um telefonema com o Dr. Plinio Xavier, o Sr.ÿ20Jo„o recebeu deste um aviso de que qui‡ fosse preciso cortar a transferˆncia de dinheiro da DAFN para os ˆremos S„o Bento e Praesto Sum. A aquisi‡„o de Jasna Gora e, por parte do Sr. Jo„o, o aluguel do ˆremo da Ressurrei‡„o, obrigava a entrar em regime de "vacas magras". Seria rompido assim um velho acordo selado entre o Dr. Caio e o Sr. Jo„o Cl , por uma raz„o sem muito fundamento, tanto mais que, nessa mesma ‚poca, sa¡ra da Auxilior uma quantia de dez mil reais para manter o grupo de Campos. Para este fim, n„o houve restri‡”es nem "vacas magras". ®USN¯Essa advertˆncia transformou-se em chantagem nos dias de minha "execu‡„o", como se viu anteriormente. Para poder fazer sentir o peso de seu poder, em um caso particular, os membros da Martim amea‡aram o destino de uma obra inteira, sem o menor escr£pulo. ®USN¯De desconfian‡a em desconfian‡a, decretaram minha sa¡da de Jasna Gora por ser "v¡tima" de uma suposta "influˆncia contr ria aos provectos", como se viu no fax do Dr.ÿ20Luiz Nazareno (Cfr. p. ®REPfax-ln#¯). E assim vai subindo a mar‚ montante das suspeitas e dos suspeitos, e a perspectiva de expuls„o deixa agora pendente uma espada de Dƒmocles sobre a cabe‡a de cada s¢cio, cooperador e correspondente, no Brasil e qui‡ no mundo. Basta que algu‚m se torne suspeito de ser "v¡tima" de uma "influˆncia contr ria aos provectos". ®USN¯Como vemos, algo … semelhan‡a de um "regime de terror" incruento instala-se, n„o pela for‡a das baionetas, mas pela for‡a do d¢lar... Ou seja, quem manipula o dinheiro tem o poder e sobre ele fundamenta a sua autoridade, o que o Sr. Dr.ÿ20Plinio nunca fez. Quem n„o alinhe com os ideais meio indefinidos dos mais velhos, com seus m‚todos e sua mentalidade, corre s‚rio risco de ser expulso ou relegado perpetuamente a uma "cam ldula restrita". Tudo isso para instalar que tipo de regime? ®USN¯Recorramos uma vez mais a S. Tom s para encontrar uma explica‡„o plaus¡vel para esta s‚rie de atitudes t„o contradit¢rias. ®USP¯O mau governante n„o s¢ oprime os s£ditos nas coisas corporais, como impede tamb‚m seu bem espiritual. Porque ao querer antes presidir do que ajudar, impede toda a vantagem dos s£ditos, por temer que a excelˆncia deles resulte em diminui‡„o de seu in¡quo dom¡nio. ®USP¯Da¡, que, para os maus governantes s„o mais suspeitos os bons do que os maus, e sempre temem a virtude alheia. ®USP¯Por conseguinte, procuram evitar que seus s£ditos, sendo virtuosos, adquiram um esp¡rito de magnanimidade e n„o tolerem seu injusto dom¡nio; ou que entre os s£ditos se estabele‡am la‡os de amizade; ou gozem da vantagem da paz m£tua; a fim de que, carecendo de confian‡a entre si, n„o possam conspirar contra o seu dom¡nio. ®USP¯Por isso semeiam disc¢rdias entre os s£ditos, ou alimentam as j existentes, e pro¡bem tudo aquilo que pertence … alian‡a dos homens, como matrim“nios e banquetes e demais coisas que engendram familiaridade e confian‡a m£tua. ®USP¯Tamb‚m procuram que seus s£ditos n„o se tornem ricos ou poderosos, porque julgando-os segundo a consciˆncia de sua pr¢pria mal¡cia, e sabendo que usam o poder e as riquezas para fazer o mal, temem que o poder e as riquezas dos s£ditos se voltem contra eles.(®FN1 ®MDRV¯De Regimine Principum®MDNM¯, S„o Tom s de Aquino, ®MDRV¯apud®MDNM¯, El R‚gimen Pol¡tico de Santo Tom s de Aquino, Pe.ÿ20Victorino Rodr¡guez, Fuerza Nueva-Editorial S.A., Madrid 1978, pp. 44 e 46.¯) ®USN¯Se o fruto da atua‡„o dos membros da Martim tem sido a divis„o interna, e portanto o caos, n„o poderia ser que entre eles imperasse uma perfeita ordem e coerˆncia. Pois a confus„o que produzem fora de si, n„o pode deixar de ser resultado de uma profunda desordem interna. Vejamos a seguir os reflexos disso em seu procedimento. ®USS¯O complexo e confuso regimento interno do senado da Martim. ®USN¯Um singular mist‚rio cerca o grupo da Martim. o modo de seus membros tomarem as decis”es, nas quais se pode jogar muitas vezes o destino de uma alma, ou at‚ a ru¡na de todas as TFPs. ®USN¯A m xima autoridade estatut ria da TFP brasileira ‚ o seu vice-presidente, com fun‡”es de presidente. Por‚m, como j se viu, ele deve submeter-se ao parecer dos outros membros da Martim, o que na realidade equivale a dizer que a m xima autoridade da TFP ‚ quem nesse restrito cen culo conseguir a maioria, que pode ser apenas de trˆs. Mas esse tipo de autoridade colegiada exercida por um pequeno grupo, sem forma institucional, n„o est prevista nos estatutos. Fica-se, ent„o, sem saber com precis„o se o que vale s„o os estatutos ou a "autoridade" do grupo da Martim. ®USN¯Tamb‚m entre os membros desse reduzido grupo, nem sempre ‚ claro quem toma as decis”es. ®USN¯Ora ‚ a maioria que predomina, ora ‚ aquele que sabe fazer neg¢cios, ora ‚ algu‚m do segundo escal„o que exerce influˆncia sobre o vice-presidente, ora ‚ outro que levanta oposi‡„o... Ante cada assunto o veredito final nasce de um misterioso e variegado processo, sempre em muta‡„o e tomando novo enfoque. ®USN¯No meu "julgamento" e "expuls„o", foi-me explicada a regra pela qual se rege internamente o ilustre senado da Martim. Segundo eles, sempre que um de seus membros discorda da maioria, deve submeter-se com humildade … opini„o dos outros, convicto de que uma "gra‡a" atuar , fazendo com que a decis„o tomada dˆ certo. Como exemplo, citaram eles um epis¢dio assaz ilustrativo: a compra de Jasna Gora. Analizemos de perto este epis¢dio, dif¡cil de acreditar. ®USN¯O Sr. Fernando Larrain e o Sr.ÿ20Francisco Tost conseguiram uma proposta vantajosa para adquirir definitivamente a propriedade. Depois de muitas conversas com o Dr. Luiz Nazareno e o Dr. Eduardo Brotero, estes acederam em dar seu apoio. ®USN¯As condi‡”es para a compra eram muito favor veis, porque os propriet rios precisavam de dinheiro para saldar suas d¡vidas. Estavam dispostos a qualquer neg¢cio, e o pre‡o proposto era razo vel. ®USN¯Alguns dias depois recebemos uma not¡cia desalentadora: o Cel. Poli n„o queria de nenhum modo que se efetivasse a compra. Qual a raz„o? ®USN¯O pr¢prio Cel. Poli nos disse pessoalmente que ele se opunha de modo radical … compra de Jasna Gora pela TFP. Oposi‡„o essa que ele levaria at‚ suas £ltimas conseqˆncias, contra a opini„o dos da Martim. Alegava a incompetˆncia deles por serem membros de fam¡lias muito decadentes de S„o Paulo. V rias vezes o Sr. Dr. Plinio o tinha advertido de que, se as finan‡as da TFP ficassem nas m„os deles, levariam tudo … ru¡na, do mesmo modo que dilapidaram seus patrim“nios particulares. ®USN¯E passou a fazer oposi‡„o ao neg¢cio, tanto quanto podia, deixando o Dr. Luiz Nazareno muito impaciente. ®USN¯Em determinado momento, os mais velhos resolveram reunir-se com o Cel. Poli e propuseram seriamente a compra da casa. Houve vota‡„o e a opini„o do Cel. Poli foi derrotada, fato que quis deixar registrado, pelo seu voto de oposi‡„o. ®USN¯A partir desse momento, o Dr. Plinio Xavier quis assumir as negocia‡”es, at‚ ent„o feitas pelos Srs. Fernando Larrain e Francisco Tost. Tudo come‡ou a se complicar. ®USN¯Embora a diretoria da DAFN tivesse autorizado a compra da casa, o neg¢cio n„o sa¡a. O pior ‚ que os Srs. Fernando Larrain e Francisco Tost foram proibidos de participar das tratativas. ®USN¯A situa‡„o chegou ao paroxismo quando ficou claro, para todo mundo em Jasna Gora, que o Dr.ÿ20Plinio Xavier estava nos burlando, com a cumplicidade do Cel. Poli. ®USN¯No dia 3 de junho p.p., o Dr.ÿ20Plinio Xavier me disse que nessa tarde iriam firmar a escritura, e que o neg¢cio j estava verbalmente fechado. Perguntei se era o caso de fazer uma exposi‡„o do Sant¡ssimo Sacramento, na hora da ida ao cart¢rio, para suplicar gra‡as especiais por meio Nossa Senhora. Com o que ele concordou. ®USN¯O Sant¡ssimo foi exposto e, … tarde, enquanto todos rezavam insistentemente, fui perguntar ao Dr.ÿ20Plinio Xavier: ®USN¯Ä Dr. Plinio, como foi o neg¢cio? ®USN¯Ä Ah... sabe que o advogado n„o p“de ir? ®USN¯Ä Por quˆ? ®USN¯Ä Porque morreu o pai dele, e teve de ir ao enterro. ®USN¯Ä Mas, Dr. Plinio Xavier... ®USN¯Pouco mais tarde, viemos a saber, pelo Dr.ÿ20Eduardo Brotero, que isso n„o correspondia … verdade, pois nem sequer havia sido convocada a reuni„o... ®USN¯Nessa mesma data, … noite, o Dr. Plinio Xavier, me disse: ®USN¯Ä Olha aqui, Sr. Ram¢n, acabou! A compra est imposs¡vel, eles est„o numa situa‡„o intolerante que nos torna imposs¡vel o neg¢cio. Mas n„o se preocupe, mais para frente os pre‡os v„o cair mais, e poderemos fazer uma oferta melhor. Essas coisas s„o assim, n„o se preocupe; estou acostumado com isso. ®USN¯N„o ser dif¡cil imaginar a afli‡„o que nos tomou, vendo se perder oportunidade t„o boa. ®USN¯Algum tempo depois, os propriet rios nos ligaram, dizendo: ®USN¯Ä O que est acontecendo? Queremos fechar o neg¢cio. ®USN¯Pode-se calcular a nossa crescente perplexidade diante de fatos t„o clamorosamente contradit¢rios. ®USN¯Finalmente, ap¢s muita insistˆncia dos camaldulenses, nessa mesma noite, o Dr.ÿ20Luiz Nazareno decidiu procurar o Dr.ÿ20Plinio Xavier no 4§ andar. ®USN¯Durante a conversa, decidiram recorrer ao Dr. Caio Vidigal, o qual, vendo tratar-se de um bom neg¢cio, deu apoio … compra e fez com que se acatasse a decis„o da maioria do Conselho Nacional. ®USN¯Logo depois da assinatura da escritura, telefonei ao Dr.ÿ20Plinio Xavier para o felicitar pela compra e agradecer. Qual n„o foi minha surpresa quando comecei a ouvir a deblatera‡„o que, em altos brados, ele passou a fazer. Disse n„o aceitar o que havia acontecido; que tinha uma reclama‡„o a fazer contra mim: n„o aceitava uma revolu‡„o como a feita por n¢s e outras coisas mais. ®USN¯Diante da flagrante contradi‡„o Ä pois, se revolu‡„o houvera, teria sido a dele e do Cel. Poli, opondo-se … maioria do Conselho Nacional Ä terminei por responder no mesmo tom de voz. Disse que n¢s est vamos trabalhando pelo interesse da Causa, e n„o tinha prop¢sito o que fizeram conosco: "Pe‡o desculpas", disse-lhe eu, "mas toda a impress„o que nos deu ‚ de que o senhor estava sabotando a compra da propriedade". ®USN¯O Dr.ÿ20Plinio Xavier n„o mais nos perdoou. Da¡ vem a acusa‡„o, a £nica ali s, contra o Sr. Fernando Larrain, no seu processo de "camalduliza‡„o restrita". Segundo o nosso "juiz", o Sr. Fernando Larrain promovera uma Revolu‡„o Francesa para a compra da casa. Esquecia ele, por‚m, que a "insubordina‡„o" n„o partira do "povo", mas sim dos membros do "diret¢rio". ®USN¯Com efeito, durante todas as longas tratativas para a compra de Jasna Gora, contamos com o invari vel apoio do Dr.ÿ20Eduardo Brotero, do Dr.ÿ20Caio Vidigal, e, logicamente, do Dr. Luiz Nazareno, pessoalmente interessado na compra da Sede onde reside. Tamb‚m o Dr. Celso Vidigal, membro da DAFN, sempre votou a favor da compra. Esta diferen‡a de opini„o do Dr. Plinio Xavier com os membros da Martim, que desejavam a aquisi‡„o dessa hist¢rica casa, n„o se sabe por que passes de prestidigita‡„o sof¡stica se transformou para o primeiro num ato de contesta‡„o de Jasna Gora aos "provectos". ®USN¯Esse foi o £nico fato que at‚ agora conseguiram levantar para demonstrar o "esp¡rito contestat rio" desse bom camaldulense... ®USN¯Assim termina a hist¢ria desta compra e come‡a para n¢s a configurar-se o quadro do singular modo de consenso entre os membros da Martim. ®USN¯Fica pois levantado mais um problema ao qual a diretoria estatut ria da TFP brasileira dever dar solu‡„o: quando um dos membros da Martim n„o acata a decis„o da maioria, a quem se deve obedecer? E se forem dois os discordantes? Em caso de n„o estar presente um, e haver empate, a TFP deve ficar paralisada? ®USN¯J conhecemos pela hist¢ria o resultado dos governos colegiados. Quando muitos mandam, f cil ‚ que surjam desentendimentos; e quando o governo n„o est unido, no povo nasce a disc¢rdia. S„o Tom s com sua clareza e l¢gica tem uma palavra a nos dizer a este respeito. A seguir um trecho do Doutor Ang‚lico, extra¡do do livro do Sr. Dr. Plinio, "Nobreza e Elites tradicionais an logas..." ®USP¯Quanto mais um regime for eficiente para para conservar a unidade da paz, tanto mais £til ser . [...] manifesto que mais pode produzir a unidade aquilo que de si ‚ uno, do que o que ‚ m£ltiplo. [...] pois, mais £til o governo de um que o de muitos. ®USP¯Al‚m disso ‚ tamb‚m evidente que se muitos dissentirem entre si, de nenhum modo podem manter a sociedade. Requer-se, pois, em muitos, uma certa uni„o, a fim de poderem, de algum modo governar: porquanto muitos n„o podem conduzir uma nave para determinado ponto, a n„o ser que de algum modo se estabele‡a uma conjun‡„o entre eles. ®USP¯Por‚m, diz-se que muitos est„o unidos na medida em que se aproximam da unidade. ®USP¯Portanto, melhor governa um s¢ do que muitos, os quais, por proximidade se tornam um. [...] ®USP¯Isto tamb‚m a experiˆncia o evidencia. Porque as prov¡ncias ou cidades que n„o s„o governadas por um s¢ sofrem dissens”es e flutuam sem paz. ®USP¯[...] "Numerosos pastores destru¡ram a minha vinha" (Jer. 12,10). ®USP¯[...] Da¡ que o Senhor prometa pelos profetas ao seu povo, como grande mercˆ, p“r-lhe … frente um s¢ chefe.(®FN1 ®MDRV¯De Regimine Principum®MDNM¯, S„o Tom s de Aquino, ®MDRV¯apud®MDNM¯ Nobreza e Elites tradicionais an logas, Plinio Corrˆa de Oliveira, p. 38.¯) ®USN¯Ao perigo inerente … forma colegiada de governo, no caso da nova diretoria, somou-se a tendˆncia ao fechamento sobre si, n„o procurando o conselho dos membros da TFP mais experientes. Vimos, no caso do abaixo-assinado promovido pelo Dr. Pedro Paulo de Figueiredo, como qualquer sugest„o desagrad vel aos membros da Martim ‚ recusada por "igualit ria" e "democr tica". Se a isto somarmos o pouco apre‡o pelo bem comum, e o af„ de recuperar influˆncia que o tempo lhes tinha levado, facilmente se chega … conclus„o de estarmos lidando com algo … semelhan‡a de uma oligarquia. ®USN¯A confirm -lo temos um fato recente muito indicativo do esp¡rito e modo de proceder dos membros da Martim. ®USS¯O simp¢sio de Monte Verde: uma restrita assembl‚ia sigilosa onde s„o tra‡adas diretrizes para a TFP ®USN¯O surpreendente simp¢sio que antecedeu o 3 de outubro deste ano, veio oficializar a divis„o dentro da TFP, inaugurando um sistema de governo no qual os que pretendem assumir a dire‡„o absoluta da nossa "fam¡lia de almas" tra‡am normas acobertadas por estrito sigilo, sem levar em considera‡„o, nem ouvir pr‚via ou posteriormente, outros a n„o ser seus "conselheiros" especiais. ®USN¯Querer impor normas que contrariam as consciˆncias e n„o levam em conta as particularidades de cada alma Ä como a minha expuls„o da TFP e a reclus„o for‡ada do Sr. Fernando Larrain Ä ‚ a f¢rmula certa para destruir a obra que, com tanto esfor‡o, cuidado e solicitude paterna, construiu o Sr. Dr. Plinio. ®USN¯Entre outras raz”es ‚ f cil ver um dos inconvenientes desse sistema. N„o h como evitar que no Grupo se acenda uma desconfian‡a generalizada em rela‡„o … diretoria estatut ria. Por que tanto segredo? Que neg¢cios escusos est„o sendo urdidos? Quais as suas inten‡”es £ltimas? Como confiar em pessoas que se recusam a dar qualquer explica‡„o razo vel sobre o fundamento de suas atitudes? Quem tanto se esconde ‚ porque algo teme... Ser que a diretoria estatut ria da TFP n„o confia no Grupo? Ent„o, o que nos pode levar a confiar nela? A lei do relacionamento humano ‚ a reciprocidade. ®USN¯O modo como me foi dado conhecimento da partida do Dr.ÿ20Luiz Nazareno para o simp¢sio de Monte Verde ‚ caracter¡stico do secretismo que rodeia as reuni”es dos membros da Martim. ®USN¯Com efeito, sendo eu, naquela altura, o segundo na hierarquia de Jasna Gora, era indispens vel que o Dr. Luiz Nazareno, ao partir para o simp¢sio em Minas Gerais, me comunicasse que se ausentaria da casa. Pelo contr rio, saiu sem me avisar e s¢ … noite recebi um bilhete do expediente com uma comunica‡„o do Dr. S‚rgio que dizia: ®USL¯Dr.ÿ20S‚rgio ®USL¯P/ Sr. Ram¢n ®USL¯Avisar q/ Dr. LN foi p/ Interior. ®USL¯Obs. Dr. S‚rgio n„o me disse o local e nem telefone em q/ est Dr. LN. ®USL¯CAF. ®USL¯3¦ f. ®USN¯A divis„o ‚ clara. De um lado, uma diretoria auto-nomeada que governa no v cuo e imp”e coercitivamente suas determina‡”es. De outro lado est o organismo vivo da TFP que, ao longo destes dois anos, tentou heroicamente resistir ao v¡rus da desagrega‡„o que os membros da Martim lhe v„o inoculando. Os m‚dicos sabem que a febre, a maior parte das vezes, ‚ uma rea‡„o do organismo …s infec‡”es. ineg vel que a TFP est com febre, e o meu caso, bem como o do Sr. Fernando Larrain, talvez tenha provocado o primeiro grande surto desta crise. N„o se queixem da febre aqueles que a acham inc“moda; queixem-se sim do v¡rus que a provoca. Conseguir a TFP vencer esse v¡rus desagregador que a tenta destruir? O futuro dir . O que ‚ certo ‚ que o Sr. Dr. Plinio, da eternidade, n„o deixar de assistir a obra que tanto sangue lhe custou. ®USN¯Uma pergunta se imp”e a prop¢sito da participa‡„o dos Srs. F. Ant£nez e M.ÿ20Na~varro, auxiliares especiais dos mais velhos, nesse simp¢sio. Qual o seu papel nessa seletaÿ20reuni„o, uma vez que eles ocupam cargos em TFPs do Exterior, sem nenhuma fun‡„o diretiva na TFP brasileira? Se a presen‡a deles dizia respeito a assuntos deÿ20interesse de TFPs do Exterior, por que n„o foram convidados os respectivos encar~regados? ®USN¯De fontes diversas chegaram-me repercuss”es do sigiloso simp¢sio. O Dr. Caio Vidigal, num estado de ƒnimo assaz acalorado, fez algumas afirma‡”es para quem quis ouvir, como: "O Sr. Jo„o Cl n„o serve para chefe da TFP, ele n„o tem as qualidades requeridas, porque n„o ‚ de boa fam¡lia, ‚ um pr‚-qu‚-t‚!" Podemos medir por esta afirma‡„o a pouca considera‡„o dos membros do Conselho Nacional pelas autoridades que o Sr. Dr.ÿ20Plinio deixou institu¡das no Grupo. Mas tamb‚m o verdadeiro prurido de sucess„o que os tomou. Constantemente os membros da Martim deixam transparecer o receio de que algu‚m lhes "roube" o t¡tulo de sucessor que tanto almejam. Preocupa‡„o que, de si, indica n„o terem qualifica‡„o para dirigir o Grupo. ®USN¯Poucos dias depois, o Sr. J.A. Ureta Ä o "ide¢logo" dos mais velhos Ä fez uma reuni„o de quatro horas na Fran‡a, com v rias pessoas presentes, na qual exp“s a seguinte doutrina: a TFP baseia-se num princ¡pio ®MDRV¯maior®MDNM¯ Ä a autoridade. Autoridade que, por sua vez, recai sobre os "provectos" pelo seu tempo de Grupo, seu ®MDRV¯thau®MDNM¯ e sua aristocracia. Por outro lado, para garantir este princ¡pio de autoridade, tudo ‚ l¡cito. Este singular discurso n„o deixa de ter semelhan‡as com as filosofias dos regimes totalit rios, incluindo o "nazista". A boca fala da abundƒncia do cora‡„o. Estar em gesta‡„o um novo ®MDRV¯"Fhrer"®MDNM¯? ®USN¯Afirmou tamb‚m o mesmo Sr.ÿ20J.A. Ureta que o meu caso constituiu um "motim" contra a autoridade e que, se eu, durante as discuss”es, tivesse afirmado Ä o que absolutamente n„o corresponderia … realidade, ‚ preciso assinalar Ä ter sido por ordem do Sr. Jo„o que n„o queria sair imediatamente de Jasna Gora, n„o me teriam "expulsado" Ä pois estaria obedecendo a ordens de uma autoridade. Mas teriam expulsado o Sr.ÿ20Jo„o Cl , medida que ‚, segundo reconheceu explicitamente, o fim £ltimo dos desmandos dos mais velhos... ®USN¯O que fizeram estes daquela declara‡„o no hospital Oswaldo Cruz, de que seriam "um com o Sr.ÿ20Jo„o"?... (ver p. ®REPum-jc#¯.) ®USN¯O Sr. J.A. Ureta disse mais: que os membros da Martim consideraram grave erro a precipita‡„o do Sr. M. Navarro, ao fazer explodir o caso dos EUA, porque, se n„o fosse isso, o Sr. Jo„o teria cometido imprudˆncias que tornariam mais f cil expuls -lo do Grupo poucos meses depois. ®USN¯Durante essa reuni„o, um dos presentes lembrou ao Sr. J.A. Ureta uma orienta‡„o que este £ltimo recebera do Sr.ÿ20Dr. Plinio, quando se mudava para a Fran‡a, e que ele mesmo lhes contara: no apostolado, seguir as instru‡”es do Sr. Jo„o. O Sr. J.A. Ureta, cuja mem¢ria parece ser seletiva, respondeu n„o se lembrar mais disso. Contradizendo-o, outras pessoas testemunharam que fora ele mesmo quem lhes contara isto. ®USN¯N„o constituiria novidade que nosso Pai e Fundador lhe tivesse dito isto, pois o fez com numerosos outros encarregados de apostolado. ®USN¯Soube tamb‚m que nesse sigiloso simp¢sio foi decidido depor sumariamente outros encarregados de setores da TFP, usando-se dos mesmos m‚todos empregados com o Sr.ÿ20Fernando Larrain e comigo, a fim de "p“r a casa em ordem" o mais rapidamente poss¡vel. Segundo me contou o pr¢prio Dr.ÿ20Luiz Nazareno, o pr¢ximo da lista dos v rios "remanejamentos" previstos seria o Sr. Amaury, Encarregado da Disciplina do õremo de Nossa Senhora da Divina Providˆncia. ®USN¯Certamente a ordem de precedˆncia da "lista negra" ser alterada, uma vez que o plano foi descoberto... ®USN¯O governo paternal do Sr.ÿ20Dr. Plinio foi substitu¡do por uma ditadura. Em poucosÿ20meses, na TFP, deu-se uma surpreendente virada, que resume e reflete o longo processo de desagrega‡„o da monarquia orgƒnica da Cristandade Medieval, descrito pelo Sr. Dr. Plinio em seu livro "Nobreza e Elites tradicionais an logas": ®USP¯O resultado harm“nico assim alcan‡ado na sociedade feudal come‡ou a desfazer-se com a dissemina‡„o dos princ¡pios dos legistas e ainda em conseqˆncia de outros fatores. A partir disto, e at‚ … Revolu‡„o de 1789, em toda a Europa o poder real foi caminhando no sentido de absorver cada vez mais as antigas autonomias, e de se tornar sempre mais centralizador. [...] ®USP¯Era a ¡ndole da realeza absoluta que, em quase todas as monarquias europ‚ias, foi enfeixando nas m„os do rei (o qual, por sua vez, se identificava cada vez mais com o Estado: ®MDRV¯"L'tat, c'est moi"®MDNM¯ [...]) a plenitude dos poderes, outrora difundidos entre os corpos intermedi rios, como j se viu.[...] ®USP¯O arqu‚tipo aparatoso e terr¡vel da monarquia burocr tica, que ®MDBO¯nada mais tinha de paterno®MDNM¯, foi o Estado, todo ele militar, ®MDBO¯financista e administrativo®MDNM¯, de Bonaparte.(®FN1 Plinio Corrˆa de Oliveira, ®MDRV¯Nobreza e Elites Tradicionais An logas®MDNM¯, pp. 120, 121.¯) ®USN¯N„o ser despropositado conjecturar que o governo colegiado dos membros da Martim, assessorado por pessoas cujo anseio de mando ‚ not¢rio, acabe, ap¢s algumas vicissitudes, por cair definitivamente nas m„os de um s¢ e degenere num sistema ainda mais desp¢tico do que o atual. ®USN¯ o que nos ensina o grande S„o Tom s: ®USP¯N„o ‚ menos freqente que degenere em tirania o regime de muitos do que o regime de um s¢, mas sim o contr rio. Pois uma vez que surge a dissens„o no governo de muitos, ocorre com freqˆncia que um se imponha aos demais e usurpe para si o poder total sobre o povo, como pode comprovar-se no curso da hist¢ria.(®FN1 ®MDRV¯De Regimine Principum®MDNM¯, S„o Tom s de Aquino, ®MDRV¯apud®MDNM¯, El R‚gimen Pol¡tico de Santo Tom s de Aquino, Pe. Victorino Rodr¡guez, Fuerza Nueva-Editorial S.A., Madrid 1978, p. 58.¯) ®USN¯Estes acontecimentos que tanto nos surpreendem j os previa o Sr. Dr.ÿ20Plinio com muita clareza. Profundo conhecedor da psicologia daqueles que o rodeavam, via bem qual o rumo de sua vida espiritual e a que extremos chegariam se n„o correspondessem inteiramente … voca‡„o. Hoje, ao ler textos de reuni”es antigas do Sr. Dr. Plinio ficamos por vezes espantados com certas descri‡”es, de tal modo elas se aplicam ao presente. ®USS¯Um coment rio antigo feito para os dias de hoje ®USN¯Um trecho de um Ch na Sede do Reino de Maria de 15/11/90, no qual o Fundador manifesta suas preocupa‡”es, vem muito a prop¢sito: ®USR¯(Sr.ÿ20JAR: O Sr.ÿ20disse uma vez que para saber da proximidade da "Bagarre" olh ssemos para os olhos do capit„o. .... O Sr. n„o podia dizer a que alturas estamos da "Bagarre"?) ®USP¯Eu recomendei que olhasse para os olhos, eu n„o recomendei que perguntasse... ®USP¯Eu olho …s vezes para fora e …s vezes para dentro, e olhando para dentro, no caso concreto, o que me parece ver ‚ uma situa‡„o interna singular pela qual eu vejo uma Ä eu noto, n„o ‚ que eu vejo no ar, eu noto Ä ®MDBO¯eu vejo um como que acesso®MDNM¯ (vamos exprimir assim) ®MDBO¯de auto-suficiˆncia muito generalizado dentro do grupo®MDNM¯, pelo qual A, B, C, M, K, W, todos ®MDBO¯se julgam®MDNM¯ Ä n„o quero dizer todos dentro do Grupo, toda uma esp‚cie assim de ®MDBO¯pequenas notabi~li~dades, ao menos notabilidades aos seus pr¢prios olhos®MDNM¯ Ä mani~fes~tam a tendˆncia … auto-sufi~ciˆncia e ao julgamento por si mes~mos que implica n„o propriamente, n„o ‚ o mais grave que implique num ju¡zo muito favor vel de si mesmo, claro que implica, ®MDBO¯mas im~plica numa esp‚cie de vontade de se subtrair aos nexos afetuosos, cheios de respeito e de dignidade com que eu procuro tratar essas notabilidades. Isto sim ‚ a coisa perigosa. Porque isso a¡ tem o sentido de uma sa¡da da casa paterna, e eu n„o posso deixar, como pai zeloso, de me manifestar apreensivo com isso. ®USP¯Agora, eu ®MDBO¯toda a vida achei que nas v‚speras da ®MDBR¯Bagarre®MDNM¯, mas v‚speras num sentido muito amplo da palavra, quer dizer, no per¡odo, na era que precedesse a ®MDRV¯Bagarre®MDBO¯ haveria coisas assim®MDNM¯. ®USP¯Agora, tomando a coisa mais a fundo ‚ o seguinte. o modo de ver os nossos problemas pelo qual a pessoa vˆ quase que os problemas nos aspectos mecƒnicos, nos aspectos econ“micos, nos aspectos, por assim dizer, policiais, nesse sentido de reprimir isso, castigar aquilo, etc., etc., e n„o vˆ a sublimidade de certas solu‡”es, nem o acerto a longo prazo de certas coisas, em que a pessoa demora para agir, mas quando age, age de um modo que n„o deixa machucadura, n„o deixa cicatriz nem nada. Age e age adequadamente. E n¢s temos uma por‡„o de gente que tem uma por‡„o de receitas urgent¡ssimas para me aconselhar. Naturalmente essas receitas urgent¡ssimas dariam numa borradela. Em geral, por exemplo, ®MDBO¯quando uma pessoa tem muita pressa de punir n„o acreditem que seja o amor de Deus que esteja levando a isso; mas ‚ uma implicƒncia, um desejo de exercer autoridade e por a¡ esmagar, ‚ uma porcaria dessas. E isso me preocupa muito. ®USP¯O resultado dessa preocupa‡„o ‚ tornar mais pesado o fardo. natural. Mas ®MDBO¯quando uma pessoa entra nesse estado de esp¡rito o [meu] fardo bem pouco incomoda.®MDNM¯ Pode pesar nos meus ombros que a resposta ‚ a que deu o Carlos Ant£nez quando uma pessoa disse a ele: "Mas vocˆ n„o se preocupa com a contrariedade que d a Dr. Plinio?" ®USP¯Ä Eu n„o posso pautar minha vida pela vida de um velho. ®USP¯ o ponto terminal disso. Isso ‚ a minha preocupa‡„o, mas ‚ um sinal de alerta de ®MDRV¯Bagarre®MDNM¯ tamb‚m. De maneira que ®MDBO¯essas pequenas notabilidades pensam fazer de dentro da TFP uma coisa agrad vel para si mesmas, em que eles mandam e se sobressaem®MDNM¯, etc., etc. ®MDBO¯Fazendo daqui um ®MDBR¯Ersatz®MDBO¯ do que eles n„o tˆm fora. Mas eles se enganam, porque quando eles esperarem o ®MDBR¯Ersatz®MDBO¯ fora, o que eles tiverem realizado lhes cair em cima da cabe‡a. E se eles fabricarem para si um [®MDBR¯Ersatz®MDBO¯] aqui dentro, quando eles sentarem na cadeira o teto lhes cai tamb‚m em cima da cabe‡a®MDNM¯. ®USR¯(Sr. CM: O que ‚ que ‚ "Ersatz"?) ®USP¯Substitui‡„o. ®MDRV¯Ersatz®MDNM¯ em alem„o ‚ substituir. ®MDRV¯Ersatz®MDNM¯ ‚ um substitutivo. ®USR¯(Sr. Feri: N„o me ficou clara a liga‡„o entre a auto-suficiˆncia e a proximidade da "Bagarre".) ®USP¯ que eu tamb‚m n„o sei bem. Vocˆ tem raz„o de fazer sua pergunta. Ela ‚ muito razo vel, porque eu n„o sei bem. Mas desde todo o sempre, quando eu refleti na ®MDRV¯Bagarre®MDNM¯, me pareceu que esse seria um sinal da ®MDRV¯Bagarre®MDNM¯. A raz„o razo vel?... Se poderia dizer: ‚ um castigo... Est bem, mas isso poderia ser mil outras coisas tamb‚m. Eu tamb‚m n„o sei bem, mas sempre me pareceu isso. ®USR¯(Sr. Feri: No fundo o Grupo afastar-se mais do senhor ‚ um sinal de que a "Bagarre" est mais pr¢xima, internamente.) ®USP¯N„o. Isso ‚ generalizado demais para ser verdadeiro. ®USP¯ o seguinte: ®MDBO¯certo tipo de afastamento, extremamente perigoso e que pode p“r em risco o Grupo, isto ‚ o sinal®MDNM¯. Porque h afastamentos que quase s„o dentro da nossa pobre rotina, mas isso n„o ‚ nossa pobre rotina. ®USR¯(Sr. Feri: Mas isso seria generalizado tamb‚m?) ®USP¯N„o. S„o casos cujo car ter agudo e cuja freqˆncia se aumentaram de algum modo. O que ‚ rar¡ssimo, quase nunca sucede. ®USP¯Est certo, meu filho? ®USP¯Ave Maria... ®USN¯Essa ®MDRV¯"vontade de se subtrair aos nexos afetuosos"®MDNM¯ do Fundador, que tem o ®MDRV¯"sentido de uma sa¡da da casa paterna"®MDNM¯, atitude de alguns membros do Grupo que tanto preocupava o Sr. Dr. Plinio, equivale na realidade a uma rejei‡„o do esp¡rito dele. O que presenciamos na atualidade ‚ a decorrˆncia desse estado de esp¡rito que agora se traduz em atos. ®USN¯ frequente, ap¢s a morte de um Fundador, haver dissens”es nas ordens religiosas, cuja causa real, mais do que um problema de ambi‡„o, ‚ a fidelidade ao esp¡rito do Fundador. ®USN¯A bibliografia sobre o assunto ‚ vasta. ®USN¯Bem sabemos n¢s que a fam¡lia de almas da TFP n„o ‚ uma ordem religiosa, mas tem muitas analogias …s quais se podem aplicar as mesmas regras. ®USN¯De uma tese de doutoramento na Pontif¡cia Universidade Gregoriana, do Pe. Ildefonso Moriones, carmelita teresiano, e professor de Hist¢ria da Ordem no ®MDRV¯Teresianum®MDNM¯ de Roma, extra¡mos alguns trechos que nos poder„o ajudar a compreender melhor os tristes acontecimentos internos que vivemos. ®USN¯Defende ele, baseado em s¢lidos estudos hist¢ricos, que ap¢s a morte de Sta. Teresa houve uma luta na Ordem, entre os que queriam seguir o esp¡rito da Fundadora, e os que queriam voltar ao "rigor" primitivo, antes da reforma teresiana. ®USN¯Com a precis„o pr¢pria de um estudioso s‚rio descreve ele as caracter¡sticas dos dois grupos de pessoas, e as situa‡”es a que d„o origem. ®USP¯Das vicissitudes hist¢ricas sofridas pelo carisma teresiano deduzem-se as seguintes indica‡”es £teis para uma investiga‡„o acerca do carisma de qualquer outro fundador. [...] ®USP¯II Ä Na transmiss„o e propaga‡„o do carisma teresiano encontramos as seguintes etapas, que se podem acompanhar, aplicando-as como hip¢tese de trabalho e, com as devidas cautelas, na investiga‡„o de casos an logos. ®USP¯(Designaremos como primeiro grupo os que vˆem na Madre Teresa o dedo de Deus e a reconhecem e seguem como fundadora tomando-a como modelo). [...] ®USP¯®MDBO¯Ä Primeira etapa®MDNM¯ ®USP¯No grupo dos primeiros seguidores da Madre Teresa, ao lado dos que a reconheciam como fundadora e assimilavam o conte£do de seu carisma, encontramos pessoas que n„o a compreendiam plenamente ou que tinham um ideal diferente da vida religiosa. ®USP¯Procedimento: ®USP¯* Primeiro grupo: ®MDRV¯realismo®MDNM¯, reconhecem que uns compreendiam o ideal teresiano e outros n„o o compreendem t„o bem (nem todos podem ser perfeitos de um s¢ golpe), e com pluralismo, deixam que outros sirvam ao Senhor a seu modo; mas ao mesmo tempo defendem a pr¢pria obra e organizam as for‡as de que disp”em para lev -la avante. Oferecem a outros a oportunidade de se revezarem no governo. ®USP¯* Segundo grupo: fazem o poss¡vel para conseguir o governo querendo dirigir os outros segundo seus pr¢prios crit‚rios. Murmuravam do m‚todo de governo e de alguns aspectos da vida do primeiro grupo. ®USP¯®MDBO¯Ä Segunda etapa®MDNM¯ ®USP¯O segundo grupo sobe ao poder. ®USP¯Procedimento: ®USP¯* O novo superior ‚ intransigente, inimigo de novidades, persegue o primeiro grupo, suprime inova‡”es introduzidas pela Fundadora e reduz todos … £nica f¢rmula segura de perfei‡„o, a "antiga". Uma vez no poder evitam que os demais se revezem no governo. ®USP¯* Primeiro grupo: dentro dos limites da obediˆncia, com humildade e caridade, defendem sua posi‡„o como heran‡a recebida da madre Fundadora, que por sua vez, segundo eles, a havia recebido de Deus. Recorrem ao Papa e o Papa aprova seu estilo de vida. ®USP¯®MDBO¯Ä Terceira etapa®MDNM¯ ®USP¯Per¡odo de discuss„o ("guerra entre bons", "luta de esp¡ritos"). O superior n„o aceita a aprova‡„o de Roma obtida sem seu consentimento, considerando-a inv lida e fruto de desobediˆncia. ®USP¯* Primeiro grupo: respeitam a verdade, respeitam as pessoas de seus opositores, seguem os ditames da caridade. ®USP¯* Segundo grupo: falta de sinceridade, dizem coisas que objetivamente seriam mentiras, julgam negativamente os demais, faltando … caridade. ®USP¯Conseqˆncias: exacerba‡„o dos ƒnimos, perda da paz, impossibilidade de chegar a um acordo sereno (em parte tamb‚m pela incompatibilidade do esp¡rito intransigente e legalista contra o esp¡rito carism tico). ®USP¯®MDBO¯Ä Quarta etapa®MDNM¯ ®USP¯A lei do mais forte se imp”e tamb‚m em Roma. O primeiro grupo ‚ vencido e a paz se restabelece …s suas custas. ®USP¯Conseqˆncias: a bonan‡a ap¢s a tempestade ‚ apenas aparente e superficial; permanece profundo mal-estar. ®USP¯* A s¡ntese resultante da discuss„o traz acento muito marcado dos vencedores e se reflete na legisla‡„o, na forma‡„o e na historiografia. ®USP¯* O primeiro grupo se reduz, por assim dizer, … "Igreja do silˆncio". [...] ®USP¯®MDBO¯Ä Quinta etapa®MDNM¯ ®USP¯Mentalidade resultante dessa evolu‡„o hist¢rica: Madre Teresa, cujo ideal foi repelido num primeiro momento, alcan‡ou demasiada celebridade, foi canonizada, tornou-se indiscut¡vel; aceitam-na finalmente, mas adaptando-a e atribuindo-lhe aqueles elementos que lhe faltavam para ser conforme aos vencedores. Atribui-se plenamente a Madre Teresa o resultado "reformado" de seu carisma inicial. ®USP¯Dessa evolu‡„o hist¢rica nascem duas interroga‡”es de grande transcendˆncia, …s quais nem sempre ser poss¡vel responder adequadamente nem ainda depois de investiga‡„o cuidadosa; ®USP¯1. At‚ que ponto essa "mentalidade" atuou na transmiss„o do carisma teresiano, impedindo nas gera‡”es sucessivas o contacto direto e pessoal com a madre Fundadora? ®USN¯T„o clara e expressiva ‚ esta curta descri‡„o, bem como as analogias com nossa situa‡„o interna, que nos dispensamos de a comentar.